Deixem-me lá pôr a 'casa' em ordem... a última coisa que escrevi foi sobre a ementa da noite de Natal. Correu lindamente, peru no forno e banho com ela... quando a famelga chegou ainda estava na cabine. Depois foi só fazer os acompanhamentos (demorei à volta de meia hora), e às 21:00h estávamos todos à mesa. No finzinho eu e o Tomás empratámos a sobremesa, com direito a frutos silvestres frescos e hortelã, mais uns arabescos de calda de chocolate, et voilá. Cafezinho au chocolat a seguir e estávamos arrumados - nem pensar em voltar a comer durante o resto da noite!
Nesta altura, grande rebuliço: a Inês no Skype, primeiro em privado com a avó, enquanto o resto do pessoal acabava os 'cafézes', e depois live no jumbotron p'á família toda. Deu para matar saudades, mas só um nichinho.
E hora das prendas, que ela fez questão de nos ver a abrir os presentes que enviou: ao pai, um UFO telecomandado com que ele que anda a tentar matar as gatas do coração, coitadas, e a moi, uma eau de parfum Chanel nº5, cheiinha de significado, e um postal com um texto de derreter as pedras da calçada que deixou o meu coração com mais asas que se tivesse bebido uma palete de Red Bull! P'ó mano bilhetes para ir passar uns dias a Londres, aquando da Comicon. E off she went, fazer o jantar para ela e para o namorado - eram só 11 da noite, que a mocinha tinha estado a trabalhar...
Nós por aqui começámos a abrir presentes.
E não é que ninguém percebeu que o embrulho TAMBÉM É um presente? Olh'aí os meus embrulhos (iguais para todos os presentes dos cá de casa, para a famelga toda pesente - Inês desculpa, mas os teus foram enviados antes de me dar para os trabalhos manuais...)
Estes embrulhos começaram a ser pensados em Maio quando fui a Londres: foi de Chinatown que trouxe os jornais em cantonês. Depois pensei em fazê-los com arame (em vez do cordão), e fazer uns caracóis, e espirais com o mesmo, pondo mais contas. Depois, comprei placas de barro nas cores vermelha e verde para fazer contas em diversos tamanhos, e enfiar no arame. Entretanto, de tanto 'andar de montanha russa' nas últimas semanas, acabou-se-me a paciência, e prontx, usei guita e contas que tinha comprado por serem giras, para eventualmente fazer qualquer coisa com elas. e saíram os embrulhos mais bonitos que já fiz - isto, claro na minha nada modesta opinião.
Quanto aos presentes tenho a dizer duas coisas: dei os que desejava dar e recebi mais de que costume, e cheiinhos de significado e emoção, que é mesmo, mesmo, mesmo o mais importante. Não vou aqui fazer a 'montra das prendas' que isso no interessa nada, a não ser a moi e a quem os recebeu. A pikena, terá levantado hoje os dela na estação de correios de Waterloo, mas ainda não entrou online.
E foi assim, a noite de Natal. Foi um Natal diferente, sem decorações, em que a árvore foi esta:
Só faltou uma estrela no topo...
Temos pena.