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Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Ter | 27.07.10

Hoje tomei um banho de imprensa que normalmente não leio. Pronto, está bem, um duche. Rápido q.b.... - parte 1, CM, Carlos Castro

Fátima Bento

Não estou a ser snob: é que não leio mesmo. Fui à rua na hora de maior calor, e tive de parar no café, quando a minha tensão já ía abaixo dos tornozelos. E vai daí peguei no Correio da Manhã e dei-lhe uma vista de olhos - coisa rara, já que só tenho por hábito tomar café em casa.

 

E pronto: Quando voltei para casa já trazia um exemplar na carteira. Gosto de transcrever quando "critico", e tenho de ter a fonte ao lado, de preferência.

 

 

Então, pagina 43, coluna de Carlos Castro "Foi o que eu Disse": 

 

« Moda - Estreou o "Projecto Moda" na RTP. Longe, muito longe de conseguirem o impacto do formato americano (até aqui estamos de acordo, mas foi o 'piloto' que foi para o ar, ok? Presunção e água benta... toooda a gente tem algo a dizer. Eu também já disse, mas por acaso até mudei de opinião depois de ter escrito... mas disso falo logo) Nayma demasiado mecânica. Nos gestos. Nas falas. Não basta ser bonita, elegante (continuamos de acordo, mas e que tal menos pontos. Finais. Tantas pausas. No que podia ser uma frase. Ó senhor, não use tanto o travão que gasta as pastilhas!).

Talento - Paulo Gomes quedo (ok, quedo aquando da recepção aos "«"designers"»"- sr Carlos reveja lá o programa, o homem estava observador. O senhor presumívelmente até o conhece, abra os olhos)  e hirto e a despachar textos (sim, a grande falha que lhe aponto é mesmo a imensa consciência das câmaras). Não tem a graça e o talento de Tim Gunn (ôôôôô!!!!! calma!!!!! E quem acha o senhor que, neste jardim à beira mar plantado, o tem? Para além da imagem que o espelho lhe devolve, claro...) , escuda-se nas palavras secas(?) e nem sequer é professor * (desta eu vou falar abaixo, ok?).

Erro - O programa tem movimento. Erradamente o relógio escreve a palavra 'HonK Kong' (andámos no Facebook, hein?). Do júri falo depois, bem como dos novos estilistas (depois...de ver o programa duas ou tres vezes, não? Aí, gabo-lhe a paciência). Receio muito o amadorismo (e o SEU profissionalismo assusta-me a mim, rico). É que sou contra os lobbies da moda (eu também, mas pôr amadorismo e lobbies na mesma frase faz-me pele de galinha. Ah, espere, não foi na mesma frase, tem um ponto final no meio, por isso são duas!)...

Convidada - Vicky Fernandes foi a primeira convidada e saíu-se muito bem. Ganhou ela pela elegância no saber estar, vestir e dizer o que é Moda (a senhora fica e está sempre bem. Ponto final paragrafo. Mas houve um erro gigantesco em ser ela a cliente nº1. Puseram-nos a correr antes de verificar se eles sabiam andar).

 

Voilá, eis senão quando gastei mais palavras a criticá-lo de que ele a fazer a crítica dele.

 

 

No que diz respeito ao *asterisco*, confesso que não sei o que é que o Paulo ser ou não professor tem a ver com o programa, já que ele ali não está a "professorar" tal como o Tim Gunn não o faz na versão original. Mas ai que  o colunista não fez os trabalhos de casa... é que o Paulo foi professor, sim. Pelo menos durante os dois anos e picos que andei no CITEM, foi MEU professor. Sim senhor. Portanto, tal comentário é desprovido

a) de sentido porque não vem ao caso e

b) de verdade.

 

 

 

Mas quanto ao Correio da Manhã,  ainda não me fico por aqui, só que não me lembro do que foi mais que me despertou a atenção. Fica para mais logo.

 

B'jinhos!

Seg | 26.07.10

O rato (d)na minha vida

Fátima Bento

Ele há coisas assim... aqui há tempos era o coelho Tobias - que afinal, e apesar de andar com a pancada de acasalar à macho, até segunda opinião, é femea - mas a dita cuja passou-se quando chegaram os outros, a, e tal, quem manda aqui sou eu, e ficou com um feitio de cocó, de modo que deixei de tentar pegar-lhe.

 

Agora é um rato. Sim, um rato-canguru, oficialmente chamado de Gerbo.
O casal que a minha cunhada tem na loja dela, teve crias. E menos de um mês depois, teve crias outra vez. Ou seja, a desgraçada vê-se agora com 12 ratos, e separou a femea-mãe do macho, e a bichinha até está a definhar de saudades... aquando da primeira ninhada, peguei num pequenito e o sacana fincou os pés na palma da minha mão e mandou um mortal para o chão que me deixou estarrecida. Não é por nada, mas, à altura que ele estava e dado o tamanho que tinha, foi um salto em queda livre da Torre Vasco da Gama. Ou assim do Empire State Building, ou do Cristo Rei (pronto, estão a ver a ideia não estão?). Ou seja epiteto curioso que lhes dão, estava desvendado. Depois apanhei-o, ele repetiu a gracinha segunda vez, e ficou duas horas sem mexer as pernas, rái's-parta-o-rato. Eu, por meu turno, ía morrendo do coração, até o ver a correr a gaiola com os irmãos, cinco caganitos de menos de 3 cm... uma gracinha.
E um dia destes, porque não tinha nada para fazer e não me apetecia pegar em nenhum coelho, sucumbi à vontade e saquei um dos ratos da primeira ninhada - que agora estao grandes, e vai de lhe fazer festinhas. Por acaso, o que eu tirei até se destingue bem dos outros - calhou. Por isso, quando voltei, peguei no mesmo, e quando o depositei depois lá dentro, veio ás grades "não-te-vás-embora-tia". Da terceira vez, não só se pôs em pé para o agarrar quando abri a gaiola, como já consegui começar por abrir a mão, e acabei com ele a percorrer o meu colo! Não quer que mais ninguém lhe mexa, quando cheira a pele e vê que não é a minha, fica aflito. Agora imaginem o tamanhinho do cérebro do bicho... como é que conseguem lembrar-se da pessoa depois de uns dias sem a verem? Não sei, mas o caramelo lembra-se. E o que fazer com uma criaturinha assim??? Apaixonei-me.

(o "meu" é o castanho. A bela adormecida é a mãe. Neste momento eles estão do tamanho da mãe, que está noutra gaiola com a segunda ninhada. Eles estão com o pai, que é super protector... uma gracinha!)

 

 

Giro, giro é o ar que dos clientes da loja quando me vêem com o bichinho na mão... é que só se vêm duas coisas: cabeça e cauda. E a cauda é a la mode de uma cauda de ratazana. E as pessoas ficam muito enjoadas, lol. À conta das caudas, os meus cunhados ainda não venderam nenhum. E não tem aparecido nenhum interessado... os hamsters lá vão, mas os gerbos, nem um...

 

E é esta a estória da minha paixão por um rato. Que não tem nome, porque qualquer dia ainda o vendem e eu fico ainda mais tiste se até nome ele tiver - mas depois de escrever isto, já percebi que ele se tem de chamar Caramelo. Pronto, é o Caramelo!

 

Logo ao fim do dia vou vê-lo. A desculpa é que tenho de ir ao ELeclerc comprar tolhitas para a máquina de secar, e líquido anti-calcário... mas a verdade é que a loja fica perto, e o que eu quero mesmo é ir ver o Caramelo =o)

 

Eheheheheh...

Seg | 26.07.10

Novos papéis

Fátima Bento

Todas as manhãs, quando me levanto, a primeira coisa que faço é ligar a máquina de café, de modo a que, quando saio da casa de banho, é só inserir a cápsula e carrregar no botão. Depois, pego num iogurte liquído, na chávena e num pacote de açucar, e rumo à sala, onde me sento, ponho o pc sobre os joelhos, e o ligo. Invariávelmente.

 

Invariávelmente também, quando entro na casa-de-banho, a Mia já está empoleirada no lavatório, à espera que lhe abra a torneira, já que só bebe daí. E a Piccolina acompanha-me, e quando estou na sala e ponho o açucar no café, olha-me, expectante: é que eu deixo sempre um nadinha no fundo, e tenho por hábito dar-lhe uma volta, tipo rebuçado, e atiro-lho.

 

Comecei por fazê-o porque, garantidamente, começava o dia com um sorriso, já que a piolhinha atirava-se ao pacotinho e à passadeira que está e frente do sofé, e ficava naquelas emboscadas, saltos e ressaltos durante tempo suficiente para eu soltar uma ou duas boas gargalhadas.

 

Agora, e superado o choque do desaparecimento da Blimunda, a Piccolina decretou que a minha cama é território da própria e dos avôzinhos, e vai daí quando eu lhe atiro o pacotinho, VVVVTTTTT, desaparece. Para cima da minha cama, na qual o açucar fica bem espalhado, obra com a assinatura da própria...

 

E é assim: as duas tontas, andaram um bocadinho perdidas sem perceber o que se passaria a seguir, mas estão a assumir os seus novos papéis: a Mia assumiu o anel de "padrinho", tendo posto o anel que lhe terá sido subreptíciamente passado pela Blimunda, e a Piccolina ficou com plenos poderes de bebé oficial, não me larga os tornozelos durante todo o santo dia, e de noite dorme toda esticada... no fundo da cama. mau mau é quando acorda antes de mim, e decide que é hora de eu acordar também... vai buscar os brinquedos, para eu lhos atirar e ela ir buscar... como tenho sono e não o faço, resolve brincar com eles às guerras, e adivinhem quais são as trincheiras.. aqui as pernas da je, que andam todas esgatanhadas da brincadeira...

 

A Mia, com o seu nariz batatudo empinado, fruto (também) do seu sangue siamês, tem uns ciúmes de morte da pequenina, o que tem dado azo a grandes zangas entre elas, e algumas patadas e dentadas à minha pessoa.

 

 

Ocupa a cama da Inês, e passo eu no corredor direcção sala-cozinha, ela rosna. Atrás de mim vem a Piccolina, ela rosna. Voltamos para a sala, idem... até que a paciência da Piccolina se acaba, é é ver a Mia a rosnar à frente da outra, desabridas.

 

E assim vão os nossos dias - meus e das gatas.

 

Mas também entrou um rato na minha vida - sim, um rato. mas sobre isso falo logo, ou assim, ok?

 

Fátima

Qua | 21.07.10

Em paz

Fátima Bento

Hoje levantei-me escandalosamente tarde, coisa que já não acontecia há umas valentes semanas... mas ontem senti necessidade disso, tinha de fazer reboot à minha cabeça, depois de tanta porcaria a acontecer ao mesmo tempo...

 

Levantei-me e cruzei-me com a Blimunda, inerte no chão do corredor. baixei-me, ai que o cbichinho morreu durante a noite, mas não, estava viva - mas mais uma hora ali e não estaria viva. Trouxe-a comigo para a sala, pu-la ao meu lado no sofá, e estive com ela até exalar o último suspiro... entretanto a Inês chegou, e ela partiu junto das pessoas de quem mais gostava. Agarrou-se à vida com unhas e dentes, e o seu último suspiro foi multiplicado por 15... a barriga já não mexia com os movimentos, mas com intervalos de segundos, ela expirava e inspirava um pouco. Até que esticou as pernitas, suavemente os bracinhoa, como se estivesse a esperguiçar-se... e apagou-se. A Inês chorou e deitou a cabeça no meu colo. Eu não consegui (nunca consigo) chorar - e estou com uma enxaqueca medonha, agora - e acabei por ir buscar uma caixa grande, de botas, para a deitar antes de entrar em rigor mortis. Parecia tamanho feito por encomenda. Não a consegui fechar enquanto ela não arrefeceu completamente... continuei a fazer-lhe festinhas...

 

Agora o esquife improvisado jaz aqui ao meu lado, e no final do dia vamos sepultá-la.

 

Depois volto. agora não me apetece falar mais...

Ter | 20.07.10

Eu, o meu carro e tantos €€€ que acho que vou ali cortar os pulsos e já venho...

Fátima Bento

Eu ainda aqui não tinha falado nisso, mas há um par de meses tive um acidente. Não bati em ninguém, ninguém me bateu, nem me aleijei. Galguei um passeio de 15 cm e passei um "objecto" a ferro. O estrago? €600. Como? Excesso. De stress, de cansaço, de ser tudo para toda a gente. Voltava de uma consulta de urgência a que levara a filhota, almoçámos, depois ela foi-se abaixo, acalmei-a, levei-a à escola, fui ao supermercado, e quando regressava a casa (por um caminho um bocadinho estúpido, estrada nova com umas rotundas pequenas e grandes quase coladas, uma delas oval e desnívelada), lembro-me de ter pensado "ufa!... o que vale é que estou tão cansada!!!" e na altura tinha um tique quando me sentia assim: fechava os olhos com força por microsegundos, assim tipo espremer, mesmo (tique que não tenho desde esse dia!), e quando dei por mim estava em cima do passeio, pedaços de óptica a voarem por todos os lados, e pára choques rachado. Mas não desalinhou a direcção!!!!

 

Bom, e depois de umas boas semanas à espera das peças, o carro lá foi ao mecânico e voltou, lindão.

 

Entretanto, a Inês está de partida, e isto de dinheiro está tão escasso que nem sei como vou pagar o depósito do quarto+o 1º mês e a alimentação do mesmo 1º mês. O avião já está acautelado, vai pela Tap, por causa da bagagem, €100.

 

Entretanto, há uma semana, dando a praia por encerrada, fui lavar o carrinho, e tratá-lo todo com um spray multi-superfícies com silicone por todo o sítio que condizia com uma das superfícies abrangidas. Gastei mais de metade de uma lata grande, mas o carro ficou liiiindo! E antes, claro que aspirei o desgraçado - 3 moedinhas para o aspirador, foi o tempo que gastei de rabinho para o ar... a máquina de lavar tapetes estava avariada, mas o mocinho lavou-me os tapetes com a mangueira de pressão (são de borracha), foi um querido! Bom, a brincadeira custou-me uma hora e meia ao sol, mas valeu a pena!

 

Ou seja, no dia seguinte, saio à rua toda pimpona, de carro lindo. No regresso, páro numa passadeira para um peão passar, e trás, levanto voo e aterro uns metros à frente. Juro que durante o voo pensei no facto do carro ter vindo há pouco tempo da oficina, e da transpiração da véspera, isto com o coração parado com o susto. Saio do carro disparada sem sequer puxar o travão de mão, directo à carrinha que me tinha batido, e juro que não sei quem ela era, nem de onde saíu. Só sei que só não tirei o sujeito pelo vidro porque o vidro não estava todo aberto! O homem só saíu do carro uns 5 minutos depois... entetanto apareceu-me uma testemunha, que se prontificou a ficar comigo, e eu ligo para o Vitor, para ele me chamar a PSP, já que eu não tinha o número. Peço-lhe para vir ter comigo, já que até para lhe telefonar me vi grega para acertar com os dedos nas teclas... entretanto a minha testemunha chama, também, a polícia. Ás tantas, o outro sujeito pedia-me por tudo que eu tirasse o carro, que estava a entupir o transito, ja que se dava como óbvio culpado. E eu vai de fazer finca-pé, pois que não lhe mexia enquanto não chegasse a polícia. E NÃO MEXI! Entretanto o Vitor chegou, e quando a polícia chegou, 45 minutos e umas centenas de insultos depois do acidente - a batida foi à saída de uma rotunda, e os mobiles tiveram de fazer duas filas no outro lado (que por acaso até é de duas faixas), que quando passavam faziam o favor de abrandar, e de me brindar com uma série de impropérios... e eu, de braços cruzados, olhava-os e encolhia os ombros... bom, quando chegaram, já nos preparávamos para preencher o acordo amigável (que eu nem sabia preencher tal isso!). O sr agente disse-me para remover a viatura, o que fiz, perguntou se era preciso mais alguma coisa, pois que não, e bazou.

 

Acabou tudo bem, muito bem até, com o outro condutor a pedir desculpa por qualquer coisa, e eu a assegurar-lhe que, sendo ele cigano, fosse negro, branco ou azul ás bolinhas, eu tinha agido da mesma maneira, que foi o que me ensinaram a fazer.

 

Ora bem, esta história acabou bem, e a seguinte... nem por isso.

 

Hoje de manhã fui para a loja do cunhado, que precisava de sair com a mais que tudo para tratar de assuntos da loja, e comecei a sentir-me mal - coincidiu com o facto de ter estado a comer cerejas, mas não foi a razão. Fui ficando mais, e mais mal disposta, e fiquei sossegadinha, sentadinha... até que chegaram uns clientes para comprar um hamster, e eu levantei-me para lhes dar o animal. Tiro-o da gaiola, ponho-o na outra gaiola, pedem-me para colocar água no "biberão". Vou à casa de banho encher, e quando volto, abandono o biberão e volto a correr, mãos na boca. E uns quantos glob, glob, glob's depois, puxo o autoclismo, e volto para a loja. Dirijo-e aos clientes, abro a boca e ouço uma voz estranha: era minha. A minha prótese (inferior) tinha ido com o autoclismo (podem rir, eu também me riria). Final de dia na dentista, continha redondinha: €385!!!!!!! Não sei onde os vou conseguir, mas a coisa já seguiu para o laboratório!

 

Desculpem lá, mas QUEM DIACHO É QUE ANDA A GOZAR COMIGO????????

 

EU POR ACASO TENHO CARA DE MILIONÁRIA?????

 

F*d*-*e!!!!!!!!!!!

 

Seg | 19.07.10

Não, não ando com as prioridades trocadas, não senhores!

Fátima Bento

Na passada sexta-feira 16, às 18:12h, fez precisamente 14 anos que agarrei no Tomás pela primeira vez e o coloquei sobre o meu ventre. 14.

 

Pronto, criem um movimento anti-Fátima Bento, já que nesse dia, e posteriormente, só mencionei a Blimunda, e não o meu fantástico, fabuloso e enorme filho. Que por acaso até achou que tinha sido preferível o post sobre a nossa velhota.

 

Portanto, na sexta-feira ele teve direito a quatro prendinhas, e a um jantar a quatro no seu restauanto preferido. No final da noite estava feliz da vida e dizia que tinha sido um dia muito bom, e que tinha adorado o jantar em família. Sem fotos, que não levei a máquina, e como não houveram velas, não valia.

 

No sábado, jantar em família em casa dos avós... e com direito a velas e a flash. Por isso, aqui fica a foto-reportagem possível...

 

 

(o aniversariante em todo o seu 1,70 e 43 de pé)

 

 

(com a mana-de-partida-em-menos-de-um-fósforo)

 

E depois, foi a hora do bolo e dos parabéns a você. Lindo o meu g'and'a filho!

 

 

 

 

Dom | 18.07.10

Ela não desiste!

Fátima Bento

A Blimunda está uma valente, e eu não percebo como... quando lhe meto comida à frente, levanta-se e vai-se embora (agora já está a andar um nadinha mais). Quando é água, ela dá duas ou três lambidelas e, como lhe custa a engolir, desiste... como é que ela está a aguentar tanto e "tão bem", é uma coisa estranha, mas boa. Continua a gostar que lhe fale em italiano - chamem-me maluca, mas acho que, sendo a entoação diferente, e sendo a audição o único sentido qe esta a funcionar, ela deve perceber que sou eu mesmo, quem está ao lado dela. Fica contente agita a cauda, levanta a cabeça na direcção do meu rosto - claro que não me vê, mas é de onde vem o som, e ás vezes tenta ronronar, mas não consegue passar além da tentativa, presumo que pelas mesmas razões que lhe custa engolir.

 

Mas é uma valente e está feliz. Quando estou com ela não tenho pensamentos tristes, deixo-me estar feliz por poder ainda estar a acariciá-la, e parece que resulta: ela lá vai lutando para se manter connosco.

 

Há três noites atrás, deve ter tido um príncipio de AVC, ficou com a cabeça completamente de lado e não a conseguia endireitar. Fizemos-lhe umas festinhas, e ela foi deitar-se na marquise sózinha. Quando entrou a cabeça já tinha voltado ao normal.

 

Mas estou a aprovetar cada bocadinho. Quando volto da rua, a primeira coisa que faço é ir ter com ela, para ver como está...

 

    

 

(estas fotos não são de agora, a primeira foi tirada quando estávamos a fazer a mudança para cá, há dois anos e meio, e as outras duas datam de meses antes)

 

Obrigado a todos os que têm pensado da Beca (como é tratada cá em casa), e têm enviado energias positivas; não tenho dúvidas de que têm resultado.

 

B'jinhos grandes,

 

Fátima

 

Sex | 16.07.10

A Blimunda...

Fátima Bento

A minha velhota está a apagar-se. Juro, é como uma vela a extinguir-se...

 

 

A minha velhota está com quase 17 anos, quase a idade da minha filha, e viver tantos anos com uma bichinha, é obra.

 

 

Tenho o coração apertadinho, mas ela não está em sofrimento... deixou de comer, os seus 15 quilos são agora 3 ou 4... continua a beber água.

 

 

Já não vê, mas ainda ouve e dá-me ideia que o olfacto já se foi.

 

 

A Piccolina, que se habituou a cavalgar a Blimunda ao longo do corredor, volta e meia faz umas investidas, e morde-lhe as "omoplatas" (neste momento a Blimunda é mesmo só pele e osso), e claro, enxotamo-la. Mas ela deve usar de alguma delicadeza quando o faz, já que a minha velhota não tem uma única crosta...

 

Tanto a Mia como a Piccolina estão um bocadinho tristes. Aliás, estamos todos. Eu vou fazendo festinhas, ao que ela reage agitando a cauda, e vou verificando se noto alguma especie de sofrimento nela. A verdade é que não penso que ela esteja em sofrimento, acredito que o sentiria...

 

Mas a minha velhota precisa de energia positiva, de modo a acabar os seus dias sem sofrimento.

 

Agradeço pensamentos positivos!

 

B'jinhos!

Sab | 10.07.10

As parvoíces do facebook

Fátima Bento

Já toda a gente que tem conta no Facebook aderiu a pelo menos um grupo parvo; eu neste momento lembro-me de dois a que aderi: o "não passo a vida no Facebook, isto é que fica ligado", reminiscências do tempo em que eu passava a vida no Facebook, e mais recentemente, "Eu também me vestia nos Porfírios".

 

 

 

 

E há grupos realmente muito giros e estapafurdios, que só de ler o título dá vontade de rir. E há os outros.

 

Há um, particularmente estúpido que se chama qualquer coisa como Detesto-as-pessoa-que-só-têm-conta-no-Facebook-para-jogar-Farmville.

 

 

Ora sendo eu campeã das contas-para-jogar-farmville (para além da Fátima Bento, a "oficial", tenho a Rosa Lourenço. a Rosa Bento, a Blimunda Bento e a Piccolina Bento - estando a Mia Bento na calha), não querendo ser juíz em causa própria, passo a explicar porque considero uma estupidez.

 

Para que serve o Facebook (e as redes sociais per si)? Para divulgação de projectos profissionais {#emotions_dlg.ok}, e... para fazer amigos. Pois. Para amontoar paginas pessoais de centenas de pessoas que nunca vimos e, na grande maioria dos casos, nunca vamos ver. E para informar meio mundo e mais a outra metade do que estamos a fazer, do que fizemos e do que vamos fazer a seguir (sim, como os blogues, mas os blogues não entram pelo mural dentro - só práticamente o título do post - as pessoas têm de querer seguir-nos para acompanharem o que se passa connosco... e seja por razõs positivas ou menos positivas, lêem-nos porque querem ler). E esse meio mundo e a outra metade, 99% das vezes "não estão nem aí"!

 

Então, vamos lá a ver... o conceito de amizade mudou? Só porque tenho 200 amigos no Facebook, tenho mais amigos que tu, que nem página tens? Amigos? Eu tenho 165 amigos na minha conta "oficial". ACHAM QUE EU (ou quem quer que seja) TENHO 165 AMIGOS? Os meus amigos contam-se pelos dedos das mãos: e as duas chegam. E amigos daqueles que o são "até debaixo de água", para esses, uma mão chega. E isso é mau? Não, é normal. Porque os amigos são seres especiais, que estão do nosso lado, mesmo que a muitos quilómetros de distância, quando precisamos deles. Porque amigos são aqueles que a gente não vê durante 6 meses, e quando nos reencontramos, parece que foi ontem. Amigos têm de ser poucos, para serem valiosos.

 

Gosto de fazer amigos, e de conhecer pessoas novas, mas não nas redes sociais. In loco, faz favor. E tenho um carinho muito especial pelas pessoas que seguem o blogue, e me mimam, deixando comentários, por mais simples que sejam. Porque os comentários são os "estou aqui, continua" da blogosfera, e isso é tããão bom! Mas os amigos só começam a sê-lo quando nos vemos, nos conhecêmos, pelo menos na minha optica (parece que agora se escreve otica)

 

Portanto, digam-me lá, o que é mais estúpido: criar um perfil/conta no Facebook para jogar um jogo de que gostamos, ou criar uma conta no Facebook para fazer amigos?

 

Hummmmm???

 

Deixo à vossa consideração.

 

Bom fim de semana a todos, que não sei se cá volto antes de segunda.

 

B'jinhos,

 

Fátima

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