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Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Ter | 21.07.09

A raínha no palácio das correntes de ar...

Fátima Bento

Novidades: uma mão-cheia delas... ainda não tinha dito mas a Inês já não está no Starbucks. Isto é só para ninguém se lembrar de ir lá à procura dela...

 

Mais: nesto momento a pikena está de férias, uma semana com o mais-que tudo na casa dos avós do dito. Com direito a um rio e um barquinho a remos, mesmo a pé da porta. Resumindo: eu estou de ferias... qual quê! Ando tão desaustinada que nem assim! A ver se manhã faço alguma coisa que se veja.

 

Pois que como toda a gente viu, não me apeteceu escrever nem no domingo, nem na segunda. Não apeteceu, pronto.

 

No domingo, no rescaldo da "directa de sábado", ainda tentei mas não consegui: li 386 paginas do "A Raínha no Palácio das Correntes de Ar", e arrumei com a trilogia do Stieg Larsson. É extraordináriamente difícil escrever sobre um livro de que gostámos tanto. Stieg Larsson contava estórias. E dizia Lobo Antunes, "um mau livro é aquele que conta uma estória". E aqui a excepção confirmará, talvez, a regra.

 

A ler, mas só vale começar do primeiro. É difícil atinar com os nomes dos personagens, e dos lugares, sueco é uma lingua estranha (e já decidi, vou aprender sueco, logo a seguir a acabar com o alemão). As estórias dos três livros têm um fio condutor comum... difícil responder: "de qual gostaste mais?" Adorei este último. Amei de paixão o primeiro pela descoberta. O segundo deixa-nos a pensar "daqui a uns meses logo sei o resto". Este deixa-nos orfãos de Millenium, a salivar pelos sete que o autor não chegou a escrever, e quase quase a achar óbvio que a morte dele não tenha sido de causas naturais.

 

(talvez o favorito seja mesmo este...)

 

Toda a trilogia assenta num trabalho de pesquisa, diria que jornalístico, e não tenho dúvidas de que todas as lebres que ele levanta a longo da trilogia, pudessem ser corroboradas pelo próprio, e estivessem documentadas nesse sentido. E ele mete as mãos em mais de que um ninho de vespas...

 

Não vou, como já calcularam, falar da estória, da trama, não vou elogiar o estilo de narrativa, que é uma narrativa fluente, sem arabescos nem embalos.

 

A Trilogia Millenium É.

 

Só isso.

 

E sabe mesmo a pouco...

 

 

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