Brüno
Fui ver o Brüno, ccom o Sacha Baren Cohen.
E perguntam vocês: gostaste?
E respondo eu: gostei.
E perguntam vocês: como é que é?
E respondo eu: com muito sexo gay, com bolinhas desfocantes que não fazem falta nenhuma, já que se vê tudo à mesma
E perguntam vocês: e vale a pena ir ver?
E respondo eu: boa pergunta...
A Inês foi ver quando estreou e veio um bocado chocada. Eu li uma critíca que enaltecia a crítica social que o filme encerrava, e como eu gosto do Sacha, gostei do Borat, achei que valia a aposta.
E foi um regalo ver (outra vez), a estupidez dos americanos. Bem sei que o filme não é todo passado nos EUA - mas quase - mas houve uma cena, se não fosse mais nenhuma, que me deixou agoniada. A cena em que o Brüno faz um casting, para seleccionar as crianças que vão ser fotografadas com o filho - um pretinho que ele desviou de África no porão do avião - e os pais literalmente concordam com TUDO para que as criancinhas tenham uma participação no filme. Só mostram três, o que quer dizer que devem ter havido alguns que o mandaram à m*d@, mas mesmo assim são três a mais. Uma mãe admite submeter a filha - tipo dois aninhos - a uma lipo se ela não conseguir perder o peso que o austriaco quer.
Chocante, mesmo.
Para quem gosta do género, a ver. A gente ri-se um bom bocado, mas é necessário entrar na sala com poder de encaixe... quando a Inês foi ver, houve quem saísse a meio...
B'jinhos,
Fátima