E depois da tempestade...
... posso finalmente descansar um bocadinho a cabeça. Dizia Vinicius: "Filhos, melhor não tê-los, mas se não temos, como sabemos?".
Não concordando com a ideia da primeira parte da citação, limito-me ao bom provérbio português "quem tem filhos tem cadilhos". E a coisa ontem não esteve nada fácil. Daquelas coisas que, quando abranda, a gente fica com a sensação que nos sugaram a energia toda do corpo? E com vontade de engolir assim dois ou três ansiolíticos e mergulhar em vale de lençóis, rumo aos braços de Morfeu?
Pois é, mas como havia ainda muita coisa para fazer, remédio não houve senão continuar a noite, até estacionar em frente a televisão, com um olho no écran e outro na árvore de natal, que ainda não foi desmontada. A pergunta corre de boca em boca: quando é que se "desmancha" a àrvore? E a resposta nem por isso; é sempre:
- a) um encolher de ombros(filha),
- b) um "tenho de tratar disso amanhã"(eu) ou
- c) um "vê lá se tratas disso amanhã!..." (marido).
Por isso, quando estes marmanjos que vieram com a filha almoçar se forem, às 17:30h, eu vou para a sala desmontar a coisa. Começo pelos enfeites, e tal, que depois a árvore própriamente dita, o homem da casa desmonta e encaixota. Não esquecer de recolher as restantes decorações que ainda se encontram espalhadas pela casa!
Mas engraçado, estou cansada, e nem sei bem porquê!
(é capaz de ser descompressão)
(ná, descompressão só quando amanhã sairmos da psiquiatra, e mesmo assim, uma descompressão muito "cautelosa", que estas coisas são do caraças...)
Chiça já não bastava uma depressão cá em casa!
Fátima