Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Qui | 19.05.05

...tirando as mijadelas...

Fátima Bento

...ficamos com as somatizações.


Definitivamente.


Acabei agora de falar com o médico da família [ atenção que eu não pus de, porque não é do Centro de Saúde, porque aí, nenhum de nós 4 contribuintes (ou descendentes) temos médico atribuído]  - que me disse para ter uma conversinha com ele ou o levar ao psicólogo. Porque é psicossomático ( ou não conhecesse eu a carne da minha carne e o sangue do meu sangue...)


Para quem apanhou agora o comboio, e não conhece os apeadeiros anteriores, aqui vai uma breve resenha do que o resto já sabe ( e em comentários muito, muito kidos mo mostrou ).


Perfil Básico:


Fátima, 37 anos, mãe de 2 (14 e 8 anos) por vocação, a tempo inteiro por escolha, dona de casa por inerência ( rai's parta as letras pequeninas!), dona de 3 gatos, a Blimunda, de 11 anos, o Dimitri de 2 e a Mia de 3 meses, e, last but never least, ametade do Vitor com quem estou felizmente casada à quase 12 anos.


Perfil geral ( atenção que eu vou ser um cadinho vaidosa...)


Formada em design de moda, CITEM 87; fluente em 5 línguas; nível de cultura geral aceitável, entre o tanto que me falta aprender... Hobbies, escrever, escrever, ler, ler, ler, cinema, Playstation.


Perfil maternal


Não sou mãe galinha. Para ave tou mais para mãe águia, eu tou lá, mesmo que não me vejam, e por mais longe que seja, eu vejo (e venho a correr para o ninho lamber as feridas, o que já não é de águia, mas prontos.) Sou o tipo de mãe que deixa subir à arvore, e fica cá de baixo com o coração na garganta, apertadinho, apertadinho, enquanto aplaude e diz "muito bem, muito bem!” e mantém os braços em posição para amparar qualquer possível queda.


Perfil pessoal


Lido à 25 anos com uma depressão clínica com a qual aprendi a viver como se aprende a viver sem um braço ou uma perna. Conheço-me o suficiente para conseguir antecipar as crises e avançar com os medicamentos da praxe. Esta, juro, não a vi, ou por outra, vi, daí o meu gesto egoísta no dia da mãe… Mas o problema foi o turbilhão de pequenas coisas que se lhes seguiu e me tirou a lucidez, e quando dei por mim estava no fundo do buraco. Mesmo no fundo do buraco, de onde vos escrevo.


Hei-de, ah, eu hei-de sair daqui! Mas enquanto saio e não saio, vou escrevendo uns postaizitos do Inferno ( ihihih, esta foi bem metida) para me ir rindo e fazendo rir os que me acompanham.


E agora depois disto, COMENTÁRIOS, por favor!


:o)))))))


Fátima


Fátima</font>

8 comentários

Comentar post