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Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Qua | 30.01.13

Rotina fantástica

Fátima Bento

- acordar. Tomar o café da praxe, enfiar os ténis e demais roupa apropriada e polaaaar, telemóvel com fones, chave de casa e barra de cereais, garrafinha de água, e *HOP*, casa fora para 30 minutos de caminhada.

Chegar a casa, tomar o incontornável duche, passar o anti celulite nas pernas, e rumar à cozinha para tomar o pequeno almoço.

Dirigir ao escritório (ali ao meio do corredor), e passar a manhã de volta das informáticas, picar os pontos todos nas internetes, e escrever. Nos blogues e fora deles.

Fazer o almoço para mãe e filho. Empilhar a prataria (de pratos, não pratas), levar um descafeinado para o escritório, acabar o que eventualmente ficou a meio, e seguir para o quarto, para a sacrossanta sesta. 30 minutos de leitura e 90 minutos de sono...

Acordar e lanchar. 

Fazer coisas da casa, lavar a prataria do almoço enquanto faz o jantar.

Empilhar a prataria do jantar se não houver voluntário, que vai a juntar à do pequeno almoço seguinte.

Ver um (1!) episódio de uma serie escolhida no warp da Íris.

22:00h, cama. 30 minutos de leitura, E ó-ó.

 

Era lindo não era?

...pois era...

Ter | 29.01.13

Óscarizadamente falando...

Fátima Bento

Falta assim pouco mais ou menos um mês para a cerimónia de atribuição dos Óscares.

Vamos a contas

Faltam ver:

Mais, para a categoria de melhor desenho animado, faltam ver:

Ou seja já vi e já aqui falei de:

O quer dizer que já vi e não mencionei ainda :

Destes dois, do primeiro, vou falar em breve. Do segundo, válhamosanto, eu vou falar. Eu PROMETO que vou falar. Mas só depois dos cinco que me faltam ver por uma razão muito simples: tenho de o ver outra vez. 

É que não consigo MESMO entender porque é que aquele filme, aquele tipo de filme (comédia dramática) conseguiu aquela mão cheia de nomeações que não lembram ao demo...

Ou seja, aguardem a minha 'crítica' a esse lá mais para perto dos Óscares...

 

*Não candidatos a melhor filme

Ter | 29.01.13

Telegraficamente falando.

Fátima Bento

Ontem o meu puto fez uma pequena cirurgia STOP

Porque a unha crescia sistematicamente encravada e infetava teve de ser extraído um pedaço STOP

Além disse, foi extraída a matriz para que ALI não cresça mais nada STOP

Vamos agora fazer o primeiro penso STOP

Estou a precisar de cafeína STOP

Cafeína STOP

CAFEÍNA 

STOP

Seg | 28.01.13

Repescando 2005 - #1

Fátima Bento

Aqui há uma mão cheia de anos, publiquei num post um mail que tinha recebido e que me fez 'rir a bandeiras despregadas'... actredito que já toda a gente conheça, mas não resisto a voltar a publicar esta pérola...

 

« Como manter um certo nível de insanidade:

  • No teu horário de almoço, senta-te no teu carro estacionado, põe os óculos escuros e aponta um secador de cabelos para os carros que passam. Vê se eles diminuem a velocidade. 
  • Sempre que alguém te pedir para fazer alguma coisa, pergunta se quer batatas fritas a acompanhar. 
  • Encoraja os teus colegas de sala a fazer uma dança de cadeiras sincronizada contigo. 
  • Coloca a tua lata de lixo sobre a mesa e escreve nela "Entrada"! 
  • Desenvolve um estranho medo de agrafadores. 
  • Põe café descafeinado na maquina de café por três semanas. Quando todos tiverem perdido o vicio da cafeína, muda para café expresso. 
  • No verso de todos os teus cheques escreve "Referente a suborno". 
  • Sempre que alguém te disser alguma coisa, responde com "isso é o que tu pensas!". 
  • Termina todas as tuas frases com "de acordo com a profecia". 
  • Ajusta o brilho do teu monitor para que o nível dele ilumine toda a área de trabalho. Insiste com os outros que gostas assim. 
  • Não uses pontuações. 
  • Sempre que possível, pula em vez de andar. 
  • Pergunta as pessoas de que sexo são. Ri histericamente depois delas responderem. 
  • Canta na opera com os actores. 
  • Manda e-mails para o resto da empresa para dizer o que é que estás a fazer. Por exemplo: Se alguém precisar de mim, estou na casa de banho,3a porta à esquerda. 
  • Dispõe uma rede de mosquitos ao redor da tua secretaria. Põe um CD com sons da floresta durante o dia inteiro. 
  • Quando sair dinheiro da caixa automática, grita. 
  • Ao sair do jardim zoológico, corre na direcção do parque de estacionamento, gritando "Salve-se quem puder, eles estão soltos!". 
  • À hora do jantar, anuncia aos teus filhos: devido a nossa situação económica, teremos de mandar um de vocês embora. 
  • Todas as vezes que vires uma vassoura, grita "Amor, a tua mãe chegou!". 

Publicado a 17/02/2005

Sab | 26.01.13

Zero Dark Thirty (ou Dark Hour para os amigos)

Fátima Bento

Ora bem, como me desbundei toda no post anterior, é capaz de ser boa ideia dizer o que achei do filme, sim?

Quem lê o que vou escrevendo sobre cinema, já deverá ter tropeçado numa palavra em quase todas as análises: contenção. Gosto muito, valorizo muito.

E como tal, só posso ter uma opinião sobre Zero Dark Thirty e a representação de Jassica Chastain (que é bem capaz de levar a estatueta para casa*): não vou usar o adjetivo 'perfeito', que já usei para descrever o ARGO, mas um trabalho sublime é capaz de andar lá perto. Sublime enquanto joint forces entre a realizadora e a equipa, que deu no resultado que vi. E sublime na interpretação de Jessica.

Porque "sublime" é um termo um bocadinho forçado para um filme que começa com uma cena de tortura.

Aliás a tortura aqui surge como um elemento indissociável causa-efeito, e o que nos choca, enquanto espetadores, é a ausência desse abalo e náusea previsíveis.

O filme é escorreito, muito ao jeito de Katherine Bigelow, que começa a ser mestre neste tipo de abordagem (quase) imparcial.

(Quase) nada a apontar neste fime.
O 'quase' prende-se com uma emoção de que senti a falta e que me parece ser um dado adquirido, quase um 'preconceito-obrigatório': nós, os que aqui estamos longe do cenário de guerra, e que engolimos com maior ou menor facilidade as imagens e ideias que são selecionadas para nosso visionamento, sabemos que alguns torturadores GOSTAM de torturar. E é esse elemento que falta neste filme: nenhum torturador o faz porque 'yá, bora lá a isto!', é assim mais um 'desculpa lá, mas nós sabemos que tu sabes e se tu não nos disseres vamos ter de te magoar, e nós preferíamos não te magoar, por isso, vê la se contas o que sabes, ok?' e quando o gajo não facilita, pronto, tem mesmo de ser, ninguém se arrepia nem vacila, mas ninguém tira qualquer prazer disso, é assim tipo vamos lá ter de tomar mais um café, yá tiras tu ou tiro eu, sei lá... vê lá, a maquina 'tá perra, é preciso fazer um bocadinho de força... então ok, tira tu desta vez...
Durante o filme houve uma frase que me bateu(...eu...eu...eu) na cabeça: a tortura em cenário de guerra - e para mais na perseguição de um alvo como Bin Laden, NÃO É NADA DISTO.
NÃO, É PRONTO.
Mas que é um GRANDE FILME, ah, isso é.
*entre uma atriz que entra em aí 20 minutos de filme, interpreta uma canção de fazer chorar as prdras da calçada, tem uma interpetação perfeito, e uma outra atriz que aguenta uma representação incólume durante 157 minutos, não me parece que hajam grandes dúvidas. Digo eu.
Sex | 25.01.13

Olhem-me para esta pouca vergonha!

Fátima Bento
Estes senhores deviam no mínimo levar 'tautau'... então não têm internet em casa para roubarem no seu recôndito lar?
E estava eu com problemas em postar estas fotos de uma tarde bem passada aqui em casa, em que nem download ilegal do filme fiz!
EU VI EM STREAMING!
Tch!!!! 

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