Anjos e Demónios: é pá...
É pá, hoje fui ao cinema. É mesmo caso para dizer é pá.
Fui ver o "Anjos e Demónios", como não podia deixar de ser... e se querem ler uma crítica séria e avalizada, leiam o "no país das palavras" da próxima quinta feira. Aqui e agora, vai a quente e sem pensar muito.
Então é assim;
Não fugindo ao 'é pá', com que abri o texto, já lá volto.
Começo já por dizer que de todos os livros do Dan Brown, o meu favorito é este. Daí que, apesar de um bocadinho esperançada, também ia de pé atrás. Ainda por cima depois da desilusão que foi a adaptação do "Código DaVinci" (que eu li convencidíssima de que estava a ler uma coisa fantásticamente original, baseado n'O Segredo dos Templários e mais nada. Ah! santa ingenuidade, o que já aprendi desde aí, que não é nada comparado com o que ainda tenho para aprender...), digamos que... pronto.
E o filme foi... voltando ao 'é pá' do principio... bem, o Tom Hanks está perfeito - não com ar de quem fez 8 horas de ginásio por dia durante dois meses, e passou assim a modos que à pressa pelo bisturi para encarnar o herói da estória... não, desta vez o senhor teve três anos para sedimentar o personagem, e fazer um Robert Langdon tão convincente que até nos esquecemos que ele é Tom Hanks - e é por estas e outras que eu gosto tanto deste senhor!
O filme não fica a dever nada ao livro. Esta adaptação, mais que possível, arriscaria perfeita.
E mais não digo senão na quinta repito-me.
Voltando pela última vez ao 'é pá', é pá, eu juro que quando o filme acabou, foi das poucas vezes que, num cinema, me apeteceu levantar e aplaudir.
Palavra de honra.
('tá bem que a nossa reacção pode ser condicionada logo à partida pelo nosso estado de espírito... mas, é pá...)
Vão ver, canudo, vão mesmo ver!