As "psicoses" de entrada e de final das férias até têm direito a nomes próprios, e nada mais justo.
Está provado que os primeiros dias criam mais stresse de que pareceria razoável: acelerados durante 48 semanas, desacelerar é um processo que demora mais de que 24, 48 ou mesmo 72 horas - pelo menos. E depois há as expetativas que pomos naquelas quatro semanas... das duas uma: ou temos um orçamento razoável para as ditas cujas, ou o inicio é logo viciado. E este ano acho que muita gente se andará a sentir frustrado, aqui a menina incluída.
Estou casada há quase 19 aos, e as minhas férias sempre foram iguais: praia-casa-sesta-limpezas-e-arrumações, e nunca tive nada contra: acho que todos os que por aqui passam sabem que a praia me acalma, relaxa, e tudo e tudo, pelo que fico satisfeita.
MENOS ESTE ANO
Este ao está a custar-me à brava. Ok, digam-me que oficialmente passaram só três dias. Digam, que eu fico na mesma.
DOIS-ANOS-DOIS
dificeis cum'ó raio, a custarem mais em proporção direta à adição de dias. Exaustão completa, miolos em papas, e tudo e tudo.
Praia? Qual praia?
Este ano, desde que começou a aquecer, fui três-vezes-três à praia. De resto, nicles.
É que nem para isso tenho energia, só de pensar fico prostrada.
Ontem a manhã foi passada no hospital. Arranja-se energia e boa disposição para os outros, arranja-se. E
E se eu tivesse direito a
Make a wish?
Este ano queria uma semana num hotel com piscina, com direito a utilização de circuito de águas, e duas ou três massagens. Sem ninguém a perguntar/pedir refeições, i.e., a mandar-e para a cozinha.
Uma semana sem pensar em nada, nem em mim (pensar em mim é esgotante), só a viver o agora.
Hmmmmm...
Ao invés, tenho a minha realidade.
Acho que estou a (re)começar a deprimir. Isto é tudo uma grande merd@.