Pelo menos, leio. Muito.
Ler. Muito eu tenho lido últimamente.
É assim: torna-se difícil escrever neste momento, pelo menos posts com algum conteúdo, mais do que "hoje parti uma unha", e emergências tais... acontece que como toda a gente sabe, os putos estão de férias. Em casa. Os dois.
Estão em casa, e todos acordam tarde. E quando a Inês acorda, a mãe é toda, ou quase toda, dela. Mesmo quando não se senta ao pé de mim, anda quarto-sala-quarto, e eu não tenho tempo suficiente para alinhar os pensamentos quanto mais escrever qualquer coisa inspirada e cuidada. Pura e simplesmente não dá. Depois acorda ele. Que aproveita algum bocado que me sobre e o ocupa - mas são poucos os bocados, que ele passa muito tempo a jogar com os amigos no PC, e quando vem para falar, não lhe é dado espaço... é a ver quem consegue falar mais depressa e ele perde sempre. Fundamentalmente, fazemos os dois um grande "cagaçal" durante o jantar, e marcamos sempre o dia com um grande "Bang" - um dia destes riu-se tanto que caíu do banco abaixo...
Por isso, não me é possível escrever nada muito profundo - OUVISTE, Ó Álvaro? - e vou levando o blog na desportiva, para estar em contacto com todos os meus amigos e amigas da blogosfera.
Mas como disse na primeira frase, leio muito. Quando me deito, tipo meia noite e meia, uma hora, tomo os meus comprimidos - sonorífero incluído - e pego no livro. Vai até onde chegar.
Esta semana li o "Daqui a Nada", do Rodrigo Guedes de Carvalho, "Não digas à Mamã", de Toni Maguire, e estou a pouco mais de meio de "Quando o papá chegar", também de Toni Maguire. Ao lado, está "As Cinco Pessoas que Encontramos no Céu", de Mitch Albom (autor de "As terças com Morrie", e "Por um dia mais"). Também por lá anda o "Lolita", do Nabokov, e "O Plano Infinito" da Isabel Allende. E o "Sem Sangue", de Alessandro Baricco, que foi muito bem críticado pela amiga Be, aqui da blogosfera, aqui. E para a semana, dia 8, é previsto chegar "A Raínha no Palácio das Correntes de Ar", de Stieg Larsson, o terceiro da trilogia que escreveu, antes de morrer.
Por isso, e porque às vezes vou até às cinco a ler, acordo, como hoje, escandalosamente tarde.
Voilá. Um post inteirinho para justificar ter acordado tarde, lol!
(não tenho remédio, mesmo... )
P.S: E porque é que eu escrevi um post deste tamanho agora? Porque o meu marido teve um jantar, a Inês teve outro, e eu e o Tomás já jantámos - e sim, já demos umas boas gargalhadas. Foi o meu momento de qualidade do dia... eheheheheh...