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Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Qui | 24.02.11

Andanças...

Fátima Bento

Ontem fui ao Ikea, comprar uma cómoda para o quarto do Tomás. Impressionante, a gente entra ali com uma ideia na cabeça, e sai com um carrinho cheio... nada que não fosse necessário (claro!!!!) ou pelo menos desse muito jeito (yup).

 

Ora foi a dita cómoda, super hype (é ou não é?), foram duas mantinhas para usar como throw-cover para as poltronas, e mais duas mini-almofadas lombares para as mesmas (atenção: as gajas, quando foram compradas, há três anos, eram beige. Agora, três gatas, duas ratas, e mais ou menos 1000 dias depois, estão entre o castanho, cinzento, e todos os tons 'in between'. Ou seja: esta foi a solução mais económica da minha sala não parecer um pardieiro - €7,99+€2, bom negócio). Mais: ia comprar umas tigelas que eles vendiam a €0,50, mas já não têm... vai daí, comprei um conjunto de 18 peças por €12,95. Mais uma almofada anatómica para a cervical do marido (que cheira tanto a latex, que estou a repensar o material em que vou comprar o colchão novo, lá mais para o verão...), que também "estava na lista". Ou seja, a cómoda e a almofada seriam assim à volta de €55... gastei quase o dobro. Mas que a casita 'tá linda, 'tá. E há uma carpete aqui ao pé, no Lidl, que ficava a matar no chão da sala, e custa €17... mas já chega de despesas.

 

Hoje fui ao Continente fazer algumas compras de cosmética/higiene, aquelas coisas que nos põem à beira das lágrimas na caixa, já que custam os olhos da cara... e depois ainda fui ao E.Leclerc, já que me tinha esquecido da ração favorita das minhaus, e só lá é que vendem o molho bolognaise que o Tomás gosta com os tortellonis... no embalo, trouxe um conjunto de três gavetas plásticas que, além de ficarem a matar na casa de banho, deram um jeitão em termos de arrumação, que o armário nem parece o mesmo!

 

 

 

Bom, mas isto tudo para contar que, no Ikea, mais propriamente na loja sueca, comprei um saco de Daim's de 400g... já vai a meio! Acabei agora de comer uma tal quantidade, que estou aqui estou a deitar por fora... blergh... acho que os restantes vão morrer de velhos... iiickkk!

Qui | 24.02.11

Está um dia tão lindo!

Fátima Bento

Não está? Está, já vamos a caminho das seis, e continua solinho, mais baixo, mas solinho, luz, dia.

 

 

Num dia destes é difícil a gente se sentir em baixo não é - bom, difícil não é, a gente não se sente é tão em baixo.

 

Pois e é que estes últimos dias voltei a cair no buraco, lugar que já não visitava há mais de um ano. Pois, mas voltei lá. E estou mesmo-mesmo-mesmo a ver se saio, embora eu saiba que não é por me pôr aos pulos a ver se chego mais alto, que atinjo a berma mais depressa. Mas a verdade é que já estou farta de sentir pena de mim, que coisa, já estou quase como a outra, a achar que a depressão é um circulo narcísico (longe disso). Mas a verdade é que já não vou tendo pachorra para me aturar. Ó melher, get a life, porra! Enche-a, pinta-a de cores diferentes, pára de te quereres esconder na toca e enfiar a cabeça no chão, a ver se os dias passam depressa sem dares por eles. Fónix, pá, reage, canudo!

 

Bom, se os dias continuarem assim, lindos-lindos, vou começar a fazer caminhadas (será que é desta?). Tipo 16h, é a hora ideal. O probrema é a porra da sinusite que graças aos céus parece que virou constipação, e assim sempre dá para tratar... este tempo assim de sol quentinho e coise, é ótimo para reavivar os bichinhos tanto das alergias como das constipações e gripes mal curadas. A ver vamos, se consigo curar com esta treta este fim-de-semana. A verdade é que já ontem passei o dia na rua com febre, e hoje idem aspas. Mas se fico em casa, oh desgraça!, é pior a emenda que o soneto!

 

Amanhã só vou sair mesmo no finzinho do dia, para ir buscar a minha sobrinha, que vem cá passar a noite. De resto tenho uma serie de coisas para despachar em casa, para estar tranquila quando ela chegar.

 

Por ora, vou ali à quinta, qu'hoje 'inda lá não meti os calcantes.

 

[Desejem-me sorte, e coise, qu'eu já não tenho mais pachorra para estar deprimida!]

Sex | 18.02.11

Novidades fresquinhas (ou nem por isso), entre-um-susto-e-uma-corrida

Fátima Bento

Tenho de fazer uma lista de temas para aqui abordar. Eu lembro-me de três ou quatro coisas para aqui escrever, mal vejo a página em branco, parecem baratas numa casa infestada quando se acende a luz!

 

É que nestas últimas semanas aconteceram assim umas efemérides, nomeadamente os meus sogrinhos fizeram 50 anos de casados -já NINGUÉM faz 50 anos de casado!... 

 

 

 

A minha sobrinha fez 17 aninhos (de idade, claro)...

 

 

... e esta quarta-feira que passou foi DMF outra vez (e como eu estava a precisar de miminhos!). Para além disso as coisas aqui em casa vão bem e recomendam-se, o puto vai andando, e a Inês está à beira-de-um-ataque-de-nervos com tanto trabalho. Dá-lhe filha (mas não "arrebentes!")!

 

Quero ver se volto mais logo, agora vou sair que tenho gente à espera para o cafezinho da praxe.

 

Inté!

Ter | 15.02.11

De como eu ia morrendo do coração (outra vez) ou "Eu - 0, Carina - 3"

Fátima Bento

A ratinha qualquer dia manda-me para o hospital, rai's parta o bicho!

 

Ontem à noite limpei-lhes a gaiola - e definitivamente as gajinhas já se habituaram à coisa. Ponho a gaiola no centro da minha cama, retiro as grades, e oh alegria! Eram dois Shumackers a dar voltas ao circuito. A Carina então, estava tão feliz que até sentia o colchão vibrar quando ela passava perto de mim. Ia dizendo os nomes, e elas corriam até mim quando as chamava. Estivemos nisto quase quinze minutos, até que a Indiana Jones de serviço resolveu trepar pelas grades da cabeceira da minha cama, que é de madeira - mas antes ainda lhe deu uma trinca, para ver a qualidade... - ora, eu vejo o "bicho-trepadeiro", e devo ter levantado a voz, enquanto a retirava do poleiro e a colocava de novo sobre a cama. A Chiara continuava no seu vai-vem, escondia-se debaixo do meu robe, e voltava para trás, e quando pousei a irmã, chocou com ela. A Carina começa a coçar a barriga, aparentemente, e cai de lado... a Chiara faz o que é costume: vê-a a jeito, meio de lado, e começa a "catá-la" com os dentinhos... a irmã cai de lado, eu tenho uma taque de riso (elas estavam praticamente encostadas a mim) e a Chiara segue o circuito 'ó abre qu'aqui vou eu!!!!". Entretanto a Carina não se levanta. Eu agarro nela e ponho-a numa posição normal para rato, de barriga para baixo. Ela não mexe. E eu, 'ai que lhe deu uma coisinha má!...' Abano-a levemente. Agarro nela, encosto os nossos narizes, faço-lhe festinhas na cabecita, e os olhinhos começam a fechar-se "ai qu'ela fica-se!" penso aflita. pouso-a outra vez sobre a cama. Barrigano colchão, uma patinha para cada lado, qual 'ovo estrelado em oleo quase frio'. Pego-lhe outra vez, cauda caída, tipo 'mão morta', e o corpo a arrefecer. E eu aiaiaiaiaiaiai... meto as aparas dentro do tabuleiro da gaiola, e coloco-a lá dentro. Nada. Retiro-a outra vez. Começa a "acordar". Primeira reacção: toma lá uma dentada e vê se gostas. Nada de grave, mas mais forte de que quando brinca. Começa a mover-se e eu a ver se lhe pego, a medo, que já sei ao que sentem os dentes da pikena... lá ganho sangue frio, epara dentro da gaiola. Reponho as grades - a pobre Chiara que estava tão divertida na brincadeira cá fora, não achou grande piada. E pronto, ó p'á rata-toda-catita, como nova, no pasa nada, e eu ainda apardalada, qu'o bicho tava morto. Ai 'tava, 'tava...

 

Ou seja, o que se passou foi o que vimos no filme "Pular a cerca", aqueles dois animaizinhos que um dizia p'ó outro "faz-te de morto!!" E o segundo tunga, atirava-se para o chão, lembram-se? Pois, os ratos também fazem isso quando estão a ser caçados pelos gatos... na presença do perigo, ou no que eles sentem ser o perigo, ficam imóveis... agora baixar a temperatura do corpo, é que eu não sabia...

 

A combinação de eu ter elevado a voz quando a tirei da cabeceira da cama, o som do meu riso, mais a irmã, e ela a sentir-se a cair, foi a combinação-quase-letal... levei o resto da noite a olhar para ela, dentro da gaiola, a chamar-lhe parva, e a lembra-me da sensação de "bicho-morto" na palma da mão.

 

Ele há livros sobre cães. Ele há livros sobre gatos... será que também há mercado para livros sobre ratos? É que esta qualquer dia dá um...

Sab | 12.02.11

Da guerra dos combustíveis, ou a falsa questão que me puz...

Fátima Bento

Uma das notícias deste final de semana foi o lucro apresentado pela Galp. E uma das notícias do ano de 2010 foi o desastre ecológico portagonizado pela BP.

 

Eu não uso combustíveis low cost - não porque goste de gastar mais, mas porque, pelo menos dos que experimentei até agora, não obtive o mesmo rendimento, em termos de quilometragem. E não confio nos resíduos, que me podem provocar entupimentos e outras desgraças no depósito do meu Rocinante - o que aconteceu com o Marbella, numa altura em que não haviam ainda low cost's, e a prescrição do meu mecânico foi "só Galp". Ponto.

 

Entretanto mudámos para este automóvel, mas o hábito Galp manteve-se, com algumas excepções - a campanha de Dezembro da BP/A Vida é Bela levou-me a abastecer lá nesse mês. Agora sai esta "notícia-bomba", e eu fico com a impressão que ando a encher o c* a estes chulos. Prontx, foi mesmo isso que eu pensei. E ponderei a BP. Tungas, vão lá lucrar rios de guito p'ó catano.

 

Pois como digo no título, esta é uma falsa questão. Primeiro: a Galp é portuguesa. É PORTUGUESA, o que

a) me fez ficar mal disposta com o volume do lucro, em relação ao estado em que o país se encontra;

b) não posso deixar de sentir um certo orgulho no facto que uma empresa portuguesa prospere em tempo de crise.

 

Isto, mesmo que estejamos a pagar o combustível ao preço de ouro líquido. Mas a verdade verdadinha é que, se passar a atestar na BP, vou continuar a pagar o combustível a um valor escandaloso, e vou continuar a encher o bolso a chulos - com a diferença que estes chulos não são portugueses, e provocaram o desastre ecológico da(s) década(s).

 

Por isso, aqui a menina vai manter-se fiel aos seus princípios e continuar a abastecer na Galp. "Apesar dos pesares", e de me roer toda quando, depois de colocar a mangueira no suporte, dar à chave e andar um ou dois km e ver o ponteirinho num local deprimente OU depois de atestar ver o total a pagar e ter dificuldade em largar a minha extremidade do cartão para efectuar o pagamento... a verdade é que o 'gajo não anda a água nem a ar... e ALGUÉM encherá SEMPRE o c* à minha custa, por isso, olhem, sigo a velhinha máxima:

 

(dos males o menor...)

Qua | 02.02.11

De como é possível sorrir num dia de chuva... (e parabéns ao blogue...)

Fátima Bento

Hoje este blogue faz 6 anos.

 

SEIS ANOS!!!!!!!!!

 

 E para comemorar, vou lançar um desafio a todos os que me têm acompanhado ao longo desta estrada...

 

 

 

É assim, eu não tenho andado a 100%. Se querem saber, nem a 50%. Mas os dias sucedem-se, e se hoje janto nos meus sogros e é sábado, pisco os olhos, dou um espirro e já é fim de semana outra vez. Ta-da. E andamos nós a corroermo-nos por dentro com uma serie de merdinh@s que se formos a ver, com preocupação ou sem ela, tinham-se resolvido na mesma, e o sr. Tempo a passar por nós e a sorrir, que grandes parvos que nem vêem que o mais importante é AGORA.

 

Partindo desse princípio, digo eu, mais da minha paixão pela psicologia, pelo coaching e pelo "positivismo" (como agora se tem por habito chamar à psicologia positiva, e que não tem ri-go-ro-sa-men-te nada a ver com o positivismo...) criei o blog "melhor É possível". Vai consistir fundamentalmente em descobrir o que é mesmo importante para nós... e como? Através de uma serie se exercícios de coaching que nos vão fazer conhecer-nos melhor por dentro.

 

Por isso, vão lá espreitar, e se quiserem aceitar o desafio, deixem o vosso primeiro nome, ou um nick, em comentário, gostava de fazer uma lista de desafiados... e depois podíamos falar sobre o resultado dos exercícios...

 

Por isso, dêem lá um pulo, inscrevam-se e preparem-se para se sentir inspirados. E 'buga lá mergulhar na auto-descoberta!

 

B'jinhos