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Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Sex | 17.12.10

Xmas wishlist 2010, só para que conste...

Fátima Bento

Mas antes de me ir, deixem-me lá fazer a resenha da wish list Natal 2010... - EU SEI que não vou receber, mas deixem lá a nina pôr os sonhos em ordem, caraças!

 

Então é assim:

 

(do mais caro a mais barato)

 

 

Easy tone, que é para marcha...

 

C:\Documents and Settings\Fatti\My Documents\My Pi

 

Wii Fit plus, qu'e p'ó exercicío físico...

 

C:\Documents and Settings\Fatti\My Documents\Sem tC:\Documents and Settings\Vic\My Documents\My Pict

Perfume... porque eu gosto, e sou gaja.

 

#1  #2   #3

 

A diferença entre estes três é fundamentalente a carteira de quem os compra. Da #1 para a #3 a coisa sobe de preço... 

 

 

    

 

Um bocadinho de cultura... o da esquerda, porque li um trecho e adorei. O da direita, porque é  o segundo livro da autora de um dos 3 livros de que mais gostei na minha vida...

 

Prontx. Tirados estão os que já comprei, e esta é a lista final. Só para que conste...

 

Sex | 17.12.10

Da Inês, do Cataclysm e do PC, das lides dmésticas e do problema que se arrasta (mas ao de leve que nem quero pensar nele...) e do Natal - acho que só me vou cruzar com ele a 24...

Fátima Bento

Tirando o facto de que a Inês chega depois de amanhã, não há assim grandes novidades...

 

É Natal, é Natal, e coiso e tal... 'tou mesmo a ver que a sogra vai precisar de cápsulas e que esta semana ainda vou ter de me ir enfiar no raio da Nespresso, que anda abarrotadíssima - além das cápsulas, há um sem número de pessoas a comprar máquinas e acessórios. Já para não falar que a Nespesso fica no Almada Fórum, e esta semana é a última para o pessoal fazer as compras (que tem estado a segurar). Se for caso disso, a ver se estou lá na segunda ás 10 em ponto, para ver se me despacho...

 

 

 

Decoração de Natal este ano, cá em casa, não há. A árvore vai ter de ser "trasladada" daqui para casa da avó, e montada no dia 24 (a senhora nem queria fazer árvore... quando chega ao Natal fico sempre com ganas de lhe apertar o pescoço - e só digo isto porque gosto mesmo muito dela...). Portanto o plano das festas para hoje é limpar e arrumar a sala e a cozinha. E passar a esfregona no corredor. De resto, os presentes - que este ano são numa quantidade muito menor - já estão todos embrulhados e dentro dos sacos plásticos em que vão ser transportados. E prontx.

 

Este ano o Natal está estranho... acho que é de não ser cá em casa... sei lá...

 

E eu 'tou c'a telha. Ontem deram-me cabo do miolo. Mais do mesmo e estamos na mesma. Com a excepção de que a minha paciência ontem esgotou-se de vez. Vou fazer um último contacto, e vou deixar andar. A partir daqui atiço-lhes o "FMI"(e não estou a falar de economia). Esta situação toda deu-me que pensar e hei-de escrever sobre o assunto, mas não agora.

 

Quanto mais não seja porque é Natal. E já me basta ter engolido o sapão de não poder oferecer ao meu filho a prenda que ele pediu - um upgradeao PC, mas que não é fazível, dado que o PC tem 3 anos, e a placa gráfica necessária é difícil de encontrar com este sistema de encaixe, o que a encarece substancialmente, e as memórias idem, e nada garante que fique com a resolução devida... E como o gajo é classificado como gamer - já tem 3 "bonecos" (desculpem-me os puristas, mas eu não falo WOW) em nível 80 - tem de ter uma máquina vocacionada para o efeito. E, claro, neste momento não há money para isso... o pai engole em seco, que lhe custa a ideia que se vá comprar uma máquina para jogar (não é só para jogar, mas prontx), e o puto alega que pode ganhar €€€ com a coisa (e pode, os 'bonecos' já valem dinheiro, ele é que não os quer vender), e com a saída da nova expansão "Cataclysm", o gajinho ficou de pernas partidas, enquanto os outros bonecos correm, o dele anda... e de-va-ga-ri-nho. E não vê os gráficos como eles são. 

(...uma real bosta...)

 

Como eu lhe dizia ontem, "ó filho, eu até vendia a alma ao diabo... mas não há diabo que me queira!" " Ó mãe, vamos colocar o problema nesta perspectiva: podemos fazer alguma coisa para alterar a coisa? não, pois não? Então esquece!"

 

Mas pronto, a mana (que é uma g'anda prenda, eheheheheh) chega depois de amanhã (yess, andamos todos cá em casa de olhinhos brilhantes!), com umas quantas surpresas na mala... shhh, é segredo... ele até vai gostar deste natal...

 

E os restantes, tómem (leia-se também, lol)

 

Bom, tenho de ir bulir.

 

B'jinhos

 

Qua | 15.12.10

Já cá está, já cá canta!

Fátima Bento

Meus queridos amigos e amigas, tenho a comunicar a todos/as que este já é meu!

 

 

 

Portanto assim a modos que, famelga que aqui venha cuscar o que me há-de oferecer este Natal, risquem lá este, que já está embrulhadinho ali no saquinho da Bertrand (e sim, é uma prenda de mim para mim...)

 

Cherrioooo!!!!!!

Seg | 13.12.10

A segunda aventura da Carina - a-ratinha-que-veio-para-ficar-e-deixar-marca...

Fátima Bento

Eu bem sei que a minha memória anda curtinha, mas parece-me bem que acabei de apanhar o maior susto do ano!

 

Sabem que eu tenho duas meninas ratas, a Chiara e a Carina. Quando lhes ponho a gaiola de lavado (uma vez por semana, para não lhes estragar o trabalho que têm com os tuneis que constroem) faço-o sobre a minha cama: deixo-as à vontade e fico a vê-las a correr de um lado para o outro enquanto tiro o conteúdo da gaiola - aparas de madeira, pedacinhos de cartão e algodão comestível, entrelaçados, e limpo a mesma com umas tolhitas de bebé. As mocinhas são bem comportadas, e apercebem-se da altura, por isso são comedidas nas suas andanças.

 

Abro aqui um parêntesis para reafirmar que quando digo que o meu quarto está um caos, é porque está mesmo. Parece que explodiu lá uma máquina de lavar roupa de 12 quilos em plena centrifugação. Para além disso, por baixo da cama há caixas daquelas baixinhas, e mais um ror de coisas que para lá são levadas pela Piccolina, e algumas que ela atira de cima da cómoda, da mesa de cabeceira... um verdadeiro reino da confusão.

  

 

Ora hoje a minha querida Carina - a que mordeu aqui os dois estarolas - lembrou-se que, sei lá, era capaz de ser boa ideia dar-me uma ajudinha a organizar a bagunça. Ou seja estou a olhar para a Chiara (que costuma ser a mais afoita) a sul da cama. Viro-me para norte e... nepes. Rien. Nada. Vai aqui a tã-tã, começa a chamar a rata pelo nome. O sangue já me ía nos tornozelos e eu só repetia: não entres em panico! Chiara dentro da gaiola, literalmente a trepar pelas grades à procura da irmã, e eu a dobrar as mantas e o edredão, a colcha, os lençóis... não fosse ela se ter enfiado algures... e vai de chamar... eis senão quando, do meu lado da cama surge uma figurinha familiar, castanha escura, toda satisfeita... precipito-me sobre ela, agarro-a (não havia pressa, ela já tinha feito o turismo todo, mas eu sabia lá!) e junto-a à irmã, que a recebeu como se não a visse há um ano. Trago a gaiola para a sala, enfio tubos de cartão lá dentro e algodão, para elas recomeçarem a construir os túneis, e a maluquice é tão grande que, ao contrário de como é costume, se precipitarem àvidamente sobre os mesmos e desatarem a roê-los, é vê-las felizes e aos pulos (sim, por alguma razão lhes chamam ratos-canguru). Poiso a gaiola no chão da sala, e reparo que estou a hiperventilar. Sento-me e desato a escrever. Juro que ainda estou assim um nadinha(??) abananada...

 

Oh c'um camandro...

Seg | 13.12.10

Vá, todos juntos, bola p'á frente qu'atrás vem gente!

Fátima Bento

A vida é demasiado curta para ruminarmos em desgraças. Decidi que quero andar bem disposta, e prontx. É uma decisão como outra qualquer. Deixei de devorar notícias com a avidez que o fazia, leio a sábado, fico a par das notícias e das opiniões, mas não as deixo entranhar.

 

Depois existem aqueles "ódios-de-estimação", que estou a largar aos poucos. Até orque os ódios-de-estimação em questão são recíprocos, e que se envenenem sózinhos que eu tenho mais que fazer. Só tenho um guardado num tupperware na arca, que a seu tempo vou descongelar, mas daqui até lá, a ver se me esqueço até da sua existência.

 

Bora lá entrar no ano que vem com um sorriso, e cheios de força para aguentar o que lá vem.

 

 

Quanto ao resto, que se lixe!

 

(bom eu com saúde vou entrar: acabei hoje o check up, e 'tou 100% dos pés à cabeça - tirando as maleitas de estimação, que já fazemparte da minha pessoa, lol!)

 

B'jinhos!

Sex | 10.12.10

O meu epitáfio - convesa com os meus botões para arrumar ideias - e quem quiser ler, esteja à vontade!

Fátima Bento

No dia 8, a Sic transmitiu uma grande reportagem sobre como "dar a volta à crise", ou coisa do género. Contava a mesma com a intervenção de Helena Marujo, professora de psicologia positiva na Universidade de Lisboa, com alguns livros já publicados assentes no optimismo (assunto que também invadiu os números de Janeiro das revistas femininas... e não só), que, com os seus enormes olhos azuis dizia que quando pergunta a alguém o que é que o/a faz feliz, a grande maioria não sabe responder. Nem sequer a 'quando é que se sentiu feliz pela última vez?', ou simplesmente 'quando é que se sentiu feliz?'. É triste, não é? Mas façamos lá o exercício: páre de ler e vá à procura nos recantos da sua memória (se necessário) da resposta à primeira pergunta. Não encontrou? Passe à segunda. Pronto, à primeira. É assim um bocadinho difícil, não é?

 

Tive o imenso prazer de assistir a uma palestra dada pela mesma há uns quatro ou cinco anos, em que dizia que quando lhe ligam, a primeira coisa que faz é obrigar a pessoa do outro lado a dizer-lhe duas ou três coisas boas que lhe tenham acontecido durante esse dia. E uma amiga da mesma, presente, confirmou. Digo eu (ela provavelmente também terá dito, tal como tanta, TANTA gente) que o nosso mal é o ritmo a que funcionamos. Nem temos tempo para reparar no que nos acontece, quanto mais tomar consciência das, quase sempre pequenas, coisas boas!

 

Na reportagem, Helena Marujo falou de um pequeno exercício que costuma fazer, bastante simples: pede à pessoa para dizer o que gostaria de ter escrito no seu epitáfio. Isso obriga a pessoa a reorganizar-se por forma a dirigir a sua vida nesse sentido. Julgo ter lido num livro de coaching sobre um psicólogo que pedia que escrevessem o seu epitáfio, entre sessões.

 

 

Bom, mas vem isto tudo a propósito de, há uma semana eu ter dito ao Vítor "estive a pensar, se eu morresse agora, na minha lápide só constaria uma coisa: mãe". Depois pensei um bocadinho e acrescentei: "pronto, 'Uma mãe (quase) perfeita' [uma das coisas que me fazem conseguir dizer isso sem falsa modéstia, é que eu sei que os meus filhos removiam a palavra entre parêntesis]. Para 43 anos de vida é poucochinho, não é?". E, vai daí, fiquei a macerar o assunto.

 

E como o que nos faz falta é mesmo pensar nas coisas além da superfície, fui chegando a umas quantas conclusões. Primeira: se voltasse atrás, voltava a fazer exactamente o que fiz. Eu sei que é politicamente correcto dizer isto, mas é mesmo verdade. Assim como, quando fui confrontada com o facto de ou a avó ir para minha casa ou para um lar, apesar de estar a trabalhar num dos trabalhos de que mais gostei até hoje, e me ter demitido para ficar com ela, eu não hesitaria em voltar a fazer o mesmo. Porque a minha vida assenta fundamentalmente nos afectos e nas emoções, e a minha avó foi a minha mãe durante toda a minha vida. Talvez um dia se desbloqueiem algumas memórias e eu me lembre de alguma maternidade activa por parte de quem de direito, para além das vezes em que, às duas da manhã, por eu não conseguir dormir por causa dos pensamentos recorrentes da depressão, andar a passear de carro comigo...

 

Sempre me pautei um bocadinho por isso... seria incapaz de não tentar pelo menos retribuir um pouco da atenção e do carinho que a avó me deu (e acho que falhei redondamente, a minha filha tinha sete anos, o meu filho dois e meio, e eu ia dando em maluca com os três em casa o dia todo...). Acabei com uma valente crise depressiva, e um "... e se..." que me acompanhou alguns anos.

 

No entanto, agora olho para trás, a frio, e a verdade é que a coisa que me definiu como pessoa foi a maternidade - não estou aqui a defender que ser mãe é o propósito supremo de ser mulher, e a sua realização absoluta enquanto tal (quem me conhece estará a rir a bandeiras despregadas), nem pouco mais ou menos! - mas no MEU CASO, foi o que me fez ver como pessoa, com um propósito na vida. E o meu maior pavor era deixar a minha filha, ou o meu filho com alguém, e um dia descobrir não só que essa pessoa a/o conhecia melhor que eu, mas que ela/ele gostavam mais dela que de mim. E não conseguiria suportar não dar a primeira papa (não dei, eheheh... alguém tinha de usar a máquina fotográfica! À Inês foi a minha avó que deu, ao Tomás foi a avó paterna), de receber o primeiro sorriso, assistir ao primeiro sentar sozinha,  gatinhar, aos primeiros passos. Não abdicaria por carreira nenhuma, de ter amamentado os meus rebentos até eles quererem (ela até aos 2 anos e meio, ele até aos três). Não trocaria o estar à mão para desabafos, lágrimas, gargalhadas, conversas profundas e disparates imensos, daquele de fazer cair da cadeira a rir. Não abdicava da primeira consulta no ginecologista, do esclarecimento de dúvidas "entre mulheres" (em que às vezes recebia informação a mais, mas enfim). Nem da descoberta que AFINAL não era assim tão diferente com o Tomás por ele ser rapaz, que a cumplicidade se manifestava igual (embora com uma maior preservação da sua privacidade - duh!).

 

Por isso, o meu epitáfio não seria poucochinho, não senhores. Seria o epitáfio de uma privilegiada que escolheu investir nos afectos e no aconchego, na segurança emocional e protecção das crias. Que ajudou e ajuda a ganhar armas para serem gente com G maiúsculo. O meu primeiro diploma, da 'Universidade Inês', já recebi, e é suma cum laude. O segundo há-de vir a seu tempo, com ainda alguns momentos de turbulência pelo caminho, mas nada que não seja normal e espectável.

 

E a vida é curta demais para perdermos tempo com adereços que nos distraiam do que é importante. mas tem "tamanho" suficiente para acrescentar uns pozinhos ao epitáfio. A seu tempo.

 

 

p.s.: se fizeram o exercício do inicio o das 'tres coisas que te deixaram feliz hoje', e 'o que te faz feliz', deixem as respostas nos comentários. Eu vou lá pôr as minhas... cusquem!

 

Sex | 10.12.10

Uma vez por ano????

Fátima Bento

Volta e meia, quando ando nas minhas voltas de "pirua" depenada, vem-me assim à mente:'ih, há tanto tempo que estou a escrever sobre...(aquilo)'. o problema é que quando me sento de teclas ao colo, esqueço-me sempre do 'aquilo' em questão e fico muitas vezes a olhar para o teclado como um boi para um palacio...

Bom, mas a respeito da quadra (parece que levei mesmo uma mocada do dito pé de cabra com que o Espírito de Natal estava armado, não falo de outra coisa!), há coisas que me fazem alguma "espécie", para usar uma expressão da minha avó - que nestas alturas fazia uns sonhos de abóbora (que eram familiar e oficialmente batizados de filhós, e viesse quem viesse dizer que eram sonhos!) com aguardente que eram assim uma coisa... uma coisa... a minha mãe ainda saberá a receita, mas irá com a senhora, que não há ninguém que lha peça... - que prontx...    

 

 

 

Eu não quero parecer cínica, mas costuma dar-me assim umas voltas,  a onda-de-solidarieda-que-se-pega-que-nem-bexigas-nesta-altura-do-ano. A sério. ele é Operação Sorriso, Nariz Vermelho, Casa do Gil, Ajuda de Berço*(eu sei que me estou a esquecer de muitas, muitas, muitas), Unicef... é assim, eu não tenho quaisquer dúvidas que todas elas precisam - e MERECEM - do nosso apoio, mas é muita associação para um mês só. Porque é que nós, ó portugueses-que-só-nos-lembramos-nesta-época-para-apaziguarmos-a-nossa-consciência-consumista, não decidimos apoiar uma ou duas em cada mês do ano que vai começar não tarda nada, ao invés de comprar A para reverter B? Podemos contribuir com dinheiro, tempo...

 

O enorme levantamento que se viu nesta última acção do Banco Alimentar, foi comovente. Foi. E é (ou devia ser) inevitável contribuir para esta entidade seja nesta, ou, de resto, em qualquer altura do ano, que as pessoas precisam de comer sempre. Muito poucos fazem muito, não há necessidade de contribuir com carrinhos cheios, o que se pode (ou não pode, mas se espreme para poder) ajuda sempre!

 

Acho, de facto fundamental a contribuição do cidadão comum para com entidades responsáveis e idóneas, seja em termos financeiros, de bens, ou de voluntariado.

 

Só me aborrece que isso só tenha lugar 'maciçamente' uma vez por ano...

 

(e pronto, agora que está a acabar de ler este post, agarre no telefone mais próximo - convém que seja seu... - e ligue *760 00 410 o preço da chamada €0,60 +IVA, reverte inteirinho para a Ajuda de Berço. Não é por ser Natal, é que esta instituição está em vias de fechar um lar de acolhimento de bebés em risco, por isso precisa de dinheiro  AGORA). 

  

(e já agora, se for às compras ao IKEA, compre um ou mais peluches, mesmo dos pequeninos, que por cada um, reverte €1,00 para a Unicef, e alguns custam uns poucos cêntimos mais que isso... eu sei que até parece que me estou a contradizer, mas esta campanha da IKEA, só aparece mesmo nesta altura do ano...)

 Olhem, um por todos e todos por um... e se fizessemos esse o lema de 2011, o ano-que-espera-ser-o-pior-em-muito-tempo?

 

(não consigo edita este post... por isso, desculpem lá os espaços e as fontes, ok?)

 

 

Qui | 09.12.10

O Facebook em roupa interior

Fátima Bento

Na terça-feira, dia em que, como já ficou registado, acabei as minhas compras de Natal, aproveitei a gasolina que gastei até ao Almada Forum (isto anda assim, tudo contabilizado ao cêntimo...), e o desconto do cartão Fnac, e fui ao cinema por €4,95, ver um filme que andava em pulgas para ver desde que estreou: A Rede Social/The Social Network.

 

 

Digo já que não estou com paciência nem tempo para grandes dissertações, mas resumo em duas palavras:

 

1ª GOSTEI

 

2ª MUITO

  

 

Neste filme o interessante é não o Facebook em si, mas, para começar, como nasceu (e isso é sempre delicioso de se saber, eu pelo menos adoro), e depois, centra-se na batalha legal entre o criador e os "contribuidores". O interessante aqui não é tanto a estória/história, que isso nós poderiamos facilmente descobrir através de uma pesquisa na net. Aqui focamo-nos, inevitável em três pontos: o trabalho dos actores (Jesse Eisenberg, fabuloso, obrigatória pelo menos a nomeação para a estatueta dourada), do argumentista e do realizador. Porque o que estava em cima da mesa não era a estória, mas sim COMO mostrar a mesma. E aí, aacertaram à primeira na cabeça do prego.

 

Dou-lhe 9/10. E começou a corrida aos Óscares.

Ter | 07.12.10

Missão Cumprida!

Fátima Bento

É quase assim que uma pessoa se sente depois de fazer chek no último quadradinho da lista de prendas. Acabei tudo hoje, inclusive as para a sogra, que levei de tarde, embrulhadinhas e tudo.

 

Mas sou honesta, este ano, o Espírito da quadra não entrava nem de pé de cabra em riste. Mas uma manhã destas acordei, Mia enroscada à minha direita, Piccolina a ronronar sobre a minha barriga, e achei que... olhem, a vida tem momentos demasiado bons para andarmos p'r'aí de mau humor e acabarmos por deixar tudo passar ao lado. E prontx, é natal, é natal, etc.

 

A lista este ano foi frugal, só podia ser frugal, mas gostei assim, a azáfama foi menor. Prenda para o afilhado, a sobrinha, a outra sobrinha - essa pediu-me uma prenda feita por mim, e já a acabei! - para a madrinha do puto, cunhada (há-de chegar no correio), cunhado, sogro, estou a fazer a para a sogra. Lista curta, sim =o) ? E depois há os cá de casa. O puto recebeu HOJE o Wow Cataclism, vai levar um upgrade no PC, e tem uma surpresa para desembrulhar, e mais as tradicionais "de nós para nós". Além disso, pediu-me (mais um) para lhe fazer um cachecol, e a ver se eu dou às agulhas e consigo acabar tudo até 23. Para a Inês, tenho 2 ou três prendinhas, um cachecol (foi o primeiro que fiz, é mais uma gola de duas voltas), um I OWE U (é assim um especie de vale "espera-lá-mais-um-mesito-ou-isso-que-tou-tesinha"), e as da praxe. O marido tem as obrigatórias (e ainda vamos dar umas boas gargalhadas à conta de uma delas) e uma especial, sobre a qual falarei, se não chover a 31, no dia 1 ou 2 de Janeiro. E para "acabar em beleza, fui comprar a prenda do meu filho para a mãe dele (!!!!), senão ficava a ver navios... é o programa de Yoga para a Wii (é compatível com a balance board, mas não é necessário uma coisa para usar a outra, e como eu vou ver a Wii fit plus por um canudo, mal por mal, já tenho o jogo - e o que eu queria mais fazer era mesmo yoga).

 

E depois há-de chegar a mâe natal da britânia, que cada vez que fala comigo, comprou mais prendinhas, e vai encher os pés da árvore de pacotinhos. E yupiiiiii, não dá para imaginar o que é, nem de longe! Yess, o que eu gosto de surpresas! E ela é assim uma "star-shopper de prendas", descobre sempre coisas do arco-da-velha!

 

Portanto, este ano é assim, contido mas cheio de carinho e ternura. Vamos estar todos juntos e é isso que importa!