Outra vez a descer...
Há dois dias que ando assim a puxar para a mó de baixo.
Eu explico (ou pelo menos vou tentar...):
Mudei de casa no dia 22 de Dezembro, mas a outra casa ainda tinha práticamente 1/4 do meu espólio - aquela parte que, se tivessemos juízo, se não fez falta durante 5 meses, também não vai fazer falta agora, por isso, ZUT, sexta repartição... mas não, vai de escolher, escolher o já escolhido, e alambar com a tralha cá para cima. Ou seja, tenho a casa "um bocadinho cheia", e faz-me cá um bem aos miolos que vai lá vai...
Ou seja, na passada semana o marido só foi ao trabalho um dia, e os outros quatro foi casa de cima-casa de baixo, casa de cima... 'tão a ver o esquema. Cheguei a Sábado esgotada de tanto stress, 2 quilos mais gorda - a ansiedade fez com que só pensasse em comida - e o pior é que o mau hábito prevaleçe... e no domingo, quando voltámos com o Tomás da prova de natação, quebrei. Até hoje.
E depois, não vou enganar ninguém, isto de não estar a trabalhar 'tá-m'a dar cabo dos nervos. Porra, no meio desta crise toda, com a inflação as-sus-ta-do-ra (eu sei, porque, filha de merceeiro, decoro os preços quase sem querer, e detecto a mínima alteração - e ultimamente não tem sido assim tão mínima, e é em tudo), bolas, e eu estava a sentir que contribuía...
Sinceramente, soubera eu o que sei hoje, tinha-me deixado ficar sossegadinha em casa, que quem não sabe o que perde...
E não, ainda não sei o que provocou a coisa. E cá para nós, "je m'en fous".
Mas pois, ando assim chôcha, naquelas alturas em que a cama é a melhor amiga, e os comprimidos um salva-vidas.
Não é bonito.
Mas passa.
É só deixar chegar ao fundo...
Fátima