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Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Qui | 31.03.05

AAAAAAAAARRGGHHH!!!

Fátima Bento

Tou-m'a passar!


Bom, para dizer a verdade, já me passei e "despassei"... Caneco, eu consegui personalizar os 3 blogs, pus um contador no novo, mas saiu-me do couro! Já não sei se estou a transpirar se devido ao dia quente, se devido à aflição.. mas tá feito!!!


E não mexo mais!!! Vou copiar os corpos dos 3 e guardá-los a sete chaves... não me peçam para adicionar ninguém aos mais lidos, ou mais visitados, ou whatever, porque tão cedo não quero ver HTML à frente!! Iiiickkk!!!!!!


Mas já está!


 Lindo computador!!!

Qua | 30.03.05

Moral para cima, SFF!

Fátima Bento

Ok, e agora uma coisita mais leve, que o dia está bonito demais para uma pessoa se pôr a remoer á volta do próprio umbigo.


Vim agora do rua (...jura!!!!...) onde estive com o meu afilhado  Raul e respectiva mãe. O puto tá lindo, e como quando estou com ele, ele está o tempo todo ao meu colo, venho de barriga cheínha de miminho de afilhado. Estou entre ajeitar a sala e limpar o quarto dos putos, que quando forem 5 e meia tenho de me pôr a andar que tenho uma reunião. E depois quando voltar vou c'a grande teen para o optometrista - hoje é dia de óculos novos ( Y€€€€€SSSSS !! )


Agora vou apanhar roupa e estender mais - ih, a roupa deve estar tão cheirosa de sol!


( não vai ser preciso muito para chegar á conclusão de que nem 50% faço, duh!)


Inté,


Angel

Qua | 30.03.05

Voltando ao "referendem-se uns aos outros"...

Fátima Bento

Eu e os comentários, e as respostas aos comentários... ontem à noite comecei uma resposta a um, e acabei por desistir, que quando mais dizia mais queria dizer, e quando é assim, mais vale logo fazer um artigo. Salvei o que já tinha escrito em Word e guardei para hoje. Versa a minha presunção de "culpa"(ou não) dos médicos que me (não) assistiram no hospital e a sensação de transparência que me acompanhou enquanto estive internada. Aparentemente, só faltou darem-se ao trabalho de ler a ficha... porque:

A partir do momento em que pensei na eventualidade de estar grávida, fiz a BetaHCG, e fui a correr ao médico. Assim que comecei a perder sangue fui a correr ao médico... e assim que a quantidade de sangue perdido aumentou, fui a correr ao hospital... onde voltei sempre que me chamaram. Supostamente, a minha ficha deveria ter isso tudo escrito, se se dessem a o trabalho de a ler. Além disso, eu falo, se me fizerem perguntas, eu respondo. Estive todo o tempo no hospital sem falar com ninguém, a não ser com uma ou outra enfermeira que entrava no quarto... para além, e àparte, de tudo isso, eu não compreendo que uma pessoa que é internada numa urgencia obstétrica por um aborto espontâneo ( ou não, mas até prova em contrário a Constituição prtuguesa dá presunção de inocência) DEVERIA FALAR COM UM PSICÓLOGO. Não me quero perder em pormenores nem em detalhes, mas o que passei naquelas 21 horas em que sabia que me iam retirar o segundo feto, em que tive de encarar que a Pilar e/ou o Martim já não iam nascer é, no seu grosso, inarrável, de tal modo, que imaginei que não era eu. Projectei-me e protegi-me dentro de uma "bolha" fora do tempo e do espaço. E essa bolha manteve-se durante tempo demais, porque depois de criada é dificil desfazer o efeito de protecção... e ao proteger do que dói, também protege do que não dói. Andei semanas, meses, a pairar num limbo aparvalhado, em que andava anestesiada, e que depois foi reforçado pelos anti-depressivos e ansiolíticos que me prenderam ao dia a dia de que não me pude demitir. Acho que só saí desse limbo e desse "estar-sem-estar" agora à um mês, quando tive o meu últimao colapso ( podem ler os textos do meu lado lunar pela minha eterónima em

 www.meumbigo.blogs.sapo.pt ). È incrivel, e até a mim me custa a crer, que já lá vão quase 2 anos. E depois houve uma imensa bola de neve que partiu daí, e deque foi dificil de controlar o crescimento.

Mas enfim, já lá vai.

Agora, para terminar, e para quem acha que deve ou tem que fazer juízos de valor, o minimo é a fazer é pesquisar todos os elementos ao seu alcance. O que eu de facto sei è que naquelas 21 horas, apanhei pelo menos dois turnos, e NINGUÈM se deu ao trabalho de ler a minha ficha completa. NINGUÉM me perguntou como é que eu ME sentia. E se não fosse o chefe, "ainda" lá estava...

Não tenho razão?

Angel

Ter | 29.03.05

Continuando...

Fátima Bento

Pronto, e agora que já pus o jantar ao lume, posso continuar. ( 'jantar ao lume às 8 e meia da noite', dizem vocês, 'e está ela em casa o dia todo?' Por acaso não estou ;o), mas de qualquer maneira, isto de ser uma dona de casa de primeira água- eheheheheh- é assim, às vezes esqueço-me que o pessoal come...principalmente quando sou só eu e os putos. Hoje vamos fazer um biiig banquete de hamburgueres no pão com batatas ruffles!)

Dizia eu, se não dizia passo a dizer, que me esqueci de uma: a Men's Health. Se formos por aí, também compro a Bravo, a Super pop, a Ragazza e a Whitch, mais a Visão Junior e a Playstation 2, mas como não as leio, não valem. Mas a Men's Health leio, e gosto. Tá bem que eles só tem um interruptor, mas não faz mal nenhum aprender a usar o comando de emergencia - esta foi muit'a boa!!!! (palmadinha nas costas) Livros: Só esta semana comprei dois (ai que se o Vitor lê isto mata-me!) o " Mais rápido que a terapia" de Richard Carlson - o autor dos " Não faça uma tempestade num copo de àgua"- e o "Desintoxicação do corpo da mente e do espirito", da Dr.a Jennifer Harper, sobre alimentação, que comprei à bocado. E tenho para ler: "Viagem sem regresso" - tá na mesa de cabeceira, e como não o tenho ao pé de mim não sei o nome da autora; o "Equador", do Sousa Tavares; "A lição de italiano" e "Os segredos de Shancarrig" de Maeve Binchy... além disso quero voltar a ler "O Código DaVinci", que - finalmente!!!! - voltou a casa depois de correr uma dúzia de amigos ( que exagerada! )... e tenho mais em lista de espera, mas agora não me lembro. Ah, e " O ´Diário da nossa Paixão, que ofereci ao Vitor, que já o começou, mas como ainda vai a meio, ainda não quis trazer o filme do clube (de castigo...) e 'O jogo preferido' do Leonard Cohen, que o Vitor diz que é uma bosta ( vai a meio à mais de 6 meses... )também começou o "Onze minutos" do Paulo Coelho, e o "Monge que vendeu o seu Ferrari" ... debalde... e agora diz que quer ler... hummmpffff o "Anjos e Demónos" ...ggrummmpffff ... do Dan Brown - eheheheheheheheh - que como é pequenino, deve levar aí 5 anos para acabar... ahahahahahahah...... e vá lá que não é o 'Código', que esse ficava-se logo pela intenção ( memorando para mim própria - não deixar o Vitor ler este artigo, sob pena de toda a forma de represálias...); o homem agora até está a fazer 2 cursos ao mesmo tempo, e e como os dias não esticam, o tempo não chega para tudo ( pronto, se ele ler, desta já me safei... aí uns 20%...)

     LOL 

Bom, bou-m'imbora, qu'os brugos já tão feitos!

Inté,

Angel

Ter | 29.03.05

Eu não existo!!!!

Fátima Bento

Este artigo é mesmo um mea culpa.

Tenho um vício assumido: revistas. Começou aos 11 ou 12 anos, quando comprei a minha primeira "Claudia", brasileira que chegava (e ainda hoje chega) às bancas nacionais com 6 meses de atrazo - por via a acertar com as estações do ano e respectiva moda. Sim, que na altura o nosso panorama editorial não era o que é agora, e as revistas portuguesas resumiam-se à "Maria" e à "Crónica Feminina" - bolas, às vezes sinto-me mesmo velha... depois, no fim da década de 80, estava eu a tirar o curso de design, foi o boom das revistas ditas femininas, com a Máxima, a Elle e a Marie Claire ( alguém sabe porque é que acabou? Nunca chegeui a perceber bem...) seguidas de largas dezenas de outros titulos. Devemos ser o país europeu com mais revistas per capita - o que é uma vergonha, nós devemos ser os cúmulos do disparate...

Bem, já me ia perdendo... dizia eu que tenho um vício assumido, revistas, e agora arranjei outro - eu sempre gostei, mas agora está a virar vício... - livros. Mas do mal o menos, se um substituísse o outro... mas não, acumulam-se, e eu estou a ficar perdida numa floresta de papel! O marido já não sabe o que me há-de fazer... Acabei agora de 'purgar' uma caixa imensa para onde eu tinha atirado papel, papel, papel... e juntei as revistas todas deste mês... querem ver:

-Pais & Filhos;

-Glamour espanhola;

-Elle;

-Maxima;

-Única (espanhola);

-Cosmopolitan;

-Vogue;

-Activa;

-Cláudia (brasileira);

-Marie Claire (francesa);

-InStyle(espanhola);

e ainda a 'Cosas de Casa' e a 'Micasa' (espanholas de decoração). Pelas minhas contas só falta a 'Lux Woman' e a 'Saber Viver' (que ainda não saiu). Agora digam-me lá, alguém são de juízo compra isto tudo? E tempo para as ler? Duhhhh!!!! E não estou a mencionar a semanal Sábado e Noticias Magazine ( da qual tenho 3 numeros de lado para ler artigos que não tive tempo antes...)

EU NÃO SOU NORMAL!!!!!

(ah, diz-me lá qualquer coisa que eu não saiba!!)

eheheheheheh....

Angel

Seg | 28.03.05

Eu não acredito!?!?!

Fátima Bento

Então uma pessoa vem para aqui vomitar as entranhas e ninguém comenta?


Nem que seja para dizer que discorda, e ainda que a discordancia seja "porque sim"!


Estou mesmo desmotivada.


Agora vou à farmácia comprar analgésicos para a enxaqueca, e gostava muito quando viesse que houvesse um comentáriozito...


(...chuiff!)


Angel

Dom | 27.03.05

Referendem-se uns aos outros

Fátima Bento

Lendo eu uma opinião pró-vida no blog da Sofia ( www.blogseve.blogs.sapo.pt ), não pude deixar de dar a minha contribuição para o assunto.

Eu defendo a despenalização do aborto.

E acho que tenho pelo menos duas razões fundamentadas para o fazer. Vou começar pela segunda.

Estive no Garcia de Orta para fazer uma curetagem em Abril de 2003. Como as 'criaturas' que estavam de banco supostamente "tinham mais que fazer", ocupados que estavam no encaminhamento de grávidas em trabalho de parto, e acompanhamento de nados-vivos, de que se preocuparem comigo, puseram-me na sala das urgencias obstétricas, supostamente sob observação. Onde fiquei durante 21 horas a consumir frasco de soro atrás de frasco de soro, até que o chefe da Obstetricia na manhã seguinte, ao ver a minha ficha, deu uns berros aos médicos de serviço porque era impensável e desumano que eu já ali estivesse à tanto tempo à espera... então um médico veio ter comigo e convenceu-me que era melhor fazer a curetagem com anestesia local, porque o recobro era mais rápido.

E foi.

Em uma hora eu saía do hospital, pelo meu pé, em direcção a um Vitor quase tão devastado como eu. Levava um buraco na alma maior que o mundo, que não passou nos 6, nem nos 12 meses seguintes.

E a história, se a contarmos do principio, é que devido a sofrer habitualmente de disfunções hormonais, que se devem a um funcionamento anormal da tiróide, só me apercebi que estava grávida supostamente às 6 semanas - que depois se vieram a revelar 9 ou 10. Óbviamente poderão depreender que a gravidez não foi planeada, mas apaixonámo-nos pelo bébé assim que soubemos. Daqueles dias lembro os longos banhos de imersão com a Inês e o Tomás ao pé, a escolhermos nomes para o bébé que ia nascer. Até que um dia vi uma mancha de sangue do tamanho de uma moeda de 20 centimos nas cuecas. Falei com o médico que me disse que, como ia fazer uma eco na semana seguinte, para determinar ao certo o tempo de gestação, nessa altura saberiamos o que estava a provocar essa perda de sangue, mas que provávelmente seria normal. Ao fim de três dias, a moeda de 20 cent. transformou-se numa de 50, e decidi dirigir-me às Urgencias, onde fui vista por uma médica que, ao fazer a eco, descobriu que não haviam batimentos cardíacos. "De qualquer forma, e dado que já vi acontecerem tantas coisas, vá para casa e volte daqui a uma semana." O corpo encarregar-se-ia de "expulsar" o feto, ou então eventualmente, poder-se-ia encontrar batimentos nessa altura. De qualquer maneira, foi suficientemente convincente, para eu perder qualquer esperança. Na semana seguinte, fui vista por uma outra médica que me fez uma ecografia longa, onde descobriu um segundo feto, com um tamanho inferior ao primeiro, mas igualmente sem batimentos. Mandou-me para casa, explicando-me que o ideal sempre é o corpo fazer uma 'limpeza expontânea', mas de qualquer forma, se eu me sentisse "deconfortável" com a situação - dado que andava com dois fetos sem vida no útero à mais de uma semana - para me dirigir lá e pedir uma curetagem. Voltei para casa de rastos e deitei-me. Às 7 da tarde, uma imensa perda de sangue levou-me à casa de banho onde um sonorissimo "PLOC!" me fez saber que o corpo tinha feito a dita limpeza. Ou antes, parte dela. Continuei com hemorregias maciças, até que no dia seguinte fui internada nas urgencias, como contei no inicio.

Estive, então, 21 horas sózinha, numa sala sem televisão, sem telefone, sem visitas, sem nada meu, sem um documento que me identificasse (nada de pulseirinha). Supostamente, e sem se darem ao trabalho de ler toda a minha ficha, os senhores doutores terão achado que se tratava de um aborto mal feito, e eu que aguentasse para não repetir a gracinha. E quando finalmente me levaram para a sala de operações, gelada - cuja baixa temperatura se deve a desencorajar a proliferação de bactérias, como me explicou a enfermeira - o que se passou foi uma versão muito soft do que se deve passar nas parteiras de vão de escada deste país. Inesqucível e doloroso em todos os sentidos (quanto a isso, só posso aconselhar que, se perder uma gravidez, não faça nunca uma curetagem com anestesia local. È de uma violencia desmesurada e perfeitamente dispensável para quem já  está a passar por tudo aquilo que está a passar).

A segunda razão que enumero para a minha opinião, é, de facto, cronológicamente ( e não só...) a primeira.

Em Agosto de 1990, dei comigo grávida. Tinha 22 anos, e o namorado quando soube, demarcou-se da situação, e ainda me fez um belo discurso enumerando as mulheres que tinha amado na vida, sublinhando ( bem vincado ) que eu não era uma delas. A primeira vez que sugeriu eu abortar, disse que me acompanhava, mas dias depois disse que não o faria. Eu disse que não me importava, porque tal coisa não me passava pela cabeça.

Passei o primeiro trimestre a adomecer a chorar, e acordar a chorar (acho que foi aí que gastei as lágrimas, que chorar agora é um castigo...). Mas desde o primeiro segundo que me apaixonei pelo meu bébé.

Toda a gente achava que eu devia fazer um aborto. Tinha uma vida social preenchidissima, e de repente vi-me sózinha. A minha gravidez foi acompanhada com uma chamada mensal da João, uma grande amiga, que, embora separada por alguma distância, quis que eu soubesse que estava "do meu lado". O meu maior apoio emocional, a minha maior amiga, Isabel, internada com leucemia quando engravidei, faleceu na primeira semana de Janeiro de 1991. A minha mãe, que não falava comigo há um ano, continuou sem o fazer, e o meu pai (uma pessoa 20 valores), deu-me todo o seu apoio, bem como a minha irmã.

No dia 7 de Maio de 1991, às 7:45h, nasceu a Inês, linda, com 3.330 kg e 47 cm. Nunca me arrependi da minha decisão, nem nunca tive dúvidas. A minha filha ERA o que faltava na minha vida.

13, quase 14 anos depois, eis que posso fazer um balanço da situação: se voltasse atrás não mudava nada.

a) Consegui descobrir quem era mesmo meu amigo (ninguém);

b) Consegui começar de novo, uma vida nova, em que pude dar todo amor que tinha cá dentro a alguém que o merecia;

c) Pus a minha vida em prespectiva, e fiz o que estava ao meu alcançe para a melhorar; 

d) Conheci o meu fantástico marido, casei com ele, e depois veio o Tomás...

Dificilmente a minha vida podia ser melhor.

Ok, perguntam-se, onde é que está a mensagem pró-aborto? Não está.

Porque eu não sou a favor do aborto.

Sou a favor da despenalização do aborto.

Porque é essa a minha opinião: eu sou contra a ideia de aborto. Acho que um filho é uma benção, um presente da vida. Mas sei que neste mundo, entre o preto e o branco, há uma miríade de tons de cinzento, e há razões das quais nós, felizardas, não fazemos a minima ideia.


À partida, não é possivel que uma mulher passe por uma IVG como quem arranca um dente. Um aborto deixa sequelas, o "...e se..." acompanha-a durante pelo menos alguns anos, ainda que seja quando está a dormir... mas é claro que existem as aberrações. Aquelas pessoas para quem abortar é apenas (e perdoem a violencia da expressão), puxar o autoclismo. E essas, meus caros, não só vão continuar a fazer abortos, com ou sem a lei do seu lado, como nem sequer merecem ter filhos - podemos inclusive ver isso como uma benção para as pobres e inocentes crianças que são assim poupadas aos maus tratos e violência de todo o tipo, a que seria sujeitas... e há todos os outros casos. Casos de desespero, de dor, de becos sem saída, de pressões e atropelos, de falta de opções... de mulheres que, de facto, muitas vezes vão parar aos hospitais para fazer curetagens e são tratadas como eu fui, ou pior.

Porque é muito mais fácil julgar de que tentar compreender.

Angel

P.S. Há tanto mais para dizer, que eu não consigo escrever mais nada...

Porque é muito mais fácil julgar de que tentar compreender.

Angel

P.S. Há tanto mais para dizer, que eu não consigo escrever mais nada...

Sab | 26.03.05

Obsessões à parte...

Fátima Bento

Para quem acha a minha paixão por gatos, nomeadamento pelo Dimitri-anjo, digamos, exagerada, aqui estão umas imagens que comprovam a enorme cumplicidade que existe entre ele e o Tomás (a qualidade não é das melhores, porque foram tiradas com o telemóvel...)

A primeira foi tirada pela Inês:

Imagem(15).jpg 

Esta é um auto-retrato. Notem a expressão dos dois...

Imagem(16).jpg 

E para quem tem dúvidas, digam lá se esta foto...

Dimitri 007.jpg 

... não comprova que o dito tem pachorra de monge budista, e merece todos os segundos de figura de ursa que eu fiz à procura dele?

Deixem opinião, please!

Inté,

Angel

Qua | 23.03.05

Saw - Enigma Mortal

Fátima Bento

Alguém já viu "The saw-enigma mortal"?

 The saw.bmp

Mmmmm... eu gostei, mas lamento não ter visto em cinema. Não estava nem no Almada Forum nem no Colombo, apesar de estar em cartaz como BREVEMENTE. Brevemente quando? No Vasco da Gama, se ainda não saiu de exibição, já deve estar quase... Lamento MESMO não ter visto em cinema, e ter por isso sido forçada a cometer um crime. Li algures que era o filme mais inquietante depois de "Seven" Acho que sou forçada a concordar.

E agora tenho de sair daqui, que o marido quer usar o PC e tem que sair de seguida.

Logo escrevo mais.

Qua | 23.03.05

Casamentos...Xiiii!!!!!! (ou roupa e mulherices...)

Fátima Bento

Tenho um casamento no dia 16 de Abril (e outro no dia 11 de Junho). DE-TES-TO casamentos! Bem, não é bem o casamento que eu detesto, é mais o ror de preparativos que o antecedem. ARRRGHHH!

Somos 4. Quatro pessoas para vestir e calçar, e como "dona de casa" (não esquecer as aspas) sou eu quem procura, escolhe, avalia e compra ou encomenda. Geralmente encomendo, porque não tenho paciência para andar a fazer romaria de loja em loja, de gabinete de provas em gabinete de provas ( DETESTO gabinetes de provas! A luz vem de cima e eu sinto-me sempre o bonequinho da Michelin!!!)

 Então, passo a contar a aventura:

O Vitor estava vestido à partida, que isto de ser homem tem as suas vantagens, um fatito, e é só mudar a gravata - que ele só usa em casamentos. [Bom, mas o gajo fica BOM com calças de fato! Ando o tempo todo a dar-lhe beliscões no trazeiro! Eheheheh...]

O que quer dizer, um já está, falta(vam) três.

Ontem quando fui ao cinema ( ao Almada Forum ), fui ao Jumbo comprar alguns ovos da Pascoa, e acabei por descobrir umas calças e uma camisa fantásticas para o Tomás. Como a camisa tem manga curta, ficava a faltar um casaco, e eis senão quando me lembrei que tenho um casaco tipo tropa, em caqui como as calças, que ele só usou duas vezes, super. Agora so faltam os pézinhos, que é uma dor de cabeça: ele só usa ténis ou sandálias, e pode (dificilmente...) chover. E além disso, acho que se o neto fosse com os dedos de fora, a minha querida sogra tinha um ataque cardíaco! Por isso, e porque o mesmo se aplica a uns ténis demasiado desportivos, a ver se descubro uns  "disfarçados". Tenho aí uns tipo all star em camuflado, ainda vou experimentar...

OK, dois já estão, faltam dois.

A minha amiga Carla também tem um casamento, e comprou um fato de calças e casaco. Como não gostava de como lhe ficavam as calças, pretas com risca-de-giz, eu fiquei com elas. Encomendei (claro!!!) um blazer preto liso da Redoute - de quebra, tive €10 de desconto e ainda recebi um faqueiro da cor dos meus pratos :o) - e acabei agora mesmo de comprar uma blusa com um biiiig decote na loja chinesa mais próxima. Sapatos, também já tenho.

Falta a Inês.

Mas já descobri a "roupa ideal" para ela na Redoute, sapatos e tudo. Vou completar a encomenda logo, e...

...PRONTOS!!! 

Sinto-me 20 kg mais leve! (infelizmente, é só impressão, LOL)

E pronto, eis qui um artigo que não interessa nada, não diz nada a ninguém, mas que me conseguiu atrazar meia hora.

E com a dúvida de se atrazar é com z ou com s, me vou.

Angel

P.S. é de certeza com s, mas se corrijo, perde a piada.

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