Sexta-feira foi uma dia difícil. Correcção: a semana toda que passou foi de uma insanidade à prova de bala. Fazendo a resenha assim às três pancadas, foi a euforia de sexta-feira 19, por (re)começar a trabalhar, e ficar logo-logo doente com uma crise de sinusite que começou a melhorar uma semana depois...
No dia seguinte, sábado, a folga, passada entre a caminha, a cabeleireira e a casa dos sogros.
Domingo, 10 horas de trabalho sem uma única venda...
Segunda de manhã, cama-o-mais-possível, já que segundo o xô dotô, estas coisas curam-se é com repouso.
Terça-feira, começo o dia no hipermercado, já que os animais estavam sem ração, e ao chegar a casa, o embaraço do raio do recadinho na caderneta do Tomás, a pesquisa do “deixa-lá-ver-o-que-é-que-isto-quer-dizer”, e a evidência avassaladora do tão grande absurdo que nem sabia se ria se chorava...
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Terça
Quarta, acompanho uma amiga às compras, de manhã, e passo a tarde ainda atordoada, tempos infinitos ao telefone, com o medico que marca para ver o pikeno no dia seguinte ao meio-dia.
O mesmo, na quinta, a sair desembestado à uma e picos, e a ligar-me a pedir desculpa, e que fosse almoçar e voltasse a seguir, tinha tido um imprevisto. No restaurante (safou-se isso, o pikeno e a mãe foram almoçar ao chinês), novo contacto, “ó Fátima, tenho de ir visitar um velhote acamado, podes lá estar ás 3h?” Pois que não, a essa hora tenho reunião com a DT.
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“Então quando acabar a reunião, venham ter comigo!” Ok. Mal desligo o telefone, palm face*: então se eu entro às 16:15h, como diabo consigo estar no Centro de Saúde ás 16:00h? Saímos do restaurante, vou à loja, pedir à colega para ficar até às 17:30h, para podermos ir ao médico. A colega tranquiliza-me, deixo o puto em casa, e vou à Piedade buscar o marido para irmos à reunião. Acabamos a reunião, agarro no puto, e vou para o CS. Às 17:20h saímos desembestados (não sei se foi a palavra que pegou, ou se é hábito enraizado do CS), sem termos falado com o médico. Levo o puto a casa, dirijo-me ao CC e tento conseguir um lugar para estacionar o bólide. Entro na loja, segundo a minha colega, as 17:30h (podia jurar que era mais tarde...), e ela pede-me se no dia seguinte posso entrar às 15h para ela ir ao médico. Claro que sim, então era o que faltava, se ela tinha ficado ali no meu lugar! O médico liga-me, não atendo, que saía disparate... passado um bocado, já mais calma, envio um sms. Liga-me a pedir desculpa (como se fosse necessário, não tivesse eu visto o caos que por ali reinava, e ele a correr de um lado para o outro!), e pede-me para lá estar no dia seguinte ao meio dia.
Sexta-feira, levanto-me, verifico que o puto faltou ao primeiro tempo (ahhhhhhhhh!) Pouco depois das 9 estou a sair de casa, com o pikeno já na
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escola, e rumo ao Almada Fórum, para ir à Nespresso, que já só tinha 5 ou 6 cápsulas , e a sogra também estava precisada... lá dei as voltas do costume, e fui à Fnac à procura de um livro que o Tomás pediu para prenda (!!!) de Natal, fui buscar a proteína para o marido,e, com 20 pessoas à frente na boutique das cápsulas, rumo à C&A onde compro uma túnica fantástica por um preço equivalente, com um cupão de 20% de desconto que me tinham oferecido na véspera.
Volto à Nespresso, sou atendida, bebo o café do costume no espaço clube (e como eu estava a precisar...), e ao sair, olho para o relógio: meio dia. 'Ah', penso, '20 minutos e estou no CS' – e estava.
Para encurtar o resto da estória, sim, esperei, e estive com o médico, que estava arrasado sem ter ainda almoçado, saí, fui comprar um pack de iogurtes (já que ainda estava em jejum), e rumei à loja, onde só cheguei às 15:10h!
Sábado trabalhei das 10h às 22h, e ontem estive de merecida folga!
Agenda da próxima semana: (como trabalho todos os dias às quatro, só dá para planear as manhãs):
Segunda, 10:40h, ecografias, 12:00h consulta do puto no CS (será que dá tempo? Em princípio, neste caso, meio dia parece ser um conceito bastante lato....)
Terça, 10:00 mamografia
Quarta, como é feriado, parece que a manhã está livre...
Quinta: abastecer a despensa, tenho de contar com as filas aparvalhantes desta altura do ano... a ver de consigo também comprar as prendinhas para os sobrinhos...
Sexta: Hospital de Santiago nem vou dizer para quê, que apesar da sedação nem quero pensar nisso...
E Sábado, estarei de folga...
É claro que a semana não há-de ser só assim – eu depois conto... - que imprevistos são, feliz ou infelizmente, coisas comuns para estes lados... blergh!
B'jinhos!