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Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Qui | 30.04.09

Pois, ah, e o sorriso, e tal (afinal até teve preço...)

Fátima Bento

Não me vou alongar.

 

O PDA era a Citiz que ele me queria oferecer, e que, bolas, agora já não podia. É claro que eu podia esperar mais dois ou três meses, mas pronto, que não, e era a prenda para o dia da mãe.

 

E depois, não era aquele. Depois de andar meses a sonhar, e a falar naquele, agora não é aquele (e para confirmar, os acessórios do que tem agora não dão para o outro).

 

Amanhã vou devolvê-lo, e receber um cheque devolução que não sei gastar - ele que gaste, mas vai ser numa merda qualquer que não interessa nada... e a culpa é toda minha.

 

Quem mandou armar em Pai Natal em Abril?

 

Bem feita!

 

 

Qua | 29.04.09

Um sorriso sem preço

Fátima Bento

Ok, e cá estou eu, Almada Fórum, acabadinha de sair da Fnac, prenda para o marido no saco, embrulhadinha comme il faut, adiada há tanto tempo, no Natal sem ser possível, nos 57 dias de trabalho, o dinheiro a fugir, a fugir, para as consultas do dentista, para a viagem a França, para medicamentos, para, para...

 

Seria a minha Nespresso Citiz, mas pois que a máquina de manípulo lá de casa funciona na perfeição, canudo, pois que espere, e o dia da mãe, poupem lá na lembrança... Este e que não podia esperar mais. Porque para mim é importante, porque as coisas têm sido tão difíceis nos últimos meses, antes e depois de eu andar a tirar bicas...

 

Hoje eu só quero um sorriso. Também pode vir um abraço, que andamos a precisar os dois de colo e mimo.

 

Não quero argumentos de como devia, podia, seria utilizado o quanto custou.

 

Shhhhh, isso não interessa.

 

Só o teu sorriso.

 

 

 

Ter | 28.04.09

Eu acho que...

Fátima Bento

...que toda a gente sabe que eu adooooro a Audrey Hepburn.

 

 

...e o filme "My Fair Lady"   

 

 

 

 ...e da canção " I could have danced all night..."

 

... que ela canta depois de ter dançado com o Rex Harrison

 

 

Então agora atentem no video abaixo. GA-RAN-TO que vale a pena ver! 

 

 

 

E se ficaram arrepiados, como eu, descansem que não é constipação...

 

 

Seg | 27.04.09

Estou farta de falar de matemática. "Prontos".

Fátima Bento

Ontem para a sobremesa fiz fondue de chocolate. Branco. Mas vá-se lá saber porquê, já que  pus margarima daquela liquida em frasco, Vaqueiro, levei o chocolate partidinho ao microondas, quando saiu, por causa de estar um bocadinho expesso, acrescentei um nadinha de leite, e estava mesmo bom! Estava era cor de café com leite com uns pedacinhos que pareciam amendoas moídas e que lá apareceram sabe-se lá como, mas estava bué da bom.

 

E depois de passar o 25 de Abril sem escrever, por medo de falar no dito, e saber de antemão que is sair bosta da grossa - já que, não me orgulhando nada disso, atendendo ao estado da nação, e às tristes figuras que este governo tem feito, coroada pela magnifica prestação do Eng(?) Socrates na entrevista em que atacou a TVI como se esta fosse o demo, e ele não fosse primeiro ministro, e quando desata a distribuir processos a torto e a direito como se fossem gomas, mas com sabor a chulé, ou assim... depois da oposição o não ser de uma forma viável, vou abstrair-me de me apróximar das mesas de voto nas próximas eleições.

 

Não, Não Voto.

 

Não voto nas europeias por puro castigo. E só espero que haja mais gente como eu, muitos, muitos, que faça o mesmo.

 

Nas outras, estou a ponderar subir a rua, e votar nulo. Só porque votar é um direito e um dever. Embora em termos de deveres, entre o deve e o haver, posso muito bem não meter lá os cascos, que ainda ficam muito em dívida para comigo.

 

E pronto, eis como eu "dobrei o cabo do 25 de Abril" sem falar de politica.

 

 

Sex | 24.04.09

Voltemos aos srs professores, perdão a uma senhora professora específica

Fátima Bento

E, "adepois" de falar de cinema, e futilidades que tais, eis-me chamada a falar de coisas mais sérias.

 

Tive reunião de pais do meu filho há dois dias. Sou representante dos encarregados de educação - e não, não faço parte da Associação de Pais que eu para esse peditório já andei a dar durante 8 anos - e entre problemas vários que se têm resolvido, andamos com a proferssora de matemática "a rojo" desde o primeiro período.

 

Agora urge explicar:

 

- esta turma é composta por alunos que não só vieram do 6º ano de diversas turmas, como também de diversas escolas.

 

Ou seja, seria compreensível que alguns viessem mais bem, outros menos bem preparados, porque, e "há professores que os põem ao colo para eles passarem, e comigo isso não vai acontecer"(citação livre, ja que veio da boca da directora de turma parafraseando a prof de matemáica).

 

A turma do meu filho é composta por 24 alunos. Alguns que saíram do 6º ano com 4 e 5 na pauta, e logo no primeiro teste, TUNGA duas positivas.

 

No segundo, TUNGA, três.

 

Segundo periodo, nota final na pauta: quatro positivas (3) e vinte - VINTE!!!!!! - negativas.

 

A directora de turma diz que que compreende que os pais se sintam mal, uma vez que os alunos tinham boas notas e agora não, mas no 7º ano, ás vezes, é assim.

 

Balelas.

 

Mas que temos que compreender o papel do professor, que no caso da dita é ter tomado a decisão de cumprir o programa até ao fim, e uma vez que tem bons alunos e não vai baixar a fasquia, para que os outros possam passar coxos e chumbar no 8º. Porque tem de pensar nos exames do 9º ano, e se eles saem coxos do 7º, chegam ao exame e chumbam.

 

(sou só eu ou este argumento revela alguma demência?)

 

Balelas.

 

Abro a boca:

 

"Não nos podemos esquecer do terceiro vértice deste triângulo: os alunos. No meio deste problema temos os pais, os professores, e os alunos. E não ouvi falar neles. E alunos que saíram do 6ºano com 5, e chegam aqui e tiram uma negativa atrás da outra - como é o caso do meu filho - pode levar a que se desmotivem. Eu não me aborrece mesmo nada que o meu filho chumbe a matemática; eu SÓ não quero que o meu filho ganheum pó tal à matemática que nunca mais se interesse pela disciplina para o resto da escolaridade. E não é possível que 20 alunos, de diversas turmas, de mais de que uma escola, tenham chegado ao 7º com tão grandes lacunas a matemática, "ao colo". Tal como me parece desarrazoado manter a fasquia para 4 alunos e os outros 20 que fiquem para trás, quem apanhar apanhou, quem não apanhou apanhasse. Porque, e que não hajam dúvidas, quem não apanhou a matéria até aqui já chumbou, já não a vai apanhar. E quem percebe, como é o caso de uma aluna que disse em casa que este ano vai deixar a matemática, para o ano logo se vê, que perdeu o combóio, equer lá saber de fazer os trabalhos! Ensinar é também motivar. Não entendo porque é que a professora quer chegar ao fim do ano com quatro alunos passados, o que é que vai ganhar com isso. Temos 20 alunos, 20 alunos deixados para trás. Num rácio de 24/20 negativas, a professora se fosse uma empresa já tinha falido. Já tinha fechado portas. Porque está a trabalhar mal, porque não se tratam 20 alunos a "3 por 4", porque cada caso é um caso e cada aluno um aluno. E foi isso que a professora se recusou a atingir desde o primeiro dia. Então vamos fazer assim: dados os numeros, vamos esperar pelo final do terceiro período: a verificar-se um tal rácio, fazêmos um abaixo assinado e pedimos uma inspecção à DREL, aos métodos que esta professora usou ao longo do ano."

 

Nesta altura a directora de turma só não ficou da cor da parede porque a parede não era branca, e disse que ia falar com a colega.

 

(uma coisa é certa: esta professora, em arogancia, pode ombrear fácilmente com a Ministra da Educação...)

 

Agora cá entre nós, eu sei que o meu filho vai passar a matemática: o meu filho é o típico aluno que sabe tudo nas aulas e chega ao teste e zás, espalha-se. Mas não foi incluído no plano de recuperação de matemática, o que 2+2, não o porá em risco de chumbar.

 

Mas o que me preocupa não é o meu filho; são 20/4. Não é normal, a senhora em questão pisou a bola, e não quis dar a volta enquanto ainda podia.

 

Ainda me passaram pela cabeça mais duas ou três para dizer, mas cansei-me do discurso, e ando um bocado fraca, e não me quis pronunciar mais... mas então a senhora está preocupada com o exame do 9º ano quando, com o governo que temos, não é possível antever se irão ou não haver (mais) alterações. i.e., se sequer daqui a três anos vão haver exames? E agora com a escolaridade obrigatória até ao 12º ano (e com umas bolsas fabulosas!!!!), quem garante que não contratam uns homenzinhos como aqueles que estão no metro de Tóquio com umas pás gigantes, e vai de empurrar tudo para o 10ºano?

 

Senhores, este é o país do choque tecnológico!

 

  • A escola do meu filho está equipada com fibra óptica a 100%. Mas não há computadores nas salas! Algumas até lá têm um data-show pendurado, mas se os docentes não se armarem de portátil, debalde.
  • A escola do meu filho tem aqueles quadros interactivos, todos XPTO, qu'a gente vê nas notícias - ai que somos tão bons, temos tudo tão moderno! - que são incompatíveis com quadros pretos e giz, e vai daí, estes foram retirados das salas já equipadas - as outras vão a caminho. E então, grandes aulas, ãnh? Nope, nenhum quadro está ligado. Então sem quadro preto como é que  prof dá as aulas? Folha A4 e fita cola no quadro-topo-de-gama, e quando é para agpagar ou corrigir, nova folha com fita cola, e siga a banda.
  • Este país é tão, mas tão avançado, que temos o cartão do cidadão, que põe tudo-em-um (ou quase) e depois, por exemplo, não há um - UM - centro de saúde equipado com leitores para os ditos. E se entregamos um a um médico: "fátima, o que é que eu faço com isto?" "O numero. Atrás" "Aonde? Porra qu'isto é pequenino que se farta! Dite aí os numeros..." (verdadinha). E a assinatura digital? Há-de servir, afiançam-nos, quando levantamos o cartão, para uma série de coisas! "Quer activar?" "Activemos, mal por mal não tenho que cá vir outra vez mais tarde". Activado. Na prática não serve para nada, mas somos tão modernos, oh tão modernos!

 

Tinha lido sobre os professores do 1º ciclo que se queixavam de não ter recebido formação para trabalhar com os meninos com "aquilo" vulgo Magalhães, e achei um disparate, pois se eu até tenho um Asus aaapc, canudo, o que é que há para aprender? Até que vi uma sala de aula (o que vale é que ainda serão poucas) cheia de meninos, cada um com o seu Magalhães aberto, e uma professora (ou era para para o "boneco" ou a senhora é sobredotada) a dar uma aula.

 

Ora eu que até sou uma gaja desenrascada, olhei e pensei que nunca seria capaz daquilo, quanto mais sem formação específica!

 

Portanto, meus senhores, dar 20 negativas porque está a preparar os alunos do 7º ano para conseguirem fazer o (hipotético) exame do 9º?

 

Oh meus amores, o meu filho até podia passar com um 5, que o esboço da carta para a Drel já está na calha.

 

Ele há cada uma!

 

 

Qui | 23.04.09

O GRANDE Clint Eastwood

Fátima Bento

 

E foi que, em meio ao que mencionei no post anterior, nas minhas últimas noites, vi o "Gran Torino".

 

Ok, o fime vale assim 6 ou 7 estrelas, em relação às 3 ou 4 que dei aí embaixo, por tudo o que mostra e o tanto que não mostra, pelo que diz, e pela enormidade que fica calada e entranhada em cada fotograma, como se no fim de tudo, a redenção de um homem que não tem de que se redimir fosse a redenção de nós todos os que os vemos e entranhamos.

 

Mas "Gran Torino" é mais de que tudo isso: é Clint Eastwood, não vou dizer no seu melhor, e já explico porquê, mas repito, é Clint Eastwood. E essa é uma chancela de qualidade que o próprio criou, quando decidiu que "agora só vou fazer o que quero".

 

E o que ele quer, é bom. mas quando ele faz, fica perfeito, sublime.

 

Veja-se o recentísimo, também, "The Changelling", em que o seu nome foi injustamente omitido das nomeações  para melhor realizador, para a estatueta dourada - e é por estas que a dita vai perdendo o brilho...

 

 

Eastwood pega numa estória real, ocorrida na sua infancia, e resolve levá-la ao grande ecran. Mas sem qualquer especie de facilitismos, nem apelo ao melodrama nem à lágrima fácil, lamechísse em que muitos não resistiriam cair - e que por isso, provávelmente teriam o nome inscrito entre os 5 magnifícos de 2008.

 

Em "The Changelling/A Troca", Eastwood faz-nos uma visita guiada pela dor de quem perde um filho, a quem o "estatement" quer tirar a sanidade em nome da prepetuação da mentira pela boa imagem de si próprios, e que consegue ir até ao fim em busca de alguma justiça que pura e simplesmente, depois de alcançada, se sente que não é possível. Duas horas depois, saímos da sala sem conseguir articular pensamento coerente, e com a sensação de que nos passaram uma lixa fininha pela pele. E não é qualquer um que consegue isso, assim, como quem não se esforça, assim como quem não está a dizer nada, não está a tentar provar nada, só está a contar como foi, sem juízos de valor nem apontar de dedos, quem vê que pense, que os miolos também devem ser usados.

 

 

Em "Gran Torino", corre essa mesma liberdade de análise, em que o que parece nem sempre, ou quase nunca o é, e em que o "medo" do desconhecido, às páginas tantas nem existe, e em que o ódio pela raça não é mais de que um penduricalho no retrovisor do veículo que é a sua vida. O "cenário" do filme apresenta-nos um ex-combatente da guerra do vietname racista, vivendo num bairro rodeado de vietnamitas por todos os lados. Mas nada é, de facto o que parece. Nem o próprio, que aparentemente amolece ao longo do filme, perdendo as camadas, uma a uma, encontrando-se na confissão que finalmente faz e que demonstra que ele pode ser eu, tu ou o vizinho do lado. E essa evidência ao invés de nos fazer sentir pequeninos, faz-nos sentir com o valor de um ser humano de verdade.

 

Habituei-me a este Clint Eastwood, já que não vi nenhum Dirty Harry, nem tive curiosidade em fazê-lo.

 

Este Clint Eastwood que ficará na história do cinema com um palmarés venerável, que reconheço desde o "Intocável", "Um Mundo Perfeito", "as Pontes de Madison County, "Cartas de Iwo Jima", "As bandeiras dos nossos pais", "Mystic river", e o premiado "Million Dollar baby"... até agora, passando por tantos, passando ao lado dos desejados blockbusters, ou acertando-lhes por mero acaso, que não é, nem nunca será nesse sentido que ele trabalhará.

 

E é por isso que escrevi acima "(...) é Clint Eastwood, não vou dizer no seu melhor, e já explico porquê(...)": ele está sempre no se melhor. Faça o que fizer.

 

 

Existem duas formas igualmente eficazes de ver um filme com a sua assinatura: com os miolos em on ou em off. E resulta de qualquer das duas maneiras.

 

Em off: a estória é simples, os personagens estão lá, há o bom, o mau e o vilão, e pronto, a justiça é feita, de uma maneira clara. The end.

 

Em on: a estória é simples, os personagens estão lá, há o bom, que, olhando bem, nem é assim tão bom, o mau, que até não é assim tão mau, e o vilão, que se calhar até tem uma explicação para tal vilania, e pronto, a justiça é feita, o que por vezes não resulta na prática, mas só na teoria, o que nos faz pensar e duvidar do  óbvio. The end.

 

É este o Eastwood que eu admiro. Que me puxa pelos neurónios quando estes estão perros. Que me faz acreditar que se pode fazer Bom cinema, "no matter what". E que já conta no palmarés com a dita estatueta, e com alguns blockbusters, no final de tudo. A fazer o que gosta.

 

G'anda Homem!

 

 

Qui | 23.04.09

Insónias cinéfilas

Fátima Bento

 

Esta alminha, em meio às suas noites (mal) dormidas(?) tem visto uns filmes. Vamos lá organizar assim  a coisa a modos que faça algum sentido - que à velocidade que a minha cabeça está a girar, já ganhei à Linda Blair no primeiro Exorcista - e não, esse não vi. Agora.

 

Vi (a ordem é aleatória)

 

 

Twilight - não vale a pena fazer apresentações, pois não?

Gran Torino- este vai ter um post só dele

Taken, com o Liam Neeson

The Librarian - The curse of the Judas Chalice, com Noah Wyle (Dr John Carter em ER)

Bride Wars, com Anne Hathaway e Kate Hudson

Inkheart, com Brendan Fraser

X-Man Origins - Wolverine - com Hugh (ai) Jackman (aiai)

The Spirit - com Samuel L. Jackson

 

...e mais umas quantas bostas não dignas de registo.

 

 

Então vamos lá às impressões aqui da menina...

 

 

Com esta crítica, vou decepcionar muita gente. O que seria de menos se eu não gostasse de algumas dessas pessoas... já que decepionada fiquei eu. Então anda uma pessoa a ouvir falar num filme que é a oitava maravilha e depois vejo e é... isto? Só? Ná... Desculpem mas ná... e para lá dos actores serem assim de segunda, e tal, amor platónico em 2009, nem nos livros... mas pronto, como o meu filho diz, os livros - todos, qu'é um porradão deles - desta colecção, e o próprio filme, são o harry Potter das gajas. Anda tudo doido com isto. Eu devo estar velha. Dou-lhe ***1/2, que até o vi bem. Não fosse o "ai qu'é tão bom, tão bom" com que levei durante meses aqui na blogosfera, se calhar até tinha gostado um bocadinho mais...

 

 

Taken: interessante, muito interessante. De colar à cadeira, ou de agarrar ao lap top, dependendo da situação. A ver, a sério, uns 100 minutos, mais ou meos, bem passados (****).

 

 

Ah, este foi uma surpresa. E ainda por cima é o terceiro (quero ver se apanho os dois primeiros). Vê-se lindamente, misto de acção temperado com uma pitada de humor. A ver, 90 e poucos minutos bem passados (*** 1/2)

 

 

Comédia, gira, e tal, e coiso, e pronto, 90 minutos e pouco, ***

 

 

Interessante. Sim, interessante. A estória é boa, mas isso já é mérito do livro, não? ***1/4

 

 

Bom. Principalmente a versão que eu vi, que era um esboço, tinha cenas sobre cenário verde, e esboços a carvão do cenário. Um mimo. por isso dou-lhe **** e um bocadinho. Ao facto não é alheio a escolha do actor principal do costume desde o primeiro... ok, sou tendenciosa... pronto...

 

 

Divertimento puro com uma excelente fotografia. Nada a que não estivessemos habituados desde Sin City: ****

 

Falta aqui  o "Gran Torino".

 

Para esse vou fazer um post.

 

Até já.

 

 

 

 

Qua | 22.04.09

Não vale rir

Fátima Bento

Sabem o anúncio do Pronto, em que a senhora que está a limpar o pó sem o produto, arremessa um big espirro e avizinha-se uma grandessissíma cabeçada, confirmada pelo posterior penso na testa?

 

Então foi assim:

 

Eu, a estender roupa na janela da cozinha - não foi a máquina de ontem, foi a de hoje, aiaiaiai... - e cai-me uma mola aos pés. Ora eu para chegar aos arames, tenho de encostar a proeminência (reduzida pelo trabalho, mas em vias de voltar ao seu tamanho habitual, à conta da comida-anti-ansiedade que engulo) marsupial ao parapeito. Cai a mola, o que eu faço: chego o pé direito atrás, o que descola a zona critica do parapeito uns miseros 5 cm,e baixo-me.

 

TUNGA!!

 

Tenho a marca para provar. Irra!

 

(não vale rir, que o meu humor deu em radical e anda para aqui num sobe e desce que não acaba, e agora não tou mesmo lá em cima).

 

A grande, está a tomar banho - muit'esta gente toma banho, e a mulherada então, é pelo menos uma hora de cada vez... tendo em conta que é numa cabine e não numa banheira, não é de admirar que eu esteja a pagar mais de água que de electricidade... e ainda não chegou o verão...

 

Uma coisa boa de não estar em casa, nomeadamente por estar a fazer por ganhar graveto, é que não me pediam dinheiro a mim. Pediam ao pai, o pai dava, eu dava do que recebia ao pai quando era preciso, e era trigo limpo farinha amparo. Agora é dinheiro para o almoço, dinheiro para ir comprar um c**rã* dum ingrediente que falta para fazer qualquer coisa que lhe apetece comer, dinheiro para a taxa moderadora da consulta que não teve, mais algum que fosse preciso (despejei-lhe a carteira nas mãos, neste momento estou oficialmente lisa), e

 

C***lho, estou mesmo mesmo f***da.

 

Foda-se (peço desculpa, mas canudo, ás vezes tem mesmo de sair uma assim cabeluda).

 

 

Fátima

 

P.S: E o banho continua...

Qua | 22.04.09

Só me saem é duques e senas tristes... (é mesmo com S, não é calinada...)

Fátima Bento

Como eu digo, devem ter-me posto um papel nas costas a apontar para baixo e a dizer: acerte aqui.

 

Senão vejam:

 

Andando eu a dar volta ao blogue, para responder, e assim, ontem (ou terá sido há dois dias? nem sei...) dei com esta pérola que alguém vomitou no post "I LOVE THIS GAME!!!!!!!!!!!!!!"

 

Segue abaixo, comentário e resposta.

 

«De Anonima de corroios a 17 de Abril de 2009 às 19:37
Coitadinha de ti... lembra-te só daquelas mulheres que têm de trabalhar numa fabrica, que saem de casa ás 6 a manha e só regressam perto das 20h. Também elas têm marido e filhos cuidar, casa para arrumar e roupa para tratar. Também grande parte delas os maridos não podem ajudar a cuidar dos filhos e da casa. Pensa nisso e vé a sorte que tem em ter um querido que te ajuda e uma filha que já te substitui nas tarefas de casa. Pouca coisa fica destinado para ti...... só a roupa (??????? - nota da autora do blogue)


De novinha em folha a 21 de Abril de 2009 às 15:43
 
Comecei por dizer:

"Admito, não sou uma pessoa como as outras".

E não sou. Tenho um porradão de problemas de saúde que me atrapalham o "funcionamento organizacional" disto tudo. Sem ajuda não vou lá.

E quanto às coitadinhas que trabalham nas fábricas, é impressão minha ou têm 2 dias de folga semanal? É capaz de ajudar qualquer coisita... é que O 'UM' dia de folga, o tal das "preciso de meias, boxers, mãe tira-me as t-shirts das caixas, Fátima, lava-me camisas e calças", etc, acabou por ser passado no café a trabalhar 5 horas e meia. Em 57 dias que lá trabalhei - e quando me demiti, na quarta-feira passada, era a mais antiga, FOLGUEI DUAS VEZES. UMA VEZ POR MÊS.

AGORA AGARRE LÀ EM ALGUÈM QUE TRABALHE NUMA FÀBRICA OU NO RAIO QUE A PARTA, DAS 15 ÀS 00:30, E QUE CONSIGA NÂO ENDOIDECER, TENTANDO FAZER MALABARISMOS E ORGANIZAR UMA CASA DE QUATRO CABEÇAS COM UMA FOLGA POR MÊS??????

E já agora, para de facto merecer uma resposta, para a próxima, identifique-se. Vai ver que não custa nada, e ganha uma resposta. Esta foi de borla, que eu no meio desta merda toda até estou bem disposta.

B'jinhos (não que tenha feito para os merecer),

Fátima (sim, é MESMO o meu nome) »
 
Ná... tou mesmo c'a macaca... ou talvez nem por isso... mas ele há gente que gosta mesmo de falar sem saber...
 
Enfim...
 
 
Fátima

 

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