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Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Sex | 30.09.11

Eu e o António

Fátima Bento

É dificil escrever sobre o que gostamos realmente.

 

Ando a ler – sim, a expressão é mesmo esta – ando a ler o 4º livro de crónicas do António Lobo Antunes. Sabem aquele que traz um CD com o senhor a ler algumas delas – e que estou a guardar, religiosamebnte, para quando acabar o livro me dar ao prazer de o ouvir ler com a entoação com que escreveu.

O António é assim: põe-me a ler um livro aos bocados, devagarinho, e sem usar marcador de páginas. E volta e meia, ah deve ter sido aqui que fiquei, não li esta, e ao chegar ao fim, afinal até tinha lido, que estranho, não me lembro de nada disto. Pois que as personagens se re-inventam no nosso imaginário de cada vez que lemos.

 

Tenho uma relação não de amor-ódio, mas de amor-receio com a escrita do António. Nos livros ele estende-nos a mão na capa e pergunta queres vir?. Aceite o convite, dá-nos a mão na primeira página e acompanha-nos um bocadinho. E depois... bom, depois damos por nós sózinhos e às escuras, alumiados pela luz dos nossos medos, a sós com a pessoa que somos cá dentro. Os livros do António não contam estórias: os livros do António fazem-nos recordar histórias. Histórias que não conseguimos pôr em palavras, que saem das nossas vísceras, e viajam até à garganta e de volta, e andam acima abaixo, arrepiam a espinha, e ás vezes fazem doer. Fazem doer a sério. Mas quando fechas o livro já não és o mesmo que o abriu: és um bocadinho mais. Um bocadinho mais tu.

 

Começar um livro do António é assim como que debruçar-nos sobre a toca do coelho na árvore da Alice de Lewis Carrol, e depois cair, desamparadamente e sem tempo. E António aqui será o gato de Sheshire, presente mas invisível, e a lagarta, que nos atira com um enigma e pronto. E a resposta a esse enigma está sempre dentro de nós, cabe-nos descobri-la. E com a escrita do António e os olhos da alma bem abertos, descobrimos.

 

Nestes dias, em que o António está a ser homenageado de inúmeras as maneiras, não posso deixar de considerar duas coisas: que ele merece todas as homenagens MAS que não me faz sentido uma peça de teatro e um filme inspirados em obras dele. Acho que foi ele (e peço desde já desculpa se não foi) que disse que gostava de poder estar presente, alguns anos após a sua morte, quando eruditos se debruçarem sobre as suas obras e elaborarem teorias explicativas do que... não é explicável.

Lobo Antunes para mim é uma tela de Jackson Pollock ou de Cy Twombly. É eu. Eu escarrapachada na tela entre pinceladas, ou escondida nas letras. E não sou eu que estou na entoação que dão às palavras na peça, ou nos diálogos dos personagens no filme. Os livros de Lobo Antunes não tem esquadria, espraiam-se para fora do volume, envolvem-nos como uma nuvem de fog. Os livros de Lobo Antunes não aceitam cabresto.

Ler as crónicas é um bocadinho fazer batota, assim como comer um rebuçado às escondidas... as crónicas não nos deixam cair na toca, ao contrário, fazem-nos saltar no trampolim, e acabar cada uma com um sorriso.

O que é bom, é tão bom que só pode ser pecado.

Qui | 29.09.11

Dramalhão de caixão à cova, ou Ai Carina dum catano...

Fátima Bento

Estou aqui a ver a Activa deste mês, e passou-me agora entre os dedos um artigo de seu nome 'Epilepsia sem dramas'.

Qual epilepsia sem dramas!

Ontem à noite rendi-me às evidências de que a gaiola (ou jaula, como gosto de lhe chamar) das gerbas tinha de ser mudada (já vão perceber a co-relação). É que as evidências já me tinham tocado na ponta do nariz, eu é que capitulava sempre... ah, à hora do almoço não, que se alguma foge, não consigo ir trabalhar de tarde, levo o resto do dia à procura , e ah, boa, agora que ía limpar a gaiola não encontro as raspas de madeira! Dia seguinte saio de casa mais cedo, e páro na loja dos animais para comprar as raspas. De 'brinde' - para as ratas, não para mim, que o paguei – trago um tubo de cartão cheio de algodão comestível, para fazerem a 'cama'. Escusado será dizer que à noite “esqueci-me” de mudar a gaiola. Mas ontem decidi-me: hoje é o dia. Agoniada (já vão perceber porquê) de antecipação, mal vi que a Piccolina tinha saído do meu quarto (onde estivera a dormir duas ou três horas sobre a cama), agarro na gaiola e 'bora lá'! A piolhita ficou do lado de fora da porta a chorar durante toda a operação... mas o que interessa nem é o que se passou do lado de fora da porta... é mais o que se passou – e passa sempre – do lado de dentro...

Ora bem, eu acho que aqui há coisa de um ano, quando adotei as ratinhas, contei por aqui que quando lhes mudava a gaiola, a Carina tinha sempre um fanico. Acho que contei, se não contei,  fica contado. Agora de cada vez que lhe mudo a gaiola, o fanico é maior. Tem sezões, fica imóvel e, ato contínuo... dispara. Dispara numa velocidade indiscritível contra as coisas que estiverem no caminho. Descobri que se a tapasse, ela parava de disparar. Funcionou duas vezes. Mas ontem não, de todo. O bicho começa a tremer, imobiliza-se, e eu tapo-a com o lençol. E começo a ver o lençol em sopetões. Ede repente, zzzzzzzzuuuuuuuuttttttttt, e aterra em cima de uma pilha de livros do meu lado da cama. Salto para a agarrar, mas zzzzzzzzuuuuuuuuttttttttt, e bate com a cabeça numa das caixas de plástico que estão debaixo da cama. Vejo-a imóvel, estico as mãos, toco-lhe, mas o bicho parece uma enguia, e foge-me por entre os dedos. De um salto, atravessa a cama de um lado ao outro, e dá cabeçadas nos sapatos do Vitor, oiço, que aquilo é velocidade demais para mim.

Rodopio e debruço-me para tentar agarrá-la, ao mesmo tempo que 'controlo' a Chiara, que anda toda feliz a fazer o perímetro da cama, escondendo-se entre as almofadas.

Baixo-me, agarro na Carina e embrulho-a numa toalha, que ponho sobre a cama, por baixo do lençol. Imobilza-se completamente, soerguida, a respiração pesada. Tiro as raspas sujas de dentro da gaiola e passo-lhe um pano húmido. Ponho as novas, e o algodão. Entrementes, juntei a Chiara à Carina e estão a brincar. A Carina estaca cada vez que digo o seu nome, em pé, diz-me no pasa nada! e segue na brincadeira com a Chiara. Habitualmente deixo, mas hoje não. Pego na Carina e meto-a sobre as raspas de madeira, e encosto as grades. A Chiara, que adora que lhe mudem a gaiola para andar à vontade, foge, mas lá a agarro (o pelo delas é tão sedoso que as gajas escapam com uma facilidade do camandro...) e tunga para junto da irmã. Fica danada e põe-se a roer as grades, tant pis!, quero lá saber. A minha respiração está afanada, entrecortada, nem sei bem.

Agarro na gaiola, abro a porta e a Piccolina saúde-me com um 'tava a ver que não, porque é que demoraste tanto, avózinha, e eu respondo-lhe é trrréu, é! Eu dou-te o trrréu!

Caramba, uma gata zarolha que não sabe fazer minhau, e uma gerba epilética!

Entro na sala, e o marido pergunta 'então como é que foi?', e eu respondo-lhe com um revirar de  olhos enjoado enquano pouso a gaiola 'pior que das outras vezes, e desato a metralhá-lo com palavras a descrever o acontecido. Estou sem folego, a adrenalina tinha de sair, mas continua a custar-me a respirar, estou agoniada e penso é sempre a mesma coisa.

 

Para a próxima vez vou armada de caixa de cartão. Acabou-se a liberdade, caracoles!

 

Assim não chego a netos, chiça!

Qui | 29.09.11

A minha filha

Fátima Bento

Eu já aqui falei da minha filha? Não falei pois não? Bem me parecia =o)

A minha filha está a viver em Londres desde o dia 11 de Agosto de 2010. Acabado o 12º ano, e depois de muita burocracia, de muita coisa que se pagou para ser feito e não foi, e que ela teve de ir fazendo, no dia marcado fomos levá-la ao aeroporto. Nem deu para a lágrima vir ao olho (aquilo é sono, não inventem, se eu digo que ninguém chorou é porque não chorou, canudo!), que o check in foi feito a correr (pudera, o raio do aeroporto é tão grande que para chegar à porta de embarque podemos levar 10 ou 15 minutos...), e 'tirei a foto', na minha memória, dela a dizer-me adeus, para lá da barreira de segurança... ok não ME estava a acenar, estava-NOS a dizer adeus, mas na minha memória ficou registado o olhar dela no meu. Prontx. 

E foi, para um país que não conhecia, para uma cidade que nunca tinha pisado, onde não conhecia ninguém, com 40 quilos de bagagem, £400 e uma morada no bolso. Quando chegou ligou a dizer 'estou à espera da bagagem', e mais tarde, 'já estou em casa'. Ela praticamente tinha decorado a parte do mapa do tube que lhe interessava, e sabia o que estava a fazer.

Dois dias depois estava a trabalhar, que enrascada é coisa que ela nunca foi. 

Passou, entretanto um ano. A Inês conquistou a sua independência - é completamente autónoma, e não deve nada a ninguém, 'faz pela vida', move céus e terra mas resolve os seus problemas e trabalha que nem uma doida para pagar as suas contas todinhas. O que mudou neste ano? Basicamente tudo. Mudou-se de um quarto pequenino numa casa com condições assim muito... poucas, para um quarto grande numa casa a sério. Passou para 'tour guide no London Film Museum, onde ainda trabalha. E está agora a participar no set do novo filme do Danny Boylecomo runner – o nome dela há-de aparecer nos créditos do filme – e ela é aquela menina que nem se aproxima dos atores – para quê, não me dizem nada – e fica com os outros todos, produtores, técnicos de fotografia, efeitos especiais... é aquela a quem dizem que pode ir embora às seis, e fica até às oito, só para ficar a vê-los trabalhar, para aprender como se faz...

A minha Inês é uma Mulher com um M muito grande, uma mulher de armas que não baixa os braços e vai à luta, e pode morrer a lutar, mas luta até morrer.

Um dia a minha Inês há-de subir ao palco do Kodak Theater e há-de dedicar o Óscar à mãe, como combinámos, mas até nem é que a mãe o mereça, porque tem estado menos presente de que sente que devia, sem poder fazer nada senão dar-lhe ânimo, e lembrá-la da pessoa fabulosa que a minha Inês é.

Um dia a minha filha há-de ser reconhecida por ser a pessoa GRANDE que é, e que tem o mundo aos pés, porque o pôs lá. Nada lhe veio parar às mãos, ela tem ido atrás de tudo, e tem tecido a magnífica tapeçaria que terá um valor incalculável, sempre.

Um dia, a minha Inês já não é minha. A minha Inês não é de cá, nem daqui. A minha filha nasceu portuguesa, sente-se portuguesa, mas no fundo não tem nacionalidade: nunca a frase de Sócrates encaixou melhor a ninguém: 'eu sou um cidadão do mundo'.

 

A minha filha é de onde estiver. Pode ser em Londres, pode ser em Los Angeles, pode ser cá, quando vem passar o Natal connosco.

 

Eu sou mesmo mesmo fã da minha filha.

 

E, quando eu fôr grande quero ter metade da força dela.

(adoro-te, miúda, e tou com saudades. Não mudes, ó fáchavor!)

Qui | 29.09.11

O S. Pedro anda a fumar qualquer coisa que não deve...

Fátima Bento

Estou fartiiiinha deste tempo variado. Eu já suspiro por ter de vestir um cardiganzito por cima da t-shirt, 'tão a ver? Ou uma blusinha com manga ¾... Qual quê! Estou vestida com a mesma roupa que usava em Agosto! Túnica com alças, leggings pelo joelho e sandálias rasas daquelas que deixam o pé todo de fora. Onde já se viu, estamos a entrar em Outubro! Tudo bem que não para estar frio, mas 29º é um insulto. E ainda por cima os 29º de hoje são parvos, daqueles que nos deixam todos peganhentos!

Arrghhhh!!!!

Para quem tem acompanhado a odisseia-pai, o senhor está a recuperar que é uma maravilha! É a tal coisa, nem parece que fez duas cirurgias em menos de dois meses. No fim disto tudo ainda vou ter de ir agradecer ao médico pelo bom trabalho que fez (não fez mais que a sua obrigação, mas, eh pah, é o MEU pai, e eu só tenho um, e... bom, não é como gostar de um filho... mas é quase... digo já que o pior dia deste ano foi, sem dúvida aquele que passei em Évora aquando da segunda cirurgia. Quando são duas pessoas, sempre se distraem uma à outra, agora assim... correu tudo muito bem, diverti-me, e coiso, até ele descer para o bloco. A partir daí... mas já passou e ele está ali fresco que nem uma alface, e como diz o meu psi, 'há-de morrer de velho'. Se deus quiser).

 

E então é assim. Quinta-feira, um calor do camandro, o meu pai todo fresco. 

E prontx.

Qua | 28.09.11

A preguiça é lixada...

Fátima Bento

O outro dizia que tinha o diabo no corpo (Abrunhosa), eu digo que tenho preguiça, umas vezes espalhada ao longo das pernas, outras nas mãos e nos pés, às vezes – ó vergonha! - nos cabelos. Verdadinha.

É como se fossem pequenos minions que se 'alapassem' a determinadas partes do corpo e não largassem de maneira nenhuma.Aqui há coisa de uma semana, semana e meia, era nas extremidades: mãos de trabalhadora agrícola e pés de cigana descalça. Passou-me uma coisa pela testa e cortei as unhas das mãos... curtas demais. E devem haver poucas coisas mais feias de que umas unhas curtas de mais, ainda para mais a 'desfazerem-se' (estou a precisar de vitaminas e comprei à bocado). E este fim-de-semana, que as ditas já tinham crescido milímetros suficientes para as pôr mais apresentáveis, fi-lo, e tratei também dos pezinhos. E ficam tão bonitos, os meus pezinhos quando levam mimos! Estão, unhas de mãos e pés, de verniz incolor, que o tamanho não permitia grandes fantasias. Agora olho para elas e acho que já merecem um beijo de cor... sou capaz de tratar disso mais logo.

Neste momento o meu calcanhar de aquiles são as pernas. Não encontro o raio das calças pretas (tenho dois pares, caramba!) e não quis, até agora, ir trabalhar de jeans (manias!) por isso ando assim p'ó... bom, uma amiga diz que sou maluca, como estou morena não se nota, mas tenhode fazer depilação. Só que tenho estado à espera da cera 'ter por onde pegar'... não vou falar da zona do biquíni, que essa não faço, "mando fazer". Agora as pernas sou eu que me faço, com a cera da Veet e uma pinça. E é hoje, que amanhã não quero ir trabalhar de pernas cabeludas de fora. Ickkkk!

Por isso, xô minions-da-preguiça!

 

(e prontx: lá vão eles mudar de sítio...)

 

Ter | 27.09.11

O meu nome é Tura. Aven-tura.

Fátima Bento

Eu se não tivesse nascido, tinha sido tinha sido inventada!

 

Hoje não trabalhei; tinha conslta no psi, de manhã e aproveitei para juntar os 'processos pendentes' todos para o mesmo dia: passei na Display do Barreiro Retail Park para comprar um vestido porque me tinha apaixonado na última vez que lá passei (e que no Centro Comercial em que trabalho está à venda no piso de baixo por mais €4,00), para vestir no domingo -  para ir almoçar aos sogros e soprar as velinhas, qu'este ano não 'tá p'a g'andes avarias - fui fazer umas compras para a sogra, e fui à Nespresso. Depois fui entregar-lhe as coisas.

 

Ora quando saio de lá, a estrada que costumo utilizar está cortada e há um desvio por causa de obras, grande confusão na rotunda do centro sul, encosta não encosta, provávelmente entalaram-me, e eis senão dou comigo na faixa errada e a aceder à ponte. Meto as mãos na cabeça. E com a carteira no porta bagagens! E na faixa do bus!

Bom, lá me desencalicrei, fiz pisca, meti a mão de fora e mudei de faixa: menos mal, 1º problema, check. Faço pontaria à fila mais longa para a portagem, desligo o carro e saio desembestada em direção à bagageira, tiro a carteira, volto a entrar no carro, ligo-o e avanço (acho que nunca fiz nada tão rápido na minha vida...) o espaço de dois lugares na minha frente 2º problema, check. Faço a ponte a pensar, vou às Amoreiras dar a volta... mas resolvi ser afoita (é agora a vossa deixa para se começarem a rir, mas para mim foi uma decisão de coragem!), e 'vou ao Marquês de Pombal. A confusão que aquela rotunda me fazia na cabeça, nem vos conto. Fiz o túnel, desemboquei no Marquês. Fiz a rotunda.

 

 

DUH! Grande coisa! DUH!

 

'Matei' um fantasma que não tinha razão de ser. Fiz a ponte ao contrário, a autoestrada e agora estou em casa. Antes ainda fui comprar água ao supermercado (sim que no Jumbo não me apeteceu andar 3 quilómetros para trás para ir buscar água).

 

Resumindo: fui a Setúbal, voltei e fui até Almada/Cova da Piedade (onde andei umas centenas de metros no raio do Almado Fórum), dei um pulinho a Lisboa e voltei para casa. Isto tudo entre as 10 e as 17:00h.

 

- Cansada, tu? Mas tu não fazes nada!

 

Pois.

Seg | 26.09.11

Ai meus sais! Válhamosanto!

Fátima Bento

 

Estou neste momento (mas é só para não variar...) com uma qualquer disfunção hormonal – a minha tiróide é um espetáculo! - e tu vai lá vai! Ontem quando me deitei, estava ensopada em transpiração – e tinha tomado duche uma hora antes! E tudo porque estive a pôr a cama de lavado, e para ajudar à festa o lençol capa encolheu na lavagem, de maneira que tive de me esfmifrar para o conseguir enfiar no colchão. Bom, aquilo há-de, das duas uma: ou descoser um dos cantos, ou deformar o colchão, que ficou como as folhas de papel quando são passadas a ferro: com os cantos levantados... Mas com as almofadas, hoje de manhã não deu para ver se ainda estavam assim. No entanto, eu liguei o ventilador antes de começar, pelo que não havia razão para ter ficado em semelhante estado!

 

E agora, aqui na loja, liguei o ar condicionado a 22º e estava convencida que o mesmo estava desligado! Baixei para 20º, e quando dei por mim, aí um quarto de hora depois, estava com pele de galinha. Agora está a 23º, e não tarda vai para 24º: pelos vistos a tiróide já 'acalmou'. Agora imaginem quando isto fôr a ordem do dia! Ainda me lembro, era a minha mãe vermelha como um pimento, sentada no sofá, e eu e a minha irmã, uma de cada lado, a abaná-la com uma revista... vai ser bonito, vai!

 

Isto para não falar nos 'achaques', feitio de cachorro... ontem à conta do calor e da tensão baixinha, até dava murros (mas levezinhos, p'a não me magoar) no roupeiro do puto, e batia com os pés no chão a la birrinha, porque o marido não estava a fazer o que eu lhe pedia quando eu lho pedia. Um mimo!

 

(isto tudo não é perimenopausa, ainda, era o último dia do período+o hipotiróidismo a fazer das suas...)

 

 

 

 

Eu se fosse ao marido, ia fazendo um mealheiro de paciência, que um mais uns mesinhos, um anito, ou coiso, e há-de precisar dela toda...

 

Dom | 25.09.11

Atualização do penúltimo post:

Fátima Bento

Pois que ontem, sábado, já que eu sou mesmo um relógio e nem sequer consumo Activia {#emotions_dlg.sarcastic}, fiquei às escuras. è que me sinto mesmo parva a abanar-me de um lado para o outro, e convenhamos que não é prático...

 

 

 

Mais: só c@*o à Stevie Wonder se me puser a cantar "I just called to say I love you". Por isso, se entrarem na casa de banho do segundo piso do Centro Comercial de Amora e ouvirem alguém a desafinar, sou mesmo eu. Podem berrar 'cala-te Fátima', que eu prometo... ouvir. Mas só me calo se quiser. 

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