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Qualquer sessão de cinema no Zon Lusomundo, com cartão Sábado ou Zon, paga um bilhete e leva dois.
Com cartão Fnac, crave lá 10 ou 20 cêntimos (nem sei bem...) e esqueça as pipocas.
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Qualquer sessão de cinema no Zon Lusomundo, com cartão Sábado ou Zon, paga um bilhete e leva dois.
Com cartão Fnac, crave lá 10 ou 20 cêntimos (nem sei bem...) e esqueça as pipocas.
Uma caixa de crepes cm chocolate belga, marca continente, e ainda sobram €1,01.
Chegou a chuva e o frio. Yessss! Estou que nem uma pinta, mas não me importo nada. O calor já cansava (finais de fevereiro aposto que estarei a escrever o contrário). Hoje já vesti um trench, que pinga agora na casa de banho, e vou de tarde vestir o outro, que aquele fica a secar. Apesar dos pesares, continuo a ver-me obrigada a ligar o ar condicionado da loja - as lâmpadas aquecem muito o ambiente - mas por períodos curtos.
O que visto? jeans e t-shirt de mangas 3/4 laranja, o trench da manhã era roxo, o da tarde é cru. Botins com salto de 12 cm (tenho os ossos dos pés a dizer aiaiai, da posição a que os obriga, de modos que de tarde vou calçar as sabrinas dentro da loja).
O que faço? emborco cafeína. A única coisa deste tempo que não gosto, é que me dá sono. Aliás, se estivesse em casa, ia para a minha caminha... como não estou em casa, vou para o quarto café. Raios.
De resto, leio. Hoje saiu a Previnir, que está boa como sempre, e a Happy. Somando à Máxima, que saiu no Sábado, e à Lux Woman, na sexta, tenho companhia. Também levei o livrinho com os contos premiados pela Fnac. Agora, com a soneira que estou, estou a ver que vou passar a tarde é a jogar turbo subs. Tenho de comprar um Mahjong, mas acho que esse não seria indicado para hoje, pelas mesmas razões ...
Bom, vou me chegando, que está quase na hora, e ainda tenho de pôr roupa a secar - onde? No aquecedor de toalhas da casa de banho, que é o local mais eficiente e económico para o fazer.
Inté
(a ver se desencanto qualquer coisa mais interessante sobre o que escrever.
O meu mal é sono).
Se havia coisa certinha era o post anterior provocar alguma celeuma, o que me parece não só saudável como recomendável.
No momento em que escrevo este post, ainda não tive oportunidade de responder a quaisquer comentários, e fá-lo-hei (aliás, há uma mão cheia deles espalhados pelos últimos posts, à espera de feed back...). No entanto, sinto que devo fazer um ou dois esclarecimentos.
Costuma dizer-se que quanto maior a altura, maior a queda... eu acredito que o que me provocou tamanha indignação se prenderá também pelo respeito nutrido por JRS como profissional.
Agora, se há coisa de que não me importo, é de mudar de opinião. Se alguém me quiser enviar um exemplar do livro de JRS, garanto que o lerei, e se for caso disso, publicarei aqui um pedido de desculpas. Infelizmente, não acredito que a obra não seja uma colagem.
De qualquer forma, se estiverem interessados em testar a qualidade da obra, sou toda vossa...
Que o novo livro de José Rodrigues dos Santos vai vender, disso não tenho dúvidas – não sei é se uma boa parte será pela razão eticamente certa...
Confesso já que uma das minhas paixões é a lingerie das religiões... interessa-me sobretudo o que não se diz, não se escreve e, mais interessante ainda, o que se omite e o que se esconde. Acho fascinante - como quase toda a gente, não resisto a uma boa conspiração, e a religião é um dos meus temas favoritos (aqui, aqui e aqui). Podia facilmente fazer um mestrado em filosofia das religiões, não porque perceba muito sobre o assunto, mas porque adorava perceber mais.
Posto isto, entendo a paixão que move as pessoas a escrever sobre a vida do Cristo, oh se entendo. Entendo todo o processo de pesquisa que envolve a coisa, e o fascínio sobre a mesma. E até compreendo que alguém como (digo eu) um jornalista-na-pele-de-romancista como JRS se aventure nesse campo.
Não, e afirmo-o peremptoriamente, aceito que transforme essa pesquisa que suponho séria, num relato que se afigura como uma clonagem do modelo de Dan Brown. Considero moralmente reprovável, fazê-lo, independentemente do prazer que me desse passar tal ideia para o papel. E acho de um levianiasmo atroz os contornos em que o faz.
À questão de recear ou não, ser comparado a Dan Brown, JRS diz não se incomodar, assumindo que este é um romance 'danbrowniano', mas que “muitas informações que o Dan Brown usa são meias verdades e falsidades. Ao contrário dos livros dele, o meu só se baseia em informação histórica verdadeira1)”. Ao sublinhar as diferenças que os separam refere que “O Dan Brown faz umas coisas esquisitas. Acorda às 4:00h, pratica ginástica, faz o pino durante meia hora e começa a escrever às 5:00h. Eu não1)”.
[Se calhar devia, não resisto a dizer...]
Portanto, como disse logo no inicio deste post, o novo livro de José Rodrigues dos Santos vai vender, disso não tenho dúvidas. Até eu senti o impulso de o adquirir para comparar com 'O Código daVinci' assim taco-a-taco, do incomodada que esta estória me deixou. Mas se não o farei, mau grado as deliciosas horas que passaria, com os dois livros junto de mim, a tirar apontamentos (ou como diria JRS, a fazer uma pesquisa séria e verdadeira), não vou pactuar com este coup de theatre que vai rechear a conta bancária de JRS, sem que este o mereça. Até porque há uma serie valente de livros que me interessam neste momento, e não tendo nunca lido qualquer obra deste, garanto que, não só não vou ler esta, como descartei a hipótese de ler qualquer outra. Mais: não vou voltar a olhar para o profissional da RTP da mesma forma: alguém que plagia outrem desta forma não me parece poder ter qualquer resquício da ética que se pede a um bom jornalista.
Também não me parece que seja particularmente inteligente, que um autor que tem livros traduzidos em 17 línguas, com um contrato milionário com uma editora americana, se digne a, numa entrevista de pré-publicação da nova obre aquela que é considerada a 'Time portuguesa', se refira a Dan Brown de forma menos respeitosa - tendo em conta a situação, mostrar alguma cavalheirismo não lhe ficaria nada mal; bastava omitir determinados comentários...
Eis senão quando muito boa gente vai ficar expectante à reação do escritor americano... este poderá ignorar a situação, ou não - aposto na segunda, tendo em conta o valor do contrato com a HarperCollins...
Aqui estaremos para ver.
De qualquer maneira uma palavrinha só a José Rodrigues dos Santos: mau. Mesmo muito, muito mau.
1)in Sábado, edição de papel nº390, de 20 a 26 de Outubro de 2011
On a Budget atualizado: meditação - a audição. O exercício de relaxamento do fim de semana está aqui.
Há uns dias atrás ouvi uma conversa que me deixou a pensar. Uma senhora dizia a outra que o marido era muito ciumento, e desde que se tinha reformado, era um inferno; quando de manhã ia à praça e demais errands – parece-me bem aqui a palavra recados - ao chegar a casa era sujeita a um interrogatório ao jeito da Gestapo nos seus melhores dias: porque é que demoraste, onde é que foste, com quem é que falaste (esta, eu achei um mimo). E a senhora forçava um ar incomodado, que é um desassossego, num indisfarçável orgulho de quem se sente desejada.
Fiquei, como disse atrás, a pensar no assunto.
Vamos dividi-lo por partes:
Por isso, um homem quando se reforma sente-se assim um bocadinho como uma mulher na menopausa: e agora o que é que eu faço, para que é que sirvo (desculpem, mas não acredito que isso não passe pela cabeça de todas, pelo menos umas vezezitas). É dose. E depois inventam. É o 'o que é que estas a fazer?' repetido à exaustão, o que é que há para eu fazer (os miúdos fazem a mesma pergunta...), o caso da senhora mencionada acima...
Ora nada disto é dramático quando a esposa em questão sente essa 'atenção' como lisonjeira, como era nitidamente o caso da senhora que ouvi. Com a idade em questão – mais de 65 anos, que é a idade da reforma atualmente – provavelmente não estava à espera de ser alvo de desconfiança, o que lhe reforça a autoestima, e lhe diz a) que é desejável e b) que é desejada.
Mau, mau, é quando a senhora é ciosa da sua independência e liberdade e sente que o outro está a invadir o seu espaço - eu sentir-me-ia assim. Temos, nesse caso o caldo entornado, e muita discussão.
Este post acaba por ser uma análise semi-sociológica do fenómeno, não quer nem pode dar dicas do que quer que seja. Só me parece que, neste caso, a única solução será a assertividade no discurso, senão, não há saídas airosas...
E ao fim de uma vida em comum, acho eu que ninguém sai a ganhar...
... só conta quando eu não tiver de pôr o protetor solar no pára-brisas, à conta de não conseguir entrar no carro a seguir ao almoço, vale?
(mas está um nadicha melhor, de manhã já se sente um frescor)