Pois é que, meus amigos e amigas estou com um esgotamento. Não, não confundam com uma crise de ansiedade (já tive uma meia dúzia), nem com depressão (os meus mais recentes acompanhantes daqui do estaminé não saberão, mas tenho uma por companhia há 32 anos, que já petrificou como crónica, mas está controlada) pelo que sei mesmo a diferença.
Não.
Desta vez nem foi entrar 'na espiral' (como me referi às vezes), nem 'cair no buraco' (esta é mais vulgar e acertadinha). Não.
A melhor explicação que define o que se passa comigo é um fantoche de cordas a quem cortam os cordéis de repente. E bum. E isso está a acontecer frequentemente (demasiado frequentemente).
Estou a fazer a minha vidinha o mais normal possível, mas interrompo não sei quantas vezes o meu dia com descanso, descanso, descanso, que nem ler consigo.
Vou-me distraindo com a estória dos passatempos dos blogues, fazendo prendinhas para oferecer no natal, vou 'trabalhando' fotos (o que me dá um gozo do caraças), e durmo sempre que tenho sono. E deito-me sempre que fico sem forças. Acordo a horas esgroviadas, deito-me mais tarde, e se não me deito arrependo-me mesmo a serio - uma tarde destas não me deitei, e à noite acabei caída no corredor.
Isto é: eu, que percebo tanto da p*t@ da psicologia, que sou "doutorada" em depressão, que tenho licença para alterar as doses da medicação que tomo, NÃO FAÇO PUTO DE IDEIA O QUE HEI-DE FAZER, A QUEM ME HEI-DE DIRIGIR, E COMO É QUE SE CURA UMA MERD@ DESTAS. Consulta de psiquiatria? Sim, no FINAL de JANEIRO.
Ou seja, acredito que isto vá lá com repouso. E 'caldos de galinha' - i.e., paciência desta gente cá de casa, que tem de andar atrás de mim - ontem deixei o aquecedor a óleo ligado no máximo desde o finl da manhã até à hora que Vítor chegou do trabalho (e ainda por cima foi o c@br@o que consome mais energia) e na véspera tinha deixado o ferro de passar ligado da meia noite às 6 da manhã (hora a que o homem se levantou para ir para o trabalho; o que vale é a tarifa bi-horária). Ontem deixei a chaleira eletrica - a sorte é que sem água o termóstato desiste depressa. Ou melhor, VAI desistindo,
Por isso, para quem vem perguntado se eu tenho estado melhor, a resposta não é bem um "tem dias"... é mais "tem momentos", mesmo...
Não volto ao assunto.
Não gosto de ser coitadinha, não quero ter, nem que tenham ideias assim como 'tadinha' da Fátima: 'tadinha' é a avó!
Eu informo quando normalizar, Por ora, vamos continuar a conversar sobre coisas giras, natal, presentes, etc, etc.
B'jinhos per tutti!