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Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Sex | 28.05.10

Infidelidades, traições e nada disso...

Fátima Bento

Pois onde é que traçamos a fronteira entre o que é infidelidade e o que não é? Entre o que é traição ao outro é o que é ser fiel a nós próprias?

 

Desculpem eu escrever isto no feminino, mas eu sou mulher, e para mais, acho que as opiniões masculinas divergirão das que aqui vou apresentar; quanto mais não seja porque, segundo me parece, homens e mulheres "traem"* por razões diferentes... pelo menos, diz o mito que os homens traem em busca de (melhor/mais) sexo, e as mulheres em busca de emoções (mais) fortes, ou do que lsentem falta...

 

Isto, segundo reza a lenda, que nas minhas contas vale o que vale, que andam por aí muitas mulheres que gosta muito de sexo, e outros tantos  homem com apetite mais moderado, e mais dados aos mimos...

 

 

 

Vem à baila este assunto, pelo seguinte: ontem, andando eu ás compras no Almada Fórum, encontrei uma amiga que não via há imenso tempo. Fomos tomar um café e conversa puxa conversa, ela contou-me que ia jantar com alguém novo, mas que estava com sentimentos ambíguos, já que, se o Mário me fizesse isto eu não ia gostar...

 

Desdramatizei de todo a situação. Afinal, ela tinha aceite um convite para jantar, não se tinha enrolado com alguém. E acto-contínuo, pensei na velha analogia da florzinha que se não é regada e cuidada, PELOS DOIS, morre, tal como o amor. E é que é mesmo assim. Se é necessário uma terceira pessoa para fazer uma mulher se sentir interessante, bonita, desejada, mais segura, algo nos bastidores da relação esta mal. Ou mesmo muito mal.

 

 

Neste caso específico, posso falar do que sei; desculpa, amiga, mas a Vida jé te enviou e-mails, cartas, telegramas, sms, até já usou pombos-correio com um papel na patinha com os dizeres: "Acabou! Segue em frente e não olhes para trás!", e tu nepes. Não abres os mails nem as cartas, não lês as sms, e até o pombo enxotaste! Agora a Vida decidiu usar outra estratégia: olha só o que estás a perder, e que mereces tanto! E ficou a espreitar atrás do biombo junto da vossa mesa, a ver se tu assinalaras a hipótese.

 

A verdade, minha querida, é que não podes continuares como estás. Com jantar ou sem ele, mas sem Mário, com certeza. És demasiado jovem para cuidares de um "filho", ainda para mais tão problemático... Está na hora de sacudires a poeira, levantares a cabeça e seguires em frente.

 

Se, no entanto, analisares as coisas e as vires de outro modo, só posso dizer-te que um jantar após o qual te deixam em casa, "no strings attached", não é de todo um "pecado". É, antes, um balão de óxigénio. É um sorriso que se quer colar nos teus lábios. É uma distração para quando te deitares à noite não ficares a pensar nas mer**s todas que se estão a passar à tua volta, e para teres um memória boa para reviveres.

 

A vida é tão curta, amiga! Agarra-a toda, morde-a bem, com a boca toda, saboreia cada paladar, sorve cada aroma. E cresce. Eu acho que está na hora de cresceres para além do Mário.

 

Tu és muito mais tudo! E mereces este mundo e o outro, tonta!

 

B'jinhos muito, muito grandes!

  

 

[traem* - o acto de trair pode ser encarado de diversas formas. Aqui refiro-me à traição física].

 

P.S: Para comentares, usa o e-mail!!!

Sex | 28.05.10

O pirilampo magico : era uma vez...

Fátima Bento

Pois que vou falar da Piccolina, só podia - ticha para as amigos quando lhe estão a fazer miminhos.

 

Ora quando a "garota" entrou na nossa vida, em Dezembro, encontramos um pirilampo roxo, de 2009, que lhe demos para brincar. E foi a loucura, ela adorava o pirilampo, corria a casa toda com ele na boquinha, sabia sempre onde estava; perguntávamos : ô tá o prílampo? (sim não chamamos pirilampo, é o prílampo) e lá ia ela não sei onde buscar a criatutrinha e nos punha ao colo e olhava com cara de "vamos brincar avózinha?" (esta vossa criada =o) )

 

 

Ora o pirilampo sobreviveu até ao início de Maio. Primeiro, arrancou-lhe um olho - deve ter sido por tentetiva de identificação. Depois, a fita. Logo a seguir, os pés. E finalmente, o outro olhito. Mas não o largou. E de tanto brincar com ele, este desfez-se... e ela brincou até ao último pedaço de enchimento branco. 

 

 

E vai daí, agora comprámos-lhe um de 2010. Loucura total, enfiou-se debaixo da cama da Inês, kaput, encontrá-lo, só com ... GPS 

 

E lá eu comprei outro. Entre estes dois, a Piccolina descobriu que quando puxamos o autoclismo, a agua faz um remoínho. E depois formam-se uns fios de água, a toda a volta e ela debruça-se e brinca com esses fios de água... vai daí, começou a achar que aquele é um lugar fixe para colocar brinquedos. Segundo prilampo, recebido, felicidade, corre a casa toda, pula, brinca... e o prilampo aparece molhado... pronto, já esteve na sanita.

 

Dia seguinte, entro em casa aflita, directo para a casa de banho, faço o que me competeu, e puxo o autoclismo e no meio do remoínho surge uma imagem familiar... era o prílampo da Tisha... Mãos na cabeça, é que não havia mesmo nada a fazer... senão comprar terceiro... mas tinha esgotado!

 

 

Por isso, se existem aí uma almas caridosas que possam contribuir com prílampos para a Piccolina, eu dou a morada com todo o prazer!

 

B'jinhos!

 

Qui | 27.05.10

Outras guerras: finalmente uma excelente notícia!!!!

Fátima Bento

Finalmente, depois de tanto stress, tantos nervos, tanta lágrima, tanto desconsolo e tanta tristeza, raiva, luta, pressão, eis senão quando...

 

... a Inês entrou na London Metropolitan University!!!!!!!

 

 

 

Valeu a pena cada lágrima e cada momento de angústia, não foi?

 

À minha filhota desejo imensos, enormérrimos, gigantescos PARABÉNS!

 

Se há alguém que merece és tu, gaja!

 

Tenho, e terei sempre, muito orgulho em ti!

 

De uma mãe babada,

 

Fátima 

 

 

Sex | 21.05.10

Eu não aprendo!!!!! - parte 2, ou "o dia seguinte..."

Fátima Bento

Acho que há uma coisa que ainda não foi compreendida por que frequenta a blogosfera: os blogues são PESSOAIS e expõem, como tal, opiniões do "dono". No meu blogue eu escrevo o que quero, quando quero e porque quero. Tenho por princípio (a menos que esteja extremamente revoltada, como aconteceu já, pelo menos uma vez, numa questão familiar), proteger a privacidade das pessoas sobre quem falo. A menos que sejam figuras públicas, ou que se tenham chegado à frente e dado a cara.

 

Escrevi ontem sobre o que se tem passado na AP a que pertenço. Não mencionei qual a escola, qual a AP, nem os nomes dos envolvidos. Desabafei, porque também é para isso que um blogue serve. O meu blogue, para os meus desabafos.

 

No entanto, tal não foi entendido por uma colega, que fez copy-paste do post e o divulgou no mail aberto da Associação. Com um comentário em jeito de apresentação:

 

"Caros colegas, muito indignada fiquei ao visitar o blog da nossa colega,pelo texto nele inserido,que julgo sendo do interesse e sobre toda a associação,deveria ter sido exposto no mail da Associação e não, só no blog para informação ao publico em geral.
Porque não gosto de lidar com egocentrismos excessivos e porque adoro a transparência e sinceridade e detesto situações que me façam sentir pena de algem em vez de compreensão,faço disso meu lema de vida.Além de que errar é humano e se alguém erra, deverá ser-lhe dada a hipótese de se defender, e não condenar pelas costas. 
Dado que todos nós estávamos presentes achei por bem,todos termos conhecimento do mesmo texto,daí este meu envio nesta hora.
Desculpa Fátima, mas em minha opinião, não ficaste nada bem na fotografia que  fizeste de ti mesma, no teu  texto."

Obviamente, não vou citar o seu nome. 

 

Vou no entanto clarificar dois ou três pontos que penso ser mais que justo fazer, já que não devemos tomar a floresta pela árvore. Neste caso, árvores.

 

Quando referi "mal começou a reunião, abriu, novamente a caça ao pato - sendo o pato, neste caso, eu. Aliás como vem sendo hábito. Parece que as pessoas - não são todas, mas algumas - estão mais interessadas em pintar de preto as minhas sugestões de que em contribuir positivamente com outras", deveria ter sido mais clara; no universo desta Associação são dois os elementos a que me refiro.

 

Posso ter erradamente dado a ideia de que seriam mais, e tenho de assinalar que os restantes colegas se têm manifestado de forma muito positiva. E essa forma positiva pode perfeitamente ser discordar dos meus pontos de vista - não há nada como uma boa e saudável discussão! Não considero, no entanto, aceitável, que essa discordância seja manifestada sob a forma de ironias ou sarcasmos, que só servem para magoar o visado, não tendo qualquer propósito positivo. Ou os paternalistas "está bem, vamos acabar com isto, quando é a próxima reunião?"...

 

Qual a atitude a tomar, nestas circunstâncias? Ou me faço de parva e finjo que não noto, ou respondo à letra e passamos de uma reunião a uma batalha campal. Tenho preferido a primeira opção, já que existe de facto uma maioria de membros interessada em mostrar e fazer trabalho. Sei, por experiência anterior, que se desiquilibramos os pratos da balança, quem se empenha em fazer algo de positivo, se afasta. Haverão com certeza, diferentes razões para integrar uma Associação de Pais, mas nenhuma será entrar em conflito directo: para isso existem outros mecanismos. Por isso, passar por parva tem-me parecido uma decisão perfeitamente lógica. Até que acabei por ficar cheia, e transbordei para aqui. Como já o fiz tantas vezes, a respeito de tantas coisas.

 

Pois como dizia ontem, eu não aprendo. Eu acredito sempre que é possível, e que desta vez vai ser diferente...

 

 Não tenho por hábito deixar projectos a meio, e não o vou fazer. Deixo no entanto a informação de que a destituição do cargo que ocupo pode ser decidida pela Assembleia Geral, e apresentada pelo seu presidente. No que me cabe dizer, até Setembro tenciono manter-me no meu lugar, com respeito para os restantes colegas, que sem dúvida mo merecem, e para com a escola. Em Outubro, "passarei a pasta", a quem estiver apto a fazer melhor, e mais eficaz trabalho.

 

Acho lamentável, este assunto ter chegado a este ponto. Mas, como dizia um grande amigo meu, "só faz sentido trabalhares nesse campo, enquanto não saires de uma reunião a sentir-te pior de que quando entraste".

 

Nem mais nem menos

 

Tenho a minha vida, que não será nem mais nem menos complicada de que a de toda a gente, e não vejo razão para complicá-la mais.

 

Pedindo desde já desculpa aos restantes colegas se eventualmente se sentiram afectados e incluídos no que escrevi ontem - embora pense que todos saibam ao que e a quem me refiro - quer reafirmar o excelente trabalho que os mesmos têm feito.

 

Sem mais, (isto vai mesmo em jeito de carta aberta...)

 

Fátima 

Qui | 20.05.10

Eu não aprendo!!!!!

Fátima Bento

 

Associações de Pais. Envolvi-me nelas durante oito anos, e nos últimos dois, afastada, respondia sempre com um: para esse peditório, já dei. Vai daí, ra'is parta o bichinho, aceitei a presidência da AP da escola do meu filho, este ano. Tomámos posse em finais de Fevereiro, e tivemos quatro reuniões desde então. Como representante em Conselho Pedagógico, e estando nós agora a tratar do Projecto Educativo, as minhas quarta-feiras estão inteiramente tomadas até final de Junho. Se me aborreço com isso? Nada. Até estou a gostar. Estou a ver a escola de outra prespectiva, por dentro. E é um bocadinho diferente do que eu esperava, para melhor.

 

Só que ás vezes esgota... ía haver uma palestra, já agendada com o orador, o Pedagógico decidiu mudar as datas, e o orador está de férias nessa altura. Dei voltas e mais voltas à cabeça, a única oradora disponível era... eu. Mas os meus dois ou três temas "do costume", não encaixam com a palestra dos oradores que a escola, em boa hora, convidou. Ufa. Ontem passei  na escola das 9:00h às 17:30h, e depois, ás 19:30 tive reunião de Associação, que acabou ás 22:10h. E eu há dois dias constipada que nem uma texuga, lá me aguentei à bronca... e nem me custou muito - é para isso que servem os ben-u-rons, o ibuprofeo e o actifed.

 

Mas, mal começou a reunião, abriu, novamente a caça ao pato - sendo o pato, neste caso, eu. Aliás como vem sendo hábito. Parece que as pessoas - não são todas, mas algumas - estão mais interessadas em pintar de preto as minhas sugestões de que em contribuir positivamente com outras. Onde é que eu já vi este filme? Pois.

 

Não tenho tempo paa tanta coisa - de realçar que o trabalho numa AP é voluntário, e não é suposto ser a tempo inteiro, nem em part-time... não me parece correcto que me façam exigências, ainda para mais quando todos têm os meus contactos, e são livres de fala comigo sempre que quiserem. Porque diacho é que meteram na cabeça que eu tenho de entrar em contacto com toda a gente? Bah!!... Até do facto de eu ter enviado o lembrete por SMS da reunião, marcada há duas ou três semanas, ser no dia seguinte foi criticado, pois que devia tê-lo feito com maior antecedencia! Pois que quem não tinha estado presente na reunião anterior que me contactasse a perguntar quando era a próxima, com tempo!

 

Pronto, repito, onde é que eu já vi este filme?

 

A diferença é que... eu estou diferente. Com a minha idade e a minha estória de vida, cheguei a uma fase em que não aceito dobrar-me ao que me magoa. As coisas mudam-se neste caso, se os outros não conseguirem encarara situação de outro ângulo, eu posso mudar. Ou seja, afasto-me e vou "pregar para outra freguesia", ou dedico-me à pesca. Porque pretencer a uma AP não dá o direito a ninguém de me passar a ferro, só porque sim.

 

Porque foi assim que sentia ontem, quando cheguei a casa.

 

Não quis reagir a quente, dá sempre direito a dizermos coisas que não queremos, e neste caso como em todos, gosto de ser assertiva, e de levar o barco a bom porto, com o mínimo de estragos possível. Mas depois de muito pensr no assunto, existem medidas que necessitam de ser tomadas.

 

E quanto à relação com os professores, tem de facto sido agradável, respeitosa e gratificante. Porque é que entre pares não está a ser assim? Eu sou a mesma, e lido da mesma forma com todos...

 

Estranho.

 

Fátima

 

 

 

Ter | 18.05.10

Eu vou a bruxa! Ai vou, vou!...

Fátima Bento

Dia das Bruxas - Recados Para Hi5
Não! Digam-me lá que isto é tudo uma grande coincidência e não tem nada de estranho, que é para eu ficar mais descansadinha...

 

Já aqui tenho falado, não poucas vezes, das minhas peripécias enquanto automobilista. Mas ele há coisas que não se explicam...

 

 

Comecemos pelo começo:

 

Primeiro, fiquei sem travões no Seixal. Ou seja, andei três km sem travões. Quando entro na rua onde moro, **PLIM**!!!! os travões começam a funcionar.  Depois, foi ficar sem acelerador (ya, não faz sentido pois não?) numa subida. Engato a primeira, o carro descai. Travo, ponto morto, engato a primeira, dou à chave, o carro continua a descair. Repito não sei quantas vezes, e o carro na mesma. Decido deixá-lo descair, para ver se no fundo, a direito, consigo fazê-lo, de alguma maneira, mudar de ideias. Enervada, começo a controlar o carro, de marcha atrás, e risco a porta num poste - mas risco A SÉRIO! e depois, quando finalmente o menino se decide a subir, ando dois km sem que o ponteiro do conta-quilometros mexa...

 

E na terceira, vou a Setúbal, com a pikena ao médico, de urgência. Vamos almoçar, levo-a à escola. Volto da escola. A coisa de um km de casa, penso:"estou tão cansada! Ainda bem que estou quase a chegar a casa!..." e tunga, dou comigo em cima de um passeio de 20 cm de altura, depois de ter batido num sinal. Carro partidinho - parecia fogo de artifício o plástico da ópica a saltar em todas as direcções. Pisca solto, mas a funcionar, pára choques todo fo***o rebentado, rachado por baixo do farolim... uma desgraça! Como foi? Não sei. Agora-estou-na-estrada-agora-não-estou. Tal e qual.

 

Posto isto, uma semana sem pegar no carro: a miúda fez anos e foi um atrofio para irmos a casa dos avós. O carro estava "todo partido" à frente, e não dava para ter ideia se o gajo se aguentava. Nem até que ponto é que a direcção estava - ou não - alinhada.

 

Entretanto, e como o bichinho estava na reserva, no sábado digo cá em casa vou pôr gasolina no carro para ele não ir para a oficina assim. Ok, mas vai devagarinho, diz o marido. Apareci em casa 1 hora depois, sem ter levado telemóvel - ía dando uma coisinha má ao maridão - e com um "carimbo de aprovado" no bólide: a direcção estava alinhada (por milagre!), e o pára-choques, depois do puxão que o Vitor lhe deu, já não tocava na roda quando curvava. Pronto, no dia seguinte lá fomos almoçar aos sogros no nosso carrinho, e tudo fixe.

 

Segunda-feira, ontem, pego no carro e vou ao supermercado. Abro uns 20 cm dos quatro vidros, e quando estaciono, carrego nos botõezinhos a puxá-los para cima. Trazeiros, na boa. Passageiro, ok. O meu, pois sim. Ya. Resolvo (ó aventesma!) abrir o vidro mais um bocadinho, para ver se "desbloqueio" a coisa, e o consigo levar para cima... pois sim. Nem levar para cima, nem pará-lo. PUFF, desapareceu o vidro.

 

Nesta altura eu já dou cabeçadas no volante. Que gaita, mas há alguma coisa que não aconteça?? E tem tudo de acontecer comigo???? "Estavas com saudades de conduzir, toda lampeira que já podias sair com o carro, toma lá, que vais ter de o encostar outra vez."

 

Saio do carro, deixo o vidro aberto - duh! - mas - arrrghhhh!!!!! - tranco a porta. Vou a correr dentro do supermercado e saio na mesma velocidade. Re-entro no automóvel, e começo a dar voltas à cabeça: agora onde é que o vou encostar? Não há sítio, para as minhas bandas, onde seja possível estacionar encostada a uma parede! e o Vitor só chega às 6 h. para o levar ao mecânico! Acabo por ir até à loja dos cunhados, onde por milagre havia um lugar em frente à porta, e lá andei de coelhos ao colo até perto das 6, altura em que telefonei ao marido por causa do mecânico - que não estavá na oficina =oP. Ligo ao meu pai e meto o carro na garagem dele, volto para casa. Está o homem passadinho dos carretos, de cabeça entre as mãos. Vai para o ginásio, e quando chega vai até à garagem. Uns 10 minutos depois entra em casa O carro está lá em baixo. Arregalo os olhos ãhn? É pá dei-lhe um jeitinho e já fecha. Ah, pensei que tinhas chegado lá, carregado no botão e o gajo tinha subido! Olha que não, mas foi quase isso! Amanhã quando lhe pegar, ando com ele fechado! Porquê? Porquê? Tenho medo que o gajo se passe outra vez...

 

Escusado será dizer que hoje não tive outro remédio senão abrir os 4 vidros, com o calor que está. E o cabrão do vidro lá se aguentou.

 

Mas paavra de honra! Eu já me vejo a interagir com o veículo por osmose: um dia destes chego ao pé do carro, chave em riste, e antes mesmo de tocar na fechadura, o gajo desmancha-se todo. Todinho, assim tipo desenhos animados.

 

Irra!

 

Por isso, se conhecerem por aí uma bruxinha com boas referências, aqui esta vossa criada agradece...

 

Porra!

 

Fátima

 

 

Qui | 13.05.10

Só um dia como os outros...

Fátima Bento

Acordo. A Mia, enroscada em mim por cima do edredon, aceita umas festinhas, mas põe o motor de arranque a aquecer: antes de eu entrar na casa-de-banho, já estará no rebordo do lavatório para que eu lhe abra a torneira, para beber água.

 

 

 

 

Entretanto, a Piccolina aparece, e comeca a trepar por todo o lado. Saio do quarto, e a primeira coisa que vejo é uma bolinha de m**da, mesmo em frente à porta da rua: a Blimunda, com a idade (quase 17 anos), deu-lhe para isto: faz as suas necessidades onde calha, o que nos faz andar de papel higiénico numa mão e toalhitas desinfectantes na outra. Finjo que não vejo e vou para a casa de banho, onde dou de beber à Mia, enquanto a Piccolina tenta afastar a "tia" e ocupar o seu lugar. Pego na piolha, meto-a no chão, e a Mia lá se cansa de beber água. Fecho a torneira, e vou para a cozinha. Ligo a máquina de café, e enquanto aquece, dou de comer ás três. E vou limpar o cocó da grande.

 

 

 

 

Volto, tiro o café e tiro um yogurte líquido do frigorífico. Dirijo-me para a sala, café e colher numa mão, yogurte na outra, e mal me sento, reparo: qu'é do açucar? Volto à cozinha, pego num pacotinho, volto à sala. Quando entro, reparo: no chão, um saco plástico vazio - que a Piccolina fez favor de ir buscar à despensa durante a noite - com um litro de xixi em cima - a bexiga de um animal de 15 quilos pode ser MESMO grande. Atiro o pacotinho de açucar para cima do sofá e saio a correr para ir buscar material para proceder à limpeza: não sei há quanto tempo ali está, e se infiltra na camada superior do flutuante, pode fazer "bolhas de ar". Junto tudo, e quando atravesso o corredor, a Piccolina passa por mim desenfreada, com o pacote de açucar na boca, roído, enquanto deixa um rasto de açucar desde o sofá até meio do corredor.

 

 

 

 

Á beira de gritar, entro na sala e limpo o xi-xi. Volto à cozinha para ir buscar a pá e a vassoura pequenina para apanhar o açucar. Ao atravessar de novo o corredor, vejo que a Blimunda aproveitou a agitação para descarregar mais umas bolinhas... apanho o açucar, apanho as bolinhas, vou buscar mais um pacote de açucar, volto à sala, e sento-me. Deito o açucar no café, mexo, abro o sapo para começar a verificar os mails, e suspiro.

 

Mais um dia como os outros acabou de começar...

 

Fátima

 

Qua | 12.05.10

E hoje...

Fátima Bento

Vou passar o dia todo na escola do meu filho de volta do Projecto Pedagógico para o próximo ano (acho que é assim que se chama, que eu para terminologias ando assim a modos que perdida...). Hoje e mais três quartas-feiras inteirinhas. De modo que, provávelmente, não vou poder escrever nada aqui no blogue, nem ir ao Farmville - é desta que os cães se piram todos...

 

 

Portanto, se eu ainda chegar a casa a uma hora decente, eu passo aqui, ok?

 

Um bom dia para todos,

 

Fátima

Seg | 10.05.10

Desafio do Sapo...

Fátima Bento

Isto passou o dia ali na pagina do Sapo. E sim, eu já fiquei presa num elevador. Mandei toda a gente sentar no chão, e falar pouco. E tive de ajudar uma amiga cláustrofóbica a aguentar. A ajuda demorou mais de uma hora a chegar. Tinha 14 ou 15 anos, e o elevador era dos anos 70, com porta de correr manual, interior.

 

Não, não tive medo.

 

A minha mãe punha-me de castigo dentro da despensa, quando eu era pequenina... mas a despensa era bem grande - e a minha mãe guardava lá alguns brinquedos. As primeiras vezes, chorei que me desalmei, ela deixava-me ás escuras... depois começou a acender a luz, e ás tantas ir para a despensa começou a ser uma festa... tal o volte face, que comecei a levar as minhas amigas para lá brincar comigo.

 

Respondi à inspiração, sim?

 

Fátima

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