Ontem lá fui ver o “Harry Potter e o Príncipe Misterioso”. Em pulgas, como toda a gente sabe, Vai a ver, a montanha pariu um rato.
Mas qual melhor “Harry Potter” de todos como afirmou Daniel Radcliff, o actor que dá corpo ao personagem? O pessoal andou a dormir nos outros cinco?? Tudo bem, que eles eram densos, e às tantas até nos punham a rodar o mostrador do relógio para a luz do ecran, mas foram todos muito bons.
Este, mais um bocadinho... e não era um filme Potter. Assim a seco e limpo: aquilo, varrida a “palha”,dava um bom filme de 90 minutos (give or take).
E não me estou de todo a insurgir contra as litradas de feromonas que pontuam a película; normal e perfeito no seu timing, que eles estão todos, agora, com idade para estas coisas que feiticeiro ou não, teenager é teenager. Mas o resultado deste filme revelou-se estranho, e funciona na perfeição como uma porta entreaberta para o seguinte, final, que vem em duas partes. Passaram-se coisas muito importantes, que retemos, em meio a alguma paródia, que não deixo de até de achar agradável, um bocadinha a antecâmara da obscura película final que se aproxima.
Interessante, e agradável se as últimas partes estreassem já, e nem daqui a um ano.
Bom, verdade seja dita, sempre tive dificuldade de estabelecer a ponte entre o anterior e o que ia ver na altura, dada a densidade informativa de cada um. Era quase preciso – como fizemos desta vez, rever o anterior uns dias antes de ver o novo, para não escapar nada importante.
Da próxima vez não vai ser necessário - este vai ficar bem vívido na memória.
Quem viu todos, vai ter que ver este. Quem leu os livros é capaz de estranhar qualquer coisa... mas no fim, contas feitas, vale sempre a pena ver um “Harry Potter”.
Mesmo que nos deixe com esta sensação estranha de nos termos enganados na porta da sala – e daí não – mas de certeza? - certezinha.
B'jinhos,
Fátima