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Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Qui | 29.11.07

Querido Pai Natal:

Fátima Bento

(isto é só um exercicio de imaginação)

Se o meu Pai Natal fosse milionário dáva-me um

Se o meu Pai Natal estivesse mais recheado dáva-me um

Se eu tivesse juízo, queria uma

(mesmo quando o resto da familia quer é uma

 )

Continuo a gostar e querer sempre

mas este ano o que vou receber é a

e

 - esta não é a minha cozinha (é a de www.obrasemcasa.blogs.sapo.pt), mas é parecida, e o meu Pai Natal não me dá só a cozinha, é a casa toda :o)))

Yesss!

De qualquer maneira, para desembrulhar na noite de Natal queria um livrito.

Pode ser o

 

ou o

 

E mais não peço, que posso parecer "garganeira" -'tou muito feliz assim!

E não tenho mais tempo, Já perdi aqui muito e tenho de ir encaixotar.

[eu juro que um dia destes escrevo, mas a gripe e mais o facto de ter levado com uma porta de garagem no alto da cabeça (depois conto), não me deixam concentrar...]

B'jinhos com lacinhos ao som de Jingle Bells  (este ano começo mais cedo...), e inté,

Fátima

 

Ter | 27.11.07

Achmed o bombista suícida

Fátima Bento

Muito tempo sem aparecer, e agora sem tempo para escrever (fiz um verso ! LOL!)

Fiquem com o mais visto e mais falado -e melhor! - numero de stand up comedy dos últimos meses. A maioria já deve ter visto, mas vê-se outra vez, right?

Para os que ainda não viram, liguem o som, e percam lá os quase onze minutos que vale a pena...

 

 

 

Eu volto com novidades fresquinhas. Só que não é agora...

B'jinhos,

Fátima

Ter | 20.11.07

Falta de memória...

Fátima Bento

Lembro-me do dia 25 de Abril de 1974; foi um dia cinzento, e perto da hora do almoço, estando eu a brincar na rua na companhia de outra criança, a minha mãe chamou-me para dentro, apreensiva. Ao sentir essa nota de insegurança, indaguei o porquê de não poder estar a brincar na rua, ao que ela me respondeu: “não sabemos como isto vai correr, há uma revolução, não é seguro”. Conhecia aquele temor, que tinha também sentido na voz da minha avó um ou dois anos antes, quando alguém à mesa do almoço falou em Marcello Caetano, tendo imediatamente ser interpelado por ela com um “é melhor estarmos calados, as paredes têm ouvidos...” E eu, pestinha curiosa: “Hãn?” Alguém me deu a explicação de que se nos ouvissem falar mal do governo, podíamos ir presos. E comentou-se que bastava um vizinho ouvir e fazer queixa, apontando para a nossa janela, num rés-do-chão, sempre entreaberta para os gatos poderem entrar e sair quando lhes aprouvesse. Naquele 25 de Abril o receio na voz da minha mãe era igual ao que tinha sentido na da minha avó, e isso deixou-me com uma sensação de insegurança de que me lembro até hoje. Já lá vão 33 anos.

 

Seguiu-se a euforia pós revolução. Acompanhei isso de perto, porque a minha mãe tencionava escrever um livro com um relato sobre a mesma, tendo reunido toneladas de material, desde gravar os noticiários pela rádio, jornais, e tudo o mais que pôde. Por isso este período da nossa história me está tão presente, guardado que está desde os meus de 6 anos.

 

Entretanto os anos passaram, e a memória de todos os que lutaram, estiveram no exílio ou presos, para que tivéssemos direito a usar o nosso sentido crítico e a nossa voz para protestar contra o que achamos errado, foi-se diluindo em meio às telenovelas e aos Reality Shows que nos entopem os 3 principais canais portugueses, o discernimento e o sentido crítico.

 

Por isso, ninguém acha estranho ou anormal que a GNR carregue sobre um grupo de indivíduos que exercem o seu direito de greve como forma de protesto, direito consagrado na nossa Constituição. Nem ninguém se revolta com as demissões sumárias daqueles que ousam tecer um qualquer comentário depreciativo sobre o Sr. Sócrates e o seu governo, ou fazem uma graçola sobre o assunto.

 

Tudo normal, portanto, para os habitantes deste país à beira mar plantado, que assobiam para o ar sem descolar o olhar da nova telenovela da RTP, SIC ou TVI, aproveitando os intervalos para folhear a Caras, a Vip ou  Flash,  a Nova Gente, a Tv7dias,  a TV Mais, a Tv Guia… e que se deitam para passarem o dia seguinte embotoadamente amorfos, ávidos de comida pré mastigada que possam engolir sem necessidade de raciocinar. Repasto que lhes é servido em doses maciças pelos media, subservientemente tão bem treinados para ter em vista os números, dos lucros e das audiências.

 

E assim caminhamos para trás, num retrocesso anunciado com a vitória do ‘nosso grande’ ditador naquela coisa que diz que é uma espécie de concurso, e que o nosso Primeiro, cioso que é do seu papel em que lhe cabe fazer a vontade de quem o elegeu, se apressou em personalizar e tornar real.

 

E assim recuamos, nós e mundo, murmúrios que os há do retorno da ‘Guerra Fria’. Caso para dizer que não seremos os únicos a olhar para o lado e a assobiar para o ar…

 

Pela minha parte vou tentando agir profilacticamente, conversando com os meus infantes sobre o “Estado da Nação” e do mundo, de forma a exercitar-lhes o raciocínio e o juízo crítico, para não se engajarem em rebanhos acéfalos, e embandeirarem em arco por lutas que não são as suas. Para que o futuro, aquele que eles e os filhos deles vão construir, seja um futuro participado, activo, em que a valores como a liberdade e os direitos humanos sejam o B-A BA de uma sociedade democrática e justa onde ‘cidadania’ deixe der ser uma palavra, e passe a ser uma atitude

 

Fátima

 

P.S.: Não, não sou de esquerda. Nem de direita. E entre uma e outra coisa, neste momento as fronteiras vão estando cada vez mais esbatidas… só acho que a politica deveria ser participada por todos aqueles cuja vida ela influencia: todos nas, afinal. E quando chegamos à conclusão que todo o panorama politico nacional é, tão só e apenas mais do mesmo, haverá, com certeza, alguma coisa que precisa de se feita. Não sei o quê, mas se pensássemos todos nisso, se calhar éramos capaz de descobrir…

 

 

Ter | 13.11.07

Escola, outra vez...

Fátima Bento

  

O Tomás hoje foi à escola outra vez!!!

     

Depois da agressão da semana passada, verdade ou consequência, o Tomás adoeceu com o que parecia uma crise de sinusite, com febre baixa, e dores de cabeça, que não passavam com o sacrossanto Ben-U-Ron. De tal maneira, que na sexta-feira fui com ele ao Centro de Saúde, às Urgências.

Mas o meu puto é um atrofio! Mal entrou no Centro de Saúde, parecia milagre, que tinha passado tudo, sentado na sala de espera, parecia uma criança na noite de Natal. Não percebo...

A médica lá lhe prescreveu o Brufen, mandou-o continuar o anti-histamínico que a otorrinolaringologista (digam lá que não dava uma boa password? Ninguém descobria de certeza. LOL) lhe receitou, e Nasomet, comme d'habitude. E o meu filho ficou bem.

No Sábado na casa da avó andava a roçar-se nas paredes, "que-seca-não-há-nada-para-fazer". No domingo, fomos ao parque para ele andar de skate, porreiro, não tinha nada. À noite vem ter comigo à cozinha, abraça-me e despeja um levezinho " mãe, 'tou a começar a sentir-me mal..." que pesou toneladas na minha cabeça. Comecei a ver tudo a andar para trás, e adivinhei o dia seguinte. No entanto avisei: "Amanhã nem que estejas com 50º de febre, vais à escola!"

Não estava com 50º de febre mas chorou, tossiu e acabou por vomitar. E não foi.

(fazer o quê? Eu enfiava-o dentro do carro e depositava-o na escola, literalmente, mas não me parece que seja a solução...)

Já não sei como é que hei-de lidar com isto. De todo.

Vou marcar uma consulta de psicologia e ver o que me dizem. Caramba!

Fátima

Seg | 12.11.07

Não percebo mesmo nada!

Fátima Bento

Pós fim-de-semana: seria de esperar que hoje, segunda feira, estivessemos todos frescos e revigorados! Qu'ais quê! 'Tamos é todos a recuperar das corridas em que arrumámos e limpámos a casa, saímos com os miúdos, interagimos socialmente (a expressão é da minha filha)... e no meu caso, acrescentem-lhe uma voltinha por lojas de bricolage e afins, e duas ou três idas à obra...

O que vale é que hoje tenho Body Balance. Mas antes ainda tenho uma reunião na Escola da Inês. E antes ainda tenho uma aula de condução, e tenho que ir para a escola fazer testes, que os que eles têm são diferentes dos que vêm no CD que eu comprei, e o exame está quase aí.

Mas voltando ao Body Balance: mudei de ginásio. Tinha deixado de frequentar as aulas de BB em Agosto, por causa das férias, e depois, com as obras e as outras chatices, passámos por Setembro e Outubro a falar nisso. No entanto, no final do mês passado decidimos passar da teoria à prática, e increver-nos no ginásio outra vez. Só que desta vez, optámos por um ginásio mais perto de casa, para onde podemos ir e voltar a , e que tem condições, espaço, máquinas, tudo muito superior ao outro. Incluindo, claro, a mensalidade, funcionando em regime de livre-trânsito.

E o livre trânsito cria uma situação engraçada: acaba uma aula, p.ex.plo Body Pump, e o pessoal sai e, em vez de se dirigir para o balneário, dirigem-se para a sala onde se vai realizar a aula seguinte.

E 'vai daí óspois', ali o people é bué competitivo. Tão competitivo que na última aula de BodyBalance a que fui, lesionaram-se duas pessoas. Numa aula que é uma mistura de Tai-chi, Yoga e Pilates? É o querer fazer mais, ir mais longe, e pimba! As duas lesões no mesmo sítio: no pescoço e ombro, uma do lado direito e outra do lado esquerdo.

Acho, e desculpem, patético.

Eu que uso o BB como forma de relaxar e ao mesmo tempo, "tratar" o meu tornozelo dó-dói ( quem não se lembra, pode ir a http://donadecasa.blogs.sapo.pt/56608.html).

Não consigo entender que, numa aula que assenta na tranquilidade e na harmonia, surjam lesões.

Cá para mim, anda tudo doido...

 

Fátima

Sex | 09.11.07

Revistas: a febre dos sacos...

Fátima Bento

Vá-se lá perceber...

Saíram os numeros de Natal de três das minhas revistas (bem, "minhas"são literalmente todas).  A Máxima, nas bancas na passada quarta-feira 7, oferecia um saco em neoprene em três cores à escolha. A Elle, nas bancas hoje, vem com um "shopping bag", que até vai dar jeito, embrulhado numa bolsinha, para  trazer sempre dentro das mals XXL deste Inverno. A Vogue, também nas bancas hoje, oferece a hipótese de comprar, por um euro, um saco monogramado, que me vai dar muito jeito para o ginásio.

No mês passado, e assim de cabeça, a Máxima ofereceu um saco bicolor em matéria "plástica" (eu sei o nome, mas não me lembro), e a Vogue um de compras, monogramado. A Activa dava a hipótese de comprar um saco com assinatura Ana Salazar. E no mês anterior, se não me falha a memória, foram 4 sacos: um de cada...

 

Agora digam-me lá, e sítio para guardar esta gaita toda? Se calhar era boa ideia um dia destes oferecerem um móvel para guardá-las... a gente colecionava um cupão por mês, e ao fim de 6 ou 8 meses, podiamos comprá-lo por um preço simbólico... 

Quanto a mim, as que se compram, ficam na banca. As que são oferecidas, só fico com as que gosto mesmo, as outras vão directo para o caixote do lixo, ou dou a quem gostar. Ou então, nesta fase que estou a ultrapassar em que só me visto porque

a) não posso andar nua, e

b) já começa a estar frio

e não tou nem aí se a bota dá com a perdigota, e produção é uma expressão que desconheço, devido a súbita amnésia, uso até se sujarem (e com a visita regular à obra, pode ser 24 horas...), e, zut, lixo.

Mas não consigo perceber a "febre". É falta de imaginação, concerteza, e já enjoa. Que é que aconteceu às agendas, que era costume oferecerem nesta data, ou, como a Vogue já fez, porta chaves de fita, bloco de apontamentos, baralho de cartas (tudo monogramado, veja-se). E conjunto de esferogáfica e lapiseira (Elle), e não me lembro de mais nada, à excepção dos guarda chuvas de mala, que a Elle já ofereceu no mês passado, e as outras tmbém hão-de oferecer (como todos os anos).

E se fizessem um brainstorm, e optassem por outros brindes? Ou, em ultima instância, se parassem de dar brindes e baixassem um nadinha o preço de capa? Sei lá, a mim não me pagam para ter ideias, mas quem como eu as comprar todas e não tiver coragem para deitar fora, já deve ter o quarto a parecer uma loja chinesa...

Bahhh!!!

Fátima

Qua | 07.11.07

Isto não anda nada bom...

Fátima Bento

...como já toda a gente sabe.

Ontem ligaram-me da Escola de Condução com a data do exame de Código. Mais um pontinho de stress... e agora mesmo, vim da condução, e desde não ver um Stop (onde passo em todas as aulas), até subir passeios e deixar ir o carro abaixo, aconteceu-me de tudo.

'Tou assim a modos que a começar a quebrar. Mau grado a Certalina, o Triticum eo Zolpidem, 'tou a começar (ainda só a começar...) a afundar... Aliás, se não fossem os medicamentos, acho que nem me aguentava em pé. Mas mesmo assim, está a ficar cada vez mais difícil...

E para compôr todo este ramalhete, hoje tinha aula de Body Balance, mas não posso ir porque vou... para o Ikea, pois então! Eu até gosto de lá ir, mas como vou só para comprar o quebra luz e a cornija para a cozinha, vai ser "toca e foge", nem vou conseguir ver nada mais.

Também cá entre nós, não estou com pachorra... 

Acho que vou meter travão a fundo, e amanhã vou ficar no meu quarto, a fazer uma maratona da 4ª série do "Sexo e a Cidade", que a minha sobrinha me emprestou há uma semana, e ainda nem abri a caixa (nem sei quantos cd's são...)

Ainda vou mas é fazer o exame de código e faço uma pausa na condução...

Olhem, não sei.

'Tou tããõ cansada...

Fátima

Qua | 07.11.07

Violência na escola: mais do mesmo...

Fátima Bento

E ontem, estava eu acabada de chegar a casa (depois de voltar da obra e ter descoberto mais uma c*g*da em vias de execução) eis senão quando me toca o telemóvel. Do outro lado, o Tomás pergunta-me se o posso ir buscar à escola. Olho para o relógio, o Vitor chega daí a 20 minutos, mas antes de abrir a boca, o meu infante desata num pranto, foi outra vez agredido. A minha primeira pergunta foi: "dentro da escola?" E ele: "sim". E eu (que horror!) "ainda bem!".

Assim que o pai chegou, arrancámos, eu com uma vontade doida de "até lhes morder as orelhas", mas acabei por ficar (quase) calada, o Vitor falou por mim e por ele... a coordenadora para o 2º Ciclo aguentou-se à bronca, com frases-chave tipo "não lhe posso fornecer essa informação" "vamos agir em conformidade" "segundo a lei", e quejandas.

O puto estava calmo, assistiu à conversa toda (mal por mal fê-lo sentir-se seguro), e hoje só não foi à escola porque está literalmente aflito com as dores de cabeça provocadas pela sinusite (para quem também tem, são aquelas em que parece que temos uma esfera solta dentro da cabeça...)

Mas digam lá, o que é que falta acontecer?

Irra...

Fátima

Ter | 06.11.07

UAU!!!!!!!!

Fátima Bento

Antes de mais, dizer [esta é a nova moda de quem fala em publico: o complemento "quero (ou devo) dizer que..." passou de moda.  O que está IN é comer palavras...] que o meu contador é um contador muito sério.

Não conta com os meus visionamentos, nem nada disso, só com os visionamentos feitos de diferentes IP's.

Daí o meu muito estupefacto obrigada a todos os que cá têm vindo ultimamente.

O contador mexe, mexe...e ontem bateu um record: fechou o dia com

 105 visitas!

Fan-tás-ti-co!!!!!

Ainda 'tou de boca aberta!

Obrigado, Obrigado, obrigado!

B'jinhos para todos,

 

Fátima

Seg | 05.11.07

Obras em casa: Parte 365/4

Fátima Bento

[o número acima remonta-se às cenas e situações stressantes (para dizer o mínimo), que se passam de há um mês e meio (mais ou menos), para cá...]

'Tou a dar em doida.

É que nem consigo entrar em pormenores: resumindo e baralhando, se arrependimento matasse... se alguma vez eu entregava a obra àquele grupo de aventesmas que estão lá em cima!

Desde colocarem azulejos partidos(??) em locais de alta visibilidade(???) - tenho um mesmo no meio de uma parede da cozinha onde vai encostar a mesa, i.e. a parede vai ficar nua, e o ca**ão do azulejo está tão perfeitamente centrado que até parece que foi de propósito! Depois há outro, igualmente partido, mesmo-mesmo no "remate" onde vai bater o estore da cozinha... E depois, como não souberam fazer as contas à area de azulejos, além de me sobrarem 6 m2 de azulejos da casa de banho, ainda me faltaram dois m2 para a cozinha. Ora, a primeira vez que pediram um metro, tivemos sorte, o lote ainda era o mesmo. À segunda, sendo o lote outro, a tonalidade diferia. E o que é que o "azulejeiro" e o "empreiteiro" (se ponho dois pares de aspas à «"dona de casa"», a este devia pôr quatro...) fizeram quando abriram a caixa? Ligaram a dizer que os ditos eram diferentes, dizem vocês? Ná!!!! A resposta certa é: colocaram-nos à mesma, e "prontos"! E depois, quando chegámos à "obra" e fomos à cozinha, deparámo-nos com um patchwork lamentável, que nos deixou assim a modos que, valha-m'o santinho!!!! 

Agora andamos feitos parvos a subir paredes agarrados ao telefone a ver se conseguimos que nos arranjem 1 metrito quadrado daquele lote.

Eu digo-vos o que fazia:

Comprava material  novo, substituía os c***ões dos azulejos todos, e descontava na última tranche do «"«"empreiteiro"»"».

E prontos.

Tou f***** com esta m**da, como se pode depreender pela quantidade de palavrões que vou debitando...

E depois, são os tectos falsos: remates mal feitos, com a aplicação de isolante e de tinta branca, por cima porque "podia ser que ficasse bom", remoção das tiras das juntas, e estuque mal aplicado para cobrir as mesmas, e volta lá a pintar, que a tinta fui eu que paguei, e se acabar compro mais.

O camandro!!!!

 

E como o estuque está mal aplicado, a estória não acaba aqui. Tenho um "buraco" mesmo a meio do tecto do corredor, que com os apliques de luz encastrados, vai ficar lindamente realçado. E uma das juntas da sanca têm a junção feita "à pedrada", e parece uma bola de gesso... mesmo por cima da porta do quarto da Inês...

(com a raiva que eu estou, a carga negativa é tanta que hoje aqueles gajos não dormem...)

Satisfeita, só estou com o trabalho do electrecista. Que mesmo assim me partiu metade das paredes para passar cabo, supostamente porque lhe taparam e apagaram as marcas que tinha deixado. Mas hoje já está tudo tapado (com cimento...) e vai ser estucado (será?? Eu já não acredito mesmo nos gajos...), sendo que a parte electrica está quase acabada.

O que levanta mais um problema: agora tenho interruptores  e tomadas da linha topo de gama da Legrand espalhadas pela casa que ainda não está pintada. Vai daí que o mocinho disse ao empreiteiro para terem cuidade e porem fita de pintor nos espelhos, para evitarem estragar. Resposta: "Já viste o trabalho que isso dá?"

 

Palavras para quê? Fui e comprei fita de pintor e EU estou a preparar-me para ir cobrir tudo. É isso e manga de plástico para embrulhar a cabine de hidromassagem quando esta for aplicada, e vou também embrulhar a cozinha...

 

E já estou a "afiar as mãos", que se a casa não está pronta e ma entregam no final de Novembro, de maneira a eu fazer o Natal em paz e sossego lá, vai tudo corrido à estalada...

(isso faz-me lembrar quando esta casa foi pintada, antes de eu casar, quando dei com o bar cheio de garrafas vazias, e o pintor me veio pedir uma quantia superior à acordada, o Vitor teve que me tirar de cima dele, 'passei-me dos carretos' e fui-lhe às trombas. Acho que alguém devia contar isso a estes gajos... mas na altura eu era pouco mais que uma teenager incon'ciente, e agora sou uma Senhora. Bolas!)

Bahh, 'tou que nem posso. Mas já chega. Tenho que ir fazer o saco para o ginásio, tenho aula de Body Balance daqui a bocado. O que eu não faço pelos 10 minutos de meditação finais!

 

Fátima

 

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