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Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Ter | 13.03.12

Se (por desespero) tivesse (cruzes!) de usar uma só cor até ao final do ano, digo já que como prerrogativa da minha parte, invocava o direito de usar toda a família da mesma. Prontx.

Fátima Bento

A serio. E era o castanho. Desde o bege até ao castanho-chocolate preto, passando pelo caramelo, pelo castanho avelã...

Lamento se vou contra a corrente do que dizem os fashionistas (tanto quanto sei o que 'se usa' mais parecido com o castanho, é o amarelo), mas eu gosto de castanho, e gosto das suas declinações. 

Mais ainda, gosto do espectro que vai do roxo ao lilás, passando pelo grenat. Mas essa não é uma 'família' de cor, uma é derivada do azul, outra do vermelho, e estas são cores primárias, pelo que escolher essa família-à-força, quanto a mim, é batota.

Prontx.

Olh'aí o exemplo:

Ter | 13.03.12

O que eu vi... e gostei - #1

Fátima Bento

Fui ver "O Dia Antes do Fim". Ia completamente às escuras, não fazia a mínima ideia do que ia encontrar mas pareceu-me bem (i.e, tinha o Jeremy Irons - vénia - e o Kevin Spacey ), e fui.

 

Confesso que, não me tendo em conta uma pessoa pouco inteligente, me custou a entrar no 'qu'a raio' se passava. Mas ultrapassado esse entretanto, só posso dizer muito bem do filme. Muitíssimo bem.

Fundamental para quem quer perceber um bocadinho melhor porque a economia manda na política. Porque foram os gigantes de Wall Street - e não - só a provocar esta crise. 

Jeremy Irons inatacável, perfeito, aliás como sempre, e Kevin Spacey tão bom quanto é costume. 

 

Um senão: o filme tem 14 meses, e estreou AGORA. WTF???

Sex | 09.03.12

Yessssss!!!!!!

Fátima Bento

Bem acho que já toda a gente sabe que a minha pikena está a viver na Terra dos Bifes vai a caminho de dois anos. O trabalho não tem sido simples, nem descansado: trabalha uns dias, outros não (quando a chamam), noutros faz dois turnos seguidos... já é oficialmente 'tour guide' quase há um ano, no London Film Museum, e dá apoio nos eventos que se fazem no mesmo espaço, à noite. Não duvido que ela tenha aprendido muito (mesmo que não se aperceba o quanto), mas é um trabalho instável em termos remunerativos, tem meses bons, meses menos bons e meses... maus. Daqueles em que quase não sobra dinheiro para comida. Semanas em que dorme duas ou três horas por noite.

Portanto a menina pôs mãos à obra e tratou de entregar currículos em alguns lugares, a ver se conseguia um trabalho com um horário 'normal' e fixo, que lhe desse um revenue certo.

E não é que, apesar de ter demorado qualquer coisa como 576 dias depois de aterrar em terras de Sua Majestade, a minha menina hoje conseguiu, não um, mas DOIS EMPREGOS EM FULL TIME!!! (agora vai ter de escolher) 

Está feliz, a minha menina! E se há coisa qu'aquela gaja merece é ser feliz!

Boa, miúda!

Sex | 09.03.12

Psiquiatria: o que "apalpar" numa primeira consulta

Fátima Bento

Pois que fiquei um bocadinho atarantada com a minha 'experiência', e pus-me a procurar indícios básicos a perscrutar numa primeira consulta de psiquiatria.

 - Em primeiro lugar, uma primeira consulta de psiquiatria não deve ter uma duração inferior a 30 minutos. Meia hora é um requisito para ficar a conhecer minimamente o paciente antes de (inevitavelmente) lhe passar uma receita para a mão.

 - Tenha atenção se quem fala mais é você ou ele, a consulta não é sobre ELE é sobre SI.

 - Menosprezar os colegas ou mostrar descontentamento sobre quem a tratou antes, é sinal de má educação, falta de respeito e pode, principalmente levar a um erro: receitar-lhe uma medicação diametralmente oposta à do colega, por embirração e/ou ego insuflado. O resultado pode não ser dos melhores...

- Se é a sua primeira consulta em psiquiatria, o medico está ali para o ouvir. Não para o interromper, lhe interpelar o discurso, ou tirar conclusões precipitadas. Não é um psicólogo nem um psicoterapeuta, que o escutam durante uma hora, mas também não é um clínico geral de um centro de saúde, "2+2=4, por isso toma lá uma receita e prontx". 

- Faça perguntas sobre a medicação. O que vai fazer a quê e como, se estiver interessado em saber. Pergunte sobre o que lhe der na bolha: você está a pagar o tempo dele, não se acanhe.

- Não se esqueça de o informar de tudo o que diz respeito ao seu estado geral de saúde: se é tem tensão alta ou baixa, problemas de tiróide, antecedentes de doença mental na família (sim eu sei que esta é das que custam mais, que a gente nem no assunto quer pensar), medicação que toma habitualmente para outras doenças. Mesmo que exista uma ficha do colega que a seguiu anteriormente, muitas vezes a mesma é lida na diagonal...

- E finalmente, peça-lhe um numero de contacto, para caso de emergência. Nomeadamente se nunca tomou medicação do tipo, ou se este lha mudou. Há quem lhe dê o número do consultório e há quem faculte o do telemóvel - qualquer um serve desde que o medico se comprometa a atender se lhe ligar. 

Tendo estas medidas em linha de conta, estará mais acautelado contra possíveis erros. No entanto e como cada um de nós é diferente, há medicamentos que reagem de forma completamente diferente em pessoas com a mesma sintomatologia. Daí que, se sentir algum (não vale ser hipocondriaco!!) efeito indesejável persistente, ligue ao medico ou dirija-se à sua farmácia e tente tirar dúvidas.

Os efeitos indesejáveis 'normais' que poderá experimentar são:

- Boca seca e pastosa. Beba bastante água, e tenha pastilhas elásticas ou Halls (com ou sem açucar) por perto. É chato mas dura uma ou duas semanas e passa.

- Sono. Uma amiga teve uma depressão, na altura do boom do Prozac (que  é o que eu chamo um 'acelerador'), e dormia 23 horas por dia, segundo a própria, já que só acordava para ir à casa de banho e para engolir qualquer coisa. Portanto, mesmo que o medicamento não seja suposto provocar (tamanha) sonolência - eu na altura também tomava o mesmo e não me dava sono nenhum - o organismo tem tendência a procurar o que lhe falta. Se é falta de descanso, vai dar-lhe sono. Ponto.

- Algumas tonturas e quedas de tensão sem importância de maior não são de estranhar. Na bula do medicamento vêm uma lista do que eventualmente pode esperar, mas a maioria dos efeitos secundários são 'hipotéticos'.

- Mudança de atitude. Pode ficar mais otimista, mais alegre, mas também pode ficar um bocadito mais respondão... nada de grave, desde que não dê com uma frigideira na cabeça de alguém - sem razão para tal. No caso de notar uma alteração excessiva de comportamento face ao habitual, telefone, ou vá ao médico a correr

 

De resto, se estiver bem medicada, em duas semanas os efeitos secundários esbatem-se, e vai começar a sentir-se bastante melhor.


Para quem ficou assustado com o meu relato há dois posts atrás, tenho a dizer em defesa dos psiquiatras que há trinta e dois anos (yup, em 44) que lido com esta especialidade e este tratamento é a minha primeira queixa - como comigo é tudo "à grande" tinha de ser uma situação extrema...  

Acreditem que a maioria dos profissionais acerta. E são bons. Mas pelo sim pelo não, tenha presente a lista acima. Caso sinta que alguma coisa na consulta não 'bateu certo', chore os euros gastos e marque uma segunda consulta para outro médico. 

É muito importante ser criada uma confiança interinseca entre medico e paciente.

Vá atrás disso, faz favor =o) 

Ciao, bacci tante! 

Qui | 08.03.12

De fugida...

Fátima Bento

Estou mesmo, mesmo de saída, e venho só 

  1. ... pedir desculpa a toda a gente que por aqui tem passado pela falta de atualizações (uma vergonha...)
  2. ... dizer que 'a coisa' vai melhor e todos os dias tenho sido mais eu. Acho que neste momento eu já sou eu.
  3. ... informar a todos os interessados que hoje ainda vou 'botar' sentença, pelo que passem por aqui amanhã, que as coisas terão voltado à normalidade.
Ciao belli, a domani!
Sex | 02.03.12

I'm back!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Fátima Bento

Voltei!

Depois de três dias na pele da outra (se me contassem eu não acreditava, mas aquela senhora EU não conheço de lado nenhum...), sou eu outra vez!

Ontem estava a ver um 'F word', e ri-me alto. E reparei: esquanto andei a tomar aquela merd@ daquele cocktail, não me ri. Ou seja, estive de sabado a quinta sem me rir. E sempre zangada. 

Eu.

Eu!?!?!

Pois, mas acabou.

Estou aqui, tal e qual como estava antes, a precisar de mudar um milhão e meio de coisas mas sou euzinha, a própria, mesmo.

UFA!

Ciao belli!!

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