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Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Sab | 18.10.08

Atenção, atenção!

Fátima Bento

Este post é especialmente dedicado a quem vem aqui ao meu cantinho à pouco tempo, e ainda não conhece a minha família felina.

 

Por isso, aqui vai:

 

São duas meninas,

 

 

BLIMUNDA, 15 anos, 15 quilos. É a "defensora dos oprimidos". Ninguém pode levantar a voz cá em casa sem que ela se empertigue toda e "amande" uns miaus de impôr respeito. E tem sorte: num momento mais quente (sim, qu'isto até as familias c'um'à minha têm momentos que vai-lá-vai...) ainda não levou nenhum pontapé, nem palmada. É só uns "cala-te!" vociferados, a que ela faz ouvidos moucos...

 

 

(ela à noite, quando estamos na sala a ver televisão, põe-se nestes preparos. É claro que umas festinhas na barriga são sempre bem-vindas...)

 

A Blimunda, ou Beca, como é conhecida pelos amigos, não foi adoptada: é filha da primeira gata que tive quando passei a morar sózinha - a Pussy (e não fui eu que a baptizei). A dita andava dentro e fora de casa, e como eu não tinha $ para a mandar esterlizar, estava permanentemente grávida. Era eu que assistia aos partos, que ela recusava parir sózinha, e até avisava de véspera, e depois era tirar fotos às ninhadas, distribuir pelas lojas da zona e esperar adoptantes. Dava trabalho, mas resultava.

 

Esta, e o irmão Buzina, ficaram para a casa. O Buzina desceu para o quintal da vizinha do lado, e terá estado em contacto com um rato envenenado presume-se que com 605 forte, e morreu em agonia em casa, que não deu tempo de o levar ao veterinário. Horrívelmente inesquecível.

 

Mas a mana aí está, para dar e durar. Esterlizada, engordou, mas está tão "fina" que vai durar pelo menos até aos 20...

 

E agora a bébé da casa:

 

 

A MIA tem 3 anos - faz 4 no mesmo dia em que o meu afilhado também faz 4, em Fevereiro. Foi adoptada na Catus, com 4 meses, e foi a gata que mais "luta"  me deu, das dezenas que já tive: para começar, colo nem em sonhos. Contorcia-se até a porem no chão. Festinhas, só se fossem para a pôr a milhas. E se insitíssemos, era dentada de meia noite. Eu e o "pai" andávamos todos marcados. Ainda levou umas 3 ou 4 palmadas dele (qu'eu não bato a ninguém, sou a raínha da paciência), e então começou a perceber quando ia morder, e bazava. Aos poucos, fui-a habituando a festas, sem abusar, e de vez em quando, lá lhe pegava ao colo e punha no chão a seguir. De cada vez, era durante um bocadinho mais de tempo. Dentadas, também levei, mas levantava a voz e dizia, "Eh, pe-que-ni-na..." ou "ah, dó-dói", e ela largava... e bazava. Mas as mordidelas foram ficando mais esporádicas, e o tempo do miminho, maior.

 

 

Hoje já é uma docinha, e adora colinho e miminhos. A última vez que fui à Disneyland, 5 dias, recusou-se a comer, e desidratou... quando cheguei, ficou tão feliz de me ver, que nem sabia o que havia de fazer! Mas mais um dia e teria de ser internada.

 

Agora enquanto estive doente, esteve todo o tempo que eu estive de cama, esteve SEMPRE ao meu lado, encostadinha a mim, e a Blimunda, deitada aos meus pés.

 

 

E as férias? Não faço. Faço casa-praia, praia-casa. A Mia não sobreviveria a uma semana longe da "mãe". É a criaturinha mais mimada cá de casa, e se há coisas que lhe proíbem, como ir para cima de secretária da minha filha - porque às vezes estão lá trabalhos a carvão, ou outros, qu'a menina é de artes - quando eu entro no quarto, ela vai a correr e tumba, em cima da secretária da Inês a olhar para ela com ar de desafio...

 

E são bem tratadas: comida, só Royal Canin, Exigent.

 

Mas por muito que lhes dê, nunca lhes vou conseguir dar tanto quanto elas me têm dado  (deixem-me ser tendênciosa: principalmente a minha bébé!)!

 

E pronto, apresentações feitas!

 

B'jinhos,

 

Fátima

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