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... só mesmo no Continente! Hoje fui vÍtima (ou melhor, parece que ía sendo) de uma daquelas cenas em que o consumidor é atropelado sem apelo nem agravo e que se puxam os galões só porque sim. Passo a contar: Sou cliente do Continente-Seixal desde que abriu, tendo inclusive lugar na base de dados de clientes devido a há já bastante tempo utilizar o serviço de entrega ao domicilio, e um cartão para prová-lo (não devo ser caso único, duh!). Sendo hoje o último dia da promoção
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decidi deslocar-me lá para, entre outras coisas, comprar 2 conjuntos (ver foto) de Skip de 40 doses por 19,90, com 50% do valor em talão Continente.
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Assim sendo, dirigi-me ao corredor dos detergentes para roupa e noto que, Skip liquido de 40 doses, só fora de saco plástico, mas com uma "sinalética" de "50% desc" por baixo. Agarrei por isso em 4 embalagens, e, feitas as restantes compras, dirigi-me para a caixa, onde solicitei à menina, a confirmação da promoção. A menina passa o artigo, e... nada, o código não é aceite. Reclamo, chama a chefe. A chefe chega e diz que não pode lá estar a "sinalética" ( uma rodela de cartolina vermelha com o logo da promoção e os dizeres de 50% desc - 10 em talão Continente ). Eu, já com a tampa a querer saltar: "então sugiro que lá vá confirmar". É que, dizer que desconhecia, ou reafirmar que a referência da promoção não era aquela, ainda vá, agora afirmar peremptóriamente que eu não tinha visto sinalética nenhuma é ofensivo. A chefe faz o que lhe disse. Espera. Toca o telefone. A chefe não encontra a referida. " Eu vou lá " ronsnei. Quando lá chego, está a chefe ( que eu estou quase a descobrir que é chefinha ) com a dita na mão e pede desculpa, só agora é que viu. Diz que não têm, está esgotado. Alego que, ao abrigo da Lei da Defesa do Consumidor, têm que substituir o artigo por outro de valor igual ou superior. Liga ao ( aí sim) chefe. O chefe fala-lhe (apercebo-me) nas letras pequenas, que ressalvam o 'salvo ruptura de stock'. Ela atrapalha-se (parece não ter percebido muito bem), e fala-me de supostamente haver uma errata alegando que o produto não existe na loja. Eu entro no jogo e digo-lhe que uma amiga comprou-o lá há 2 dias (verdade) e que, se não existisse, não tinham lá posto a rodela de cartolina (DUH!!). Ela liga outra vez ao chefe e diz que não me consegue convencer, e chama-o ao corredor. O senhor chega, e pergunta o que foi. Enquanto explico, olha-me com cara de quem-não-está-a-ouvir-e-quer-falar-o-que-tem-preparado. A tampa começa a oscilar com a pressão... O chefe diz que o artigo acabou e não tem para entregar. Eu volto a mecionar a lei. Ele diz que não tem como substituir o artigo, porque as referencias são diferentes. Começa-me a sair fumo pelas orelhas. Insisto. Reafirma. "Ok, então vou sair daqui, vou à defesa do Consumidor( que tem um balcão dentro do Centro Comercial, e só fechava às 8:00h.) e amanhã vou à Deco. E não só não volto a fazer compras aqui, nem online, que a loja que cobre a minha area é esta e eu não quero mais nada daqui, como tenciono fazer barulho. MUITO barulho. E agora faz favor peça à sua colega para ir ter comigo à caixa para anular as compras que fiz." Virei costas e desandei numa fúria. Cheguei à caixa e disse ao meu marido, que tinha estado todo este tempo à espera: "descarrega, é para anular tudo, se não respeitam os compromissos que fazem, não levo nada, nem agora nem mais vez nenhuma". A caixa desfazia-se em desculpas - a figura mais amorosa da tarde. Quando olho para o lado,já lá está o chefão. Com a mesma ladaínha, e frisa que conhece a lei ( também se não conhecesse, atendendo ao cargo que ocupa, era como andar a conduzir sem carta, hello!). Salta-me a tampa, e digo-lhe o mesmo que já disse, um bocadinho mais alto, e reafirmo que o pouco cabimento disto tudo, é que o suposto desconto que eu exijo por a ele ter direito, seria emitido em talão para gastar LÁ DENTRO (mas isto faz algum sentido?) ! O chefe desfia a explicação mais uma vez, mas com uma ligeira cambiante: não me podia disponibilizar o artigo HOJE. Mas que teria o caso resolvido até 2ª feira, e que ficaria com o meu contacto, e ligaria assim que tivesse a resposta. O Vitor pediu garantias. Ele deu o nome, chefe do sector alimentar. Meto as compras no carrinho, e entrego o visa. C'um caneco! Rai's parta qu'esta gente só lá vai à força, com refilanço, ameaças ou pontapés. Aarrrrgh!!!!! Angel P.S. Quando o senhor ligar eu não me esqueço de fazer a actualização da novela!