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Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Ter | 13.01.09

E depois da tempestade...

Fátima Bento

... posso finalmente descansar um bocadinho a cabeça. Dizia Vinicius: "Filhos, melhor não tê-los, mas se não temos, como sabemos?".

 

Não concordando com a ideia da primeira parte da citação, limito-me ao bom provérbio português "quem tem filhos tem cadilhos". E a coisa ontem não esteve nada fácil. Daquelas coisas que, quando abranda, a gente fica com a sensação que nos sugaram a energia toda do corpo? E com vontade de engolir assim dois ou três ansiolíticos e mergulhar em vale de lençóis, rumo aos braços de Morfeu?

 

Pois é, mas como havia ainda muita coisa para fazer, remédio não houve senão continuar a noite, até estacionar em frente a televisão, com um olho no écran e outro na árvore de natal, que ainda não foi desmontada. A pergunta corre de boca em boca: quando é que se "desmancha" a àrvore? E a resposta nem por isso; é sempre:

  • a) um encolher de ombros(filha),
  • b) um "tenho de tratar disso amanhã"(eu) ou
  • c) um "vê lá se tratas disso amanhã!..." (marido).

 

Por isso, quando estes marmanjos que vieram com a filha almoçar se forem, às 17:30h, eu vou para a sala desmontar a coisa. Começo pelos enfeites, e tal, que depois a árvore própriamente dita, o homem da casa desmonta e encaixota. Não esquecer de recolher as restantes decorações que ainda se encontram espalhadas pela casa!

 

Mas engraçado, estou cansada, e nem sei bem porquê!

 

(é capaz de ser descompressão)

 

(ná, descompressão só quando amanhã sairmos da psiquiatra, e mesmo assim, uma descompressão muito "cautelosa", que estas coisas são do caraças...)

 

Chiça já não bastava uma depressão cá em casa!

 

Fátima