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Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Dom | 26.07.09

Morrer de amor??

Fátima Bento

Ontem estive sózinha em casa!!!!!!! Yupppiiii!!!!!

 

A Inês ainda de férias, o Tomás no cinema (ahhhh! Foi ver o Potter!) e o maido no paintball com os colegas de trabalho (eu depois ponho aqui fotos! Ihihih!)

 

E então, estive para aqui a ouvir musica assim bem alto, sem nenhum "...ó mãe!!!!..." do Tomás, e sem a Inês desatar a fazer concorrência com as colunas do computador dela (ganha sempre, mas não lhe digam, que ela ainda não deve ter reparado). E sem um "Ó Fátima, baixa-me essa m**d@!" dito com todo o amor e carinho - não! Melga.

 

E vá-se lá saber porquê, já que as pastas estão na pen, e a aparelhagem dá o número e não o nome (e eu lá decoro qual é o nº de cada album em 4G de música?), pus-me a ouvir bandas sonoras. Comecei com o "Mamma Mia", continuei com o "Sweaney Todd", segui com o "Dreamgirls". E quando estava a ouvir o Johnny Depp a cantar

 

"There was a barber and his wife,

She was his reason and his life,

And she was beautiful!"

 

pus-me a pensar...

 

Será que ainda se ama desalmadamente, como diz o verso a bold? Será que ainda, para alguém, uma pessoa pode significar a sua razão de viver e a sua vida?

 

Por princípio, digamos.

 

Sei lá, isso baralha-me. Existe a fase da paixão, que dura de um a dois anos, e que depois, ou se transforma em nada, ou em alguma coisa mais sólida, que substitui ou complementa em grande medida o fogo ardente, o chão a fugir e a casa a andar a roda de cada vez que os nossos pensamentos se dirigem para essa pessoa. Vamos assumir que a paixão se transforma em amor, e que os dois decidem construir um futuro juntos.

 

E é possivel que isso se torne no sentimento acima descrito?

Hmmm, não me parece... Aquilo parece-me mais obssessão, ou por falta de auto-estima, transferência de nós para o outro (também pode ser  contrário, por narcísimo, achar o outro tão parecido connosco que em vez de estarmos apaixonados pelo outro, estamos apaixonados é por nós, como se estivessemos reflectidos no outro).

 

Confusos? Não estejam, que isto são arabescos que não interessam nada.

 

O que eu queria saber era quem é que acha que é possível amar assim?

 

Respostas abaixo nos coments, please!

 

B'jinhos,

 

Fátima

 

P.S: e de repente, já não estava sózinha, chegaram pai e filho ao mesmo tempo. E o Tomás foi para o quarto, ligou a aparelhagem a dar aquelas coisas que ele ouve, que desta vez até não era Red Hot Chilli Peppers, mas qualquer outra banda, e o pai foi tomar duche e ligou o rádio da cabine num volume considerável, e eu deixei de conseguir ouvir as minhas musicas dos filmes Disney. Bugger!

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