E mais uma vez, no que diz respeito à educação...
Mais alguém se sentiu afectado. Parco/a nas palavras, ML atirou umas bocas para o ar, e nem vale a pena responder.
É assim: QUEM NÃO CONCORDA QUE A EDUCAÇÃO VAI MAL E NÃO SE RECOMENDA no nosso país, PRECISA DE VIRAR O FUNIL.
Mesmo não tendo filhos, não há jusificação para continuarem a defender os colegas da incompetência de alguns.
Esta semana tive o prazer de almoçar com três professoras que não podiam concordar mais comigo - e dão todas auulas aqui no concelho, pertinho. Isto está de bradar aos céus, e em vez de se concentrarem em problemas reais, os nossos profissionais preocupam-se com "falsas questões", melhor dito, com questões menores.
Até admito que no meio de tanta burocracia com que de repente se viram às voltas, não lhes seja fácil organizarem-se. Mas há questões importantes que devem ser avaliadas. A saber:
Droga. O Tomás viu esta semana DENTRO DA SALA DE AULA, "erva". Foi a primeira vez que a viu "ao vivo". Durante essa mesma aula, um colega inspirou a dita, e ficou com o nariz vermelho durante algum tempo (as coisas que eu descubro: "snifar" erva deixa o nariz vermelho até à testa durante imenso tempo...)
OU seja: QUE RAIO DE AULA ERA AQUELA (não sei a disciplina em que isto se passou, que há coisas que é melhor eu nem saber, mesmo), ONDE CIRCULOU - embora num círculo pequeno - ERVA, UM ALUNO SNIFA-A, E A/O PROFE NÃO VÊ?
Mas com os telemóveis ÁS VEZES a atitude é taxativa., e aí, que o perigo e risco são de facto grandes, os profes desenvolveram a capacidade de terem olhos na nuca. Ora já é chegada a altura de encarar o telemóvel como ele passou a ser vivído pelos crianços: um prolongamento deles próprios. Urge descobrir, criar uma forma de contornar o problema - se calhar, se eles fossem obigados a colocar os ditos sobre a mesa, talvez fosse mais fácil controlar a praga, sei lá. Retirá-los, restituindo-os no final do ano não é solução: so levará à compra de outro aparelho, para minimizar a ansiedade que a falta do mesmo provoca. O número novo? Com o MSN e as redes socias é num àpice que este é difundido, apesar de essa ser a forma mais arriscada de o fazer.
E por falar em redes sociais: no Hi5 de colegas do meu filho existem fotos das mesmas, tiradas por colegas, a usarem o telefone DENTRO da sala de aula...
Normal? Não, mas vai sendo habitual.
A Educação precisa de ser re-avaliada. Isso eu sei.
Quanto aos professores, todas as classes profissionais o são, porquê criar uma excepção? Faz sentido?
Fátima