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Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Qui | 17.12.09

Profissão a que fui recentemente promovida: motorista...

Fátima Bento

Estou pelos cabelos.

 

Sabem aquele formigueiro (de que eu falava no domingo) e que dá em toda ou quase toda a gente que acaba de tirar a carta, passados os primeiros dias, em que só apetece conduzir? Pois é, já deu e JÁ PASSOU...

 

Eu explico.

 

Esta semana tem sido linda... A Inês perdeu o passe na sexta-feira passada... e na segunda tinha de levar um tabalho de artes com 1,5m de altura (um busto de montra com uma escultura 3D em cima do pescoço), que não daria para levar no autocarro, de qualquer maneira. Lá vai a mãe, de manhã levar a filha à escola,  vem ao Rio Sul e vai fazer duas ou três compritas de Natal, depois ao Pingo Doce, e volta a buscar o mamarracho (que está muiiito giro). De volta para casa, ainda páro na farmácia, no pão, compro a prenda do Tomás, e vou trocar dois dedos de conversa com uma amiga que tem uma loja ao lado. Venho a casa, dou o almoço ao puto e vou buscar a Inês à escola. Entretanto descubro que não trago os ténis que comprei para o puto - no worries, ficaram na loja da amiga. Volto com a Inês estaciono o calhambeque e dou o dia por encerrado, em termos de condução. Extremamente cansada, ainda me deito um bocadinho de tarde mas debalde: foi o dia de atender telefones, os móveis e o fixo... chiça!

 

Terça -feira foi o primeiro atrofio... fui à escola da Inês tratar dum assunto que tinha de ser o EE a tratar, deixo-a na casa de uma amiga, para ver se ela consegue converter o trabalho de multimédia, feito em Free Hand para Word, para recuperar as cores originais, que o dela não reconhecia, e imprimir para entregar de tarde. Entretanto vou ao Banco, e ela telefona de casa da amiga, que não conseguiu converter nada. Encontramo-nos no estacionamento. Entretanto o Tomás liga-me que entra daí a 40 minutos, passamos no pão, compro dois pães com chouriço, e fico no carro enquanto a Inês sobe a entregá-los. Seguimos para o Rio Sul para comprar os tinteiros, para imprimir o trabalho. Almoçamos lá. A Inês decide ir à Bershka e à H&M experimentar roupa (não há coisa que me irrite mais, mas mantenho a calma). Compra a prenda para o namorado. Saímos do Centro Comercial para a deixar na escola - ih, esqueci-me da mochila à bocado! Voltamos a casa. Espero no carro. Levo-a à escola. Volto, estaciono para ir à loja da minha amiga buscar os ténis. Não abriu ainda (apesar de já ser hora, mas ela é um espírito livre...). Vou ao café onde ela costuma tomar a bica. Não está mas encontro outra amiga. Tomamos café, enquanto damos tempo para a outra abrir o estaminé, e depois vamos para lá. Entro dou beijinhos, sento-me e toca o telefone - é a Inês em lágrimas, mãe podes-me vir buscar ? Lá vou eu. Trago-a, a professora passou-se com a lengalenga do trabalho e deu-lhe pouco mais de uma hora para resolver o imbrióglio. Em casa, dou de comer às gatas e ligo o meu computador para scannear umas imagens para ela. Nem eu consigo atinar com a impressora, nem a Inês consegue sequer abrir o programa. E o tempo passa. Ás tantas eu atino com a impressora, mas o computador da Inês não converte, não altera a cor nem a fonte, e não imprime. A Inês passa-se, e liga para a professora em lágrimas, tentou tudo e não conseguiu imprimir. A professora diz-lhe para se acalmar, e dá-lhe até sexta-feira. MAS tem de voltar à escola para entregar um trabalho (que no meio disto tudo segue incompleto). E lá vamos nós outra vez. Quando voltamos -ufa!- estaciono e desço a rua com ela a pé (obrigado!) para mandarmos fazer os óculos dela. E voltamos para casa. 5 min depois chega o meu marido do trabalho.

 

Ontem: dou-lhe um módulo para ir para a escola, e fico de a ir buscar à saída, para irmos almoçar à avó, por causa de informar dos ingredientes que preciso para o jantar de Natal, e ficar decidido quem compra o quê. Chego à Piedade, e lugar para estacionar está de gesso. Começo às voltas à procura, chego ao cimo de uma rua que tem um lancil de mais de 50 cm - não estou mesmo a exagerar - tipo lomba. Ora chão molhado, e pedra "polida", quem diz que eu subia? 10 minutos depois, lá consigo, e o carro fica com um horrível cheiro a borracha queimada. Desço outra rua, com igual lancil na entrada - o meu carro é baixinho, TRÁS, faz o pára choques. Encontro um lugar para estacionar de lado. Não consigo encostar ao passeio (depois do que se passou antes, acho que mesmo que a rua estivesse vazia, não o conseguia fazer). Bazo, furibunda, e deixo o carro num parque de estacionamento, a 700m da casa da minha sogra. Quando finalmente chego dizem-me que o parque é pago (embora eu não tenha visto qualquer indicação, nem parquímetros, mas pelos vistos estão lá dois). Desesperada, borrifo-me para a coisa.

 

Almoçamos as três - eu, a minha cunhada e a Inês, que a minha sogra já tinha almoçado. Começo a sentir-me preocupada com a prespectiva de ser multada. Entretanto chega o santo do meu cunhado, que me vai buscar o carro e consegue um espaço pertinho. Nada de multa!

 

A seguir ao almoço, decide-se que eu faço as compras, e depois divide-se o total. OK. Entretanto vamos, eu e a Inês, fazer as últimas compras - etiquetas para os embrulhos, e afins. Voltamos, e apanho a auto-estrada para voltar. Chegamos a casa às 17H., estou tão cansada que as pernas até tremem. Juro solenemente que não pego no carro nas quarenta e oito horas seguintes. No entanto, às 19h, saímos para ir levar o Tomás ao treino (mas desta vez  vou de pendura!) e vamos à Worten, comprar um laptop para a Inês, que está esgotado. Mas até foi melhor assim, ela pediu um e_escol@s, que acredito não demorará muito tempo a chegar. E entretanto, instala os programas neste e vai trabalhando nele. Vamos buscar o Tomás ao treino, e vou ao Continente buscar panninis para o jantar - de tão cansada, já nem raciocíno. Voltamos para casa, e eu volto a jurar que não pego no carro durante 48 horas.

 

Hoje acordo com a Inês a entrar no meu quarto e a pedir para a levar à escola, para não perder a segunda aula. Arrrghhh!!!!!, penso. Visto-me, tomo café, pego nas chaves, buga. Na volta vou ao Lidl, e vou comprar a Sábado. Estaciono o carro, entro em casa, dispo-me e visto o pijama e o robe: tradução, não pego mais no carro hoje. E NÃO PEGO MESMO!!!!

 

Já para amanhã, não posso fazer promessas... eu sei lá que fogo é que eventualmente terei de apagar! O que vale é que vem o fim-de-semana, e eu não conduzo, tá o "home" à disposição...

 

Acreditem, estou tão cansada!

 

"Ajuntem" a isto os beijos, os abraços e os miminhos para acalmar e apaziguar, tanto um como outro...

 

Ahhhh! Estou mesmo cansada!

 

E agora vou arrumar a casa, que com estas andanças, há 3 dias que se acumula confuão - e a Inês precisa de usar o PC. Nem queiram saber como está a minha despensa e o meu frigorífico! E nem estão muito mal, comparando com o resto da casa!

 

B'jinhos,

 

Fátima

 

P.S: cansaram-se a ler isto? Então imaginem-se a fazê-lo! Arre!

Qua | 16.12.09

Ah, que maravilha!

Fátima Bento

 

- e não será caso para perguntar, "Quem se importa com os seus alunos?" 

 

Nem a propósito, há coisa de uma hora atrás o Tomás, em conversa comigo dizia: Lembras-te da professora de História do ano passado? E conheces a minha de Português deste ano? À minha resposta que sim, me lembrava da do ano passado mas não conhecia a deste ano, disse-me:

 

A minha professora é tão querida!!!! Vê lá que quando temos dúvidas ela até sorri quando explica. Ela sorri muito para nós, toda a gente adora a 'stôra'!

 

Pois.

 

Vejam só a admiração daqueles 30 alunos do 8º ano, que gostam tanto de uma professora porque esta lhes sorri. UMA professora.

 

Fala-se da humanização dos serviços de saúde, nomeadamente nos hospitais. Quando é que se vai começar a falar na humanização do Ensino?

 

Estou mesmo farta de tanta incompetência generalizada!

 

(salvaguardo aqui todos os bons profissionais, que cada vez são menos, e assim, mais valiosos e importantes. A eles - e na turma do meu filho a professora de português não é a única boa professora - o meu grande bem-haja!)

 

Fátima 

 

Seg | 14.12.09

Para acabar de vez com as ideias pré-concebidas que aparecem po esta altura do ano (parte 1)

Fátima Bento

Em defesa dos brinquedos bélicos

 
Corre, e não é de agora, a dúvida entre os pais e /ou educadores se deve ou não ser proporcionado à criança o contacto com brinquedos bélicos, jogos violentos, filmes ou quaisquer programas de entretenimento que contenham doses de violência maior ou menor; isto ainda se aplica maioritariamente aos rapazes, já que a sociedade, que somos todos nós, continua a perpetuar a ideia de que quem brinca aos polícias e ladrões e aos cowboy’s são só os meninos… mas adiante. Chegados a esta altura do ano, é ver pais com dúvidas existenciais, devo ou não devo dar um brinquedo que “incite à violência”, ou que retrate um filme ou programa violento? E a mesma dúvida se estende – talvez mais notoriamente – aos jogos de vídeo, já que os BONS jogos, os jof«gos com melhores gráficos e mais publicitados têm litradas de testosterona e violência qb, mais outros quantos componentes menos próprios, como sexo e drogas. Fazer o quê? Dar, não dar? E se outra pessoa der, deixar ou não deixar jogar com o mesmo?
 
O medo prende-se com que a criança não consiga distinguir a realidade da ficção, e baralhe tudo, fique com umas ideia errada do que a vida é, e se envolva em jogos e brincadeiras violentas com os amigos, tornando-se, em última análise, uma criança/adolescente, quiçá um adulto violento.
 
Agora, será que toda e qualquer violência é exterior á própria criança?
 
Mais: será que manter toda e qualquer violência longe da criança é saudável? Pintar-lhe o mundo de cores alegres é solução? Para quê ou quem?
 
Em primeiro lugar, atentem no que uma criança pequena, digamos, de quatro anos faz quando não tem pistolas, revólveres ou afins de plástico, e quer brincar aos tiros: pega num objecto e usa-o com esse fim. Eu também já achei que não senhor, nada de dar armas à criança, olha agora, eu sou pacifista, e rebéubéu pardais ao ninho. Pois o meu filho, aos quatro anos, ia ao cesto das molas da roupa e tirava duas ou três, e pum-pum-pum. E mais: teve o requinte de pegar em peças de Lego e fazer pistolas. O jogo mais aconselhado pedagogicamente usado assim. Nem mais nem menos.
 
E foi então que capitulei e levantei a lei anti-armamento e afins.
 
Esta é uma fase importante, entre tantas outras, no desenvolvimento das crianças. E boys will be boys (independentemente de serem rapazes ou raparigas), não se pode por travão à imaginação de ninguém.
 
Muita gente pensa que toda a violência deve ser erradicada da vida da criança, o mais possível. Compreendo e respeito por isso, até porque, como já referi, eu já pensei assim. Até ao episódio das molas da roupa. A primeira metralhadora, que fazia barulho e acendia uma luz vermelha quando apertávamos o gatilho, fui eu que lha dei.
 
O Wrestling cá em casa, era sagrado. Já não me lembro qual era o dia da semana que dava, e acho que era na SIC Radical, mas nem tenho a certeza, sei que a “hora de recolher” era alargada. Viam os dois, e adoravam quando alguém se aleijava a serio, já que não era habitual. É "feio" mas é verdade. E nem eu nem o meu marido víamos com eles, eles bem queriam, mas não havia pachorra.
 
Já não veêm há mais de três anos.
 
Ela tem agora 18 anos e ele tem 13. Dois seres mais pacíficos (e pacifistas), não há. Cresceram calmos e tranquilos, e não foram os brinquedos bélicos, a televisão nem os jogos de vídeo - ele fez o GTA todo quando tinha 11 anos - que alteraram isso.
 
Os meus filhos, nós quatro, não somos nenhum exemplo. Mas é possível as coisas serem assim, e mais fácil de que se pensa.
 
A violência que tentamos retirar da vida deles é algo inerente à raça humana, herdamo-la dos nossos "avós" pré históricos, potencía e é potenciada pela adrenalina, o sinal de luta-ou-foge. Psicológicamente, as brincadeiras violentas exorcizam emoções com as quais eles não sabem lidar. Purgam-lhes a mente sem que eles se apercebam.
 
E vamos lá a ver, o mundo lá fora É violento. E não é pondo-os numa bolha que eles ficam preparados para o dia em que são “lançados às feras”, nomeadamente quando saem do Ensino Básico 1, e vão para o antigo preparatório actual básico 2, em escolas que geralmente têm o 3, o que quer dizer do 5º ano ao 9º. Ou então na secundária quando entram para o 7º partilham o espaço com alunos do 12º.
 
É uma realidade diferente, e se eles forem à espera de que ele seja cor-de-rosa, os problemas rebentam-lhes (e por arrasto a nós) na cara.
 
A MINHA OPINIÃO (e fique bem claro que não estou aqui a vender peixe a ninguém) é que uma dose moderada de realidade só lhes faz bem, e que o acesso a material violento não lhes vai alterar a personalidade. É claro que não vale não falar sobre o assunto, dar-lhes a coisa e lavar as mãos. Mas todos sabemos que temos deveres como pais, que vão muito além do pôr a refeição na mesa e dar-lhes banho, por isso não vou pregar, não vou dissertar sobre pais demissionários, e fingir que não os há. E se os há, só se lembram disso mesmo nesta altura do ano…
 
A minha opinião vale o que vale. Mas e se tentassem ver o meu ponto de vista?
 
E já agora fica no ar a pergunta: o que é que pensam sobre isto?
 
B’jinhos,
 
Fatima
 
Seg | 14.12.09

Só se perderam as que caíram no chão...

Fátima Bento

Berlusconi agredido

 

 

Não vou entrar em detalhes, que toda a gente já liu/viu a notícia.

 

... c'uma miniatura da catedra de não-sei-quantos (nem me apetece saber) nas fuças!

 

Ainda me estou a rir... vamos ver quanto tempo é que o senhor está sem aparecer em público... sem dois dentes? "Jamé", como dizia o outro. E, às tantas, além do nariz e dos dentes, também deve ter rebentado alguma costura...  

 

É a ver a quantidade de miniaturas do mosteiro dos Jerónimos que se vão vender! Quando esgotar, vão às da Torre dos Clérigos, e depois às do Bom Jesus de Braga...

 

Eheheheheheheheh!...

 

B'jinhos,

 

Fátima

 

P.S: ainda hoje, "Em defesa dos brinquedos bélicos e afins", aqui neste blogue.

 

Dom | 13.12.09

Desgraceira, até tive vergonha...

Fátima Bento

... de ir pagar!

 

Entro nas bombas, e zuca, vou direita à area de abastecimento... e era zona verde... e vai que eu achei que não podia andar para trás - faz sentido, não faz? - e vai de fazer marcha atrás. E parar ao lado de outra bomba. E o deposito do carro ficava do outro lado. E ai, carros por todo o  lado, não podia recuar, e agora, e agora? Faço inversão, ai que vou em sentido proibido, nova inversão, e os desgraçados que iam entrar parados, à espera que eu avançasse - ou lá o que a gaja está a fazer, devem ter pensado, e lá me dirijo a outra bomba... do lado esquerdo OUTRA VEZ. Encosto o máximo à porcaria do posto de abastecimento - eu baralho-me toda quando é para encostar de rabo, nunca sei se hei-de virar o volante para a direita ou para a esquerda, mas olhem que estava tão irritada que foi à primeira! Saio do carro, disparada, marco o valor, puxo a mangueira. Lembro-me que abri a portinhola mas não desenrosquei a tampa. A falar sózinha, dizendo alguns impropérios dirigidos à minha pessoa, pousei a p*** da mangueira no descanso, e vou desenroscar a porcaria da tampa. Volto e pego na mangueira, e puuuuxa, foooorça! Qual quê, c'a neura qu'eu já estava, se fosse preciso arrancar aquela m****a, eu arrancava!

 

Chiça! Entro no carro e tiro a chave e a carteira. Fosga-se, agora arranja lá a melhor cara que tiveres e vai pagar... Entrei e dirigi-me às revistas. De Sábado (que ainda não tinha comprado) e Happy na mão, lá me dirijo ao balcão, à espera de um sorrisinho trocista da mocinha, mas, se me associou às manobras mirabolantes que fiz, não deixou transparecer. E lá saí entrei no carro e praguejei mais um bocadinho. Irra!

 

Ah, e já contei que me perdi no caminho para a bomba? Pois é, em vez de um zig, fiz um zag, e tive de dar uma volta enorme. Na reserva - já tinhamos ido e voltado da sogra na reserva. Eu já me via a marchar de jerrican na mão, em direcção à bomba mais próxima...

 

Portanto isto foi auspicioso, hein?

 

(rai's parta a gaja! Não há-de ter sido a última vez que me aconteceu tal isso, mas poupem aqui a nina, que ontem e hoje tem estado cheia de mialgias...)

 

E agora tenho de pegar no carro e ir busca o mais-que-tudo, que está a ajudar o irmão.

 

Aiiii, estou tããããão cansada!

 

Ah, e podem rir, que eu sou de imaginar as figuras que fiz, escangalho-me toda...

 

G'anda tóina, lol!

 

B'jinhos

 

Fátima

Sex | 11.12.09

Dia parvalhão, perdão, paradão...

Fátima Bento

Hoje o marido acordou tarde e teve de levar o carro para o trabalho, ou seja, passei a tarde de robe e pijama, de "tenda montada" em frente à televisão - que vergonha...

 

 

Re-descobri a BBC Entertainement, ex-BBC Prime, já vi os Eastenders, que já não via há dois mais de dois anos - o Phil está mais velho, dois anos em certas idades é mesmo muito  (e eu que o dia que neste último ano fiquei pitosga para ler de perto. Há um ano atrás quando fui ao optometrista, ele disse que a graduação era muito forte para a minha vista, e tinha óculos para três anos. Agora estou a usar mais 0,5 dioptria). E agora estou a ver o Antiques Road Show, que é um programa que eu via sempre, e do qual tinha perdido o rasto (embora este não seja o meu programa de antiguidades favorito, mas do meu favorito, neste momento, não me ocorre o nome).

 

Portanto, hoje o dia foi para o bochecho.

 

Princípio de fim de semana relaxadão... mas daqui a pouco tenho o que fazer.

 

Mas daqui até lá, vou vendo televisão e tricotando uma das minhas prendas de Natal.

 

Para todos os que por aqui passaram, desejo um bom fim de semana. Entretanto, tenho intenção de escrever por estas bandas este fim-de-semana. Mais, ali ao lado, no blogue do Natal.

 

Encontramo-nos lá?

 

B'jinhos,

 

Fátima 

Sex | 11.12.09

Mais uma estreia

Fátima Bento

Ontem estava com um bichinho danado! Mas já lá vamos.

 

 

Ontem abasteci pela primeira vez! E vá, podem rir, duh, é uma coisa que ninguém gosta especialmente de fazer, mas a primeira vez é a primeira, canudo! Fiquei-me a sentir que "já sou uma mulher grande"    !

 

O meu marido quando chegou perguntou: então, o carro já tem gasolina? E eu, de peito inchado, tipo perú, já! E ele, então agora já só falta começares tu a lavá-lo - hum... essa é uma primeira vez que não me vai dar gozo nenhum... palpita-me!...

 

E depois de meter uns míseros €10, confirmei o bichinho... se tivesse atestado, nem sei onde tinha ido! Estava com uma destas vontades de conduzir! Ainda dei assim uma "voltinha grande", mas não tão grande como me apetecia. Bahhh...

 

Eheheheheheheh... medo não é Bom, eu medo ainda tenho, mas é um medo diferente, é mais prudência. Mas já comecei a fazer amizade com o carro e os pedais do gajo. O problema é que conduzo sempre com os mesmos sapatos - é que com aguns não tenho sensibilidade para os pedais... acho que vou acabar por deixá- los no carro, para não andar sempre com os mesmos, que embora tendo custado uma pipa de massa - comprados na farmacia, na altura em que andava a tirar bicas - e sendo muuuuito confortáveis, não são particularmente bonitos. De todo!

 

Bom, agora vou ali ao lado ao "Natal e Ano Novo da dona de casa", para contar uma estória que me vai valer os eventuais presentes que o Pai Natal me tencionaria trazer... é que eu fui uma menina feia, portei-me mal...

 

Até lá!

 

B'jinhos,

 

Fátima 

Qua | 09.12.09

Não me convence de todo

Fátima Bento

Mas digam-me, sou só eu a não gostar do hiper-mega-trendy verniz de unhas azul? Sou mesmo só eu?

 

 

Gosto do Rouge Noir da Chanel - ou do Black Out da Risqué, mas não me lixem com o azul! A Dior até tem um tom bem escuro, bonitinho mas unhas azuis? Ná! Não me parece!

 

 

E mais: Gosto muito dos violetas que também estão trendy este Inverno. E claro, gosto do leitoso-quase-transparente, e do vermelho (mas não do encarnado).

 

Acho que estacionei no clássico. Deve ser da idade... lol...

 

B'jinhos,

 

Fátima

 

Ter | 08.12.09

E para que não pensem que ando perdida...

Fátima Bento

... não ando. Nem doente. Nem morri.

 

O que se passa é que tenho andado às voltas com problemas que pedem resoluções muito pensadas, e quando me sinto assim, gosto de me fechar na minha concha para pensar e repensar sobre os assuntos. Não gosto de falar com ninguém - muito novinha a vida privou-me do desejo de desabafos, e fez-me fugir de conselhos (um dia falo nisso) - por isso, preciso de absoluto siêncio, não falo com ninguém - além dos que tem de ser - nem escrevo.

 

Tem sido por isso que tenho andado desaparecida.

 

Agora que parece que o barco está em vias de chegar a bom porto, estou um nadinha mais aliviada em relação ao que, não tenho dúvidas, era o maior problema.

 

Por isso eis-me aqui, hoje.

 

 

Tenho coisas para contar, mas não vai ser agora. Talvez logo, ou amanhã...

 

Por agora "bou-m'i'mbora, que tenho outras lides em mãos - nomeadamente, as domésticas.

 

B'jinhos, muitos, a todos os que por aqui têm passado!

 

Fátima