Até 2009!
(e se estavam à espera da continuação do último post, hélas, ainda não é desta...
E pronto, este já está a umas horas de voar janela fora.
E que vá para bem longe, e não volte.
2008 foi, atrevo-me a dizer, o pior ano de que tenho mamória. Certo que entrei nele com umas belas bostas de 2007 agarradas ás solas dos sapatos, mas mesmo que os sapatos estivessem limpos, tinham-se sujado num instante...
Não me vou pôr a enumerar a quantidade de merdas (pardon my french) que me aconteceram este ano - quem acompanhou aqui o "dona de casa", saberá de algumas, mas existem no blogue longos momentos de silêncio onde se encaixam quase todos os períodos mais díficeis, daqueles em que nem falamos. Os piores momentos que passei, estão nos espaços em branco, omissos.
Mas não estou a escrever para chorar mágoas passadas, nem para me perder em deambulações pelo lodo em que me movimentei. Coisas boas também o ano trouxe, sendo a mais importante a fortificação do meu casamento, que em meio à travessia do cabo das tormentas, se unificou em força, coragem e amor, e estamos aí, venham mais 15 anos... e mais 15... e mais 15...
Esta noite, antes do jantar, vou-me enfiar na cabine e vou-me esfregar bem esfregada com o esfoliante, para tirar todas as células mortas de 2008, vou limpar as solas de todos os sapatos para que a porcaria fique em 2008.
Quando baterem as doze badaladas, terei apenas um desejo:
Que 2009 seja o primeiro ano do resto da minha vida.
A todos desejo umas excelentes entradas, e que todos os vossos desejos se realizem!
Até para o ano, meus amigos!
B'jinhos che'inhos de esperança,
Fátima