Não vale rir
Sabem o anúncio do Pronto, em que a senhora que está a limpar o pó sem o produto, arremessa um big espirro e avizinha-se uma grandessissíma cabeçada, confirmada pelo posterior penso na testa?
Então foi assim:
Eu, a estender roupa na janela da cozinha - não foi a máquina de ontem, foi a de hoje, aiaiaiai... - e cai-me uma mola aos pés. Ora eu para chegar aos arames, tenho de encostar a proeminência (reduzida pelo trabalho, mas em vias de voltar ao seu tamanho habitual, à conta da comida-anti-ansiedade que engulo) marsupial ao parapeito. Cai a mola, o que eu faço: chego o pé direito atrás, o que descola a zona critica do parapeito uns miseros 5 cm,e baixo-me.
TUNGA!!
Tenho a marca para provar. Irra!
(não vale rir, que o meu humor deu em radical e anda para aqui num sobe e desce que não acaba, e agora não tou mesmo lá em cima).
A grande, está a tomar banho - muit'esta gente toma banho, e a mulherada então, é pelo menos uma hora de cada vez... tendo em conta que é numa cabine e não numa banheira, não é de admirar que eu esteja a pagar mais de água que de electricidade... e ainda não chegou o verão...
Uma coisa boa de não estar em casa, nomeadamente por estar a fazer por ganhar graveto, é que não me pediam dinheiro a mim. Pediam ao pai, o pai dava, eu dava do que recebia ao pai quando era preciso, e era trigo limpo farinha amparo. Agora é dinheiro para o almoço, dinheiro para ir comprar um c**rã* dum ingrediente que falta para fazer qualquer coisa que lhe apetece comer, dinheiro para a taxa moderadora da consulta que não teve, mais algum que fosse preciso (despejei-lhe a carteira nas mãos, neste momento estou oficialmente lisa), e
C***lho, estou mesmo mesmo f***da.
Foda-se (peço desculpa, mas canudo, ás vezes tem mesmo de sair uma assim cabeluda).
Fátima
P.S: E o banho continua...