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Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Seg | 09.03.09

Em nome da beleza...

Fátima Bento

Estamos em ano de crise. E esta não é fictícia, embora muitos digam que ela não existe – e eu até concordo que exista um ou dois grupos de pessoas que não estarão a ser assim TÂO afectados pela mesma – aqueles que não têm cartões de crédito, nem créditos ao consumo no banco, ou empresas de crédito... para esses, as alterações da Euribor têm sido positivas, e as promoções e baixas de preços que pontuarão o ano, vão fazer aumentar o poder de compra... sendo o grande risco o de perder o emprego, o grande fantasma da recessão.


No entanto, não é sobre isso que quero falar.


O contexto crise serve apenas para inserir – e pasmar com – a moda das plásticas. Atrás das figuras publicas que as fazem a troco de as alardear em todas as revistas em que aparecem, o português comum começa a olhar a encarar a ida ao cirurgião como uma ida ao dentista. E fazem-se créditos – e, muitas vezes são as próprias clínicas de estética a tratar disso – e compram-se umas maminhas maiores, uma pele nova sem 80% das rugas, e com mais 70% de firmeza (claro que no pescoço a porca torce o rabo, e ao olhar para as mãos temos a burra nas couves... isto não excluindo a mais económica, o preenchimento dos lábios – agora com colagénio, graças aos céus, que sempre é absorvido ao fim de uns tempos, e suave, enquanto o botox era duro, e só saía cirurgicamente – e a mais almejada, arrisco mesmo que mais desejada que as “maminhas novas”, a lipo-aspiração. Para passados 6 meses estar tudo no mesmo sitio, porque quem faz não pensa que, para manter aquela “perfeição” recém adquirida é exigida uma alteração nos hábitos da pessoa, uma nova higiene de vida, e não apenas abrir a carteira, passar um cheque, marcar um pin ou assinar um talão.


Não consigo perceber.


No entanto concordo plenamente com uma amiga que me dizia há dias que ninguém a demove da certeza de que quem critica só o faz porque não tem dinheiro para fazer o mesmo.


Eu concordo que “quem está mal, muda”. Desde que num ano como este não invista largos milhares de euros numas maminhas novas ou afins. A menos que saia mesmo ao pai... e mesmo assim, pode esperar mais um ou dois aninhos, sim?


Eu cá a mim calhava-me um liftingzinho (mas nem precisava de cirurgia, estou convencida que com uns tratamentos de estética a coisa, por ora, ia ao lugar. E umas sessões de drenagem linfática manual – que as minhas pernas parece que coleccionam pequenos depósitos de liquido, simétricamente em ambas... mas isso são pormenores que nisso eu e a minha conta bancária estamos de acordo: no way josey...


B'jinhos, 


Fátima

 

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