Lê-se. Vêem-se: coisas na televisão (não muitas, a paciência está a acompanhar a idade em função inversa), no cinema, e outras no computador.
Mas primeiro o que tem sido o principal:
Tenho lido.
Os dois últimos foram
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Em comum Têm o fato de serem ambos thrillers. O primeiro, não está disponível em Portugal, exceto em versão digital, e no original. É um excelente nail bitter (i.e, 'roedor de unhas', como é classificado na capa). Não dá vontade de pousar. Fez-me lembrar Mary Higgins Clark, por quem tive uma admiração enorme há uns anos, e de quem li dezenas de obras - até que comecei a reconhecer o esquema de escrita - os autores que produzem muito acabam por optar em seguir (por ser muito difícil resistir ao facilitismo), a um esquema pré-feito que faz um leitor atento começar a adivinhar o final. Às tantas, aborrece.
Este 'You don't want to know', manteve-me pendurada praticamente até ao final. E por isso não tenho intenção de ler, nos tempos mais próximos, outro livro da mesma autora. Gostei muito.
Já o segundo, existe em português E em papel. Penso que é um livro perfeito para oferecer a um adolescente com preguiça de ler - e que não seja facilmente impressionável.
O engraçado é que existe uma estória pessoal por detrás do livro: há coisa de um ano atrás 'cruzei-me' com ele numa prateleira qualquer, e li uma ou duas paginas ao calhas. Fiquei cheínha de vontade de o trazer comigo, mas não foi possível. Tentei decorar o nome, mas a única coisa que ficou foi 'serial killer', e andei a pesquisar a coisa, mas não consegui encontrar nada.
Há coisa de uma semana, a 'passear' pelo site de compras para o meu reader, dei com ele. Duvidei da sorte. Descarreguei a amostra. Mal li os primeiros capítulos, procedi à compra, e não me arrependi. O autor consegue colocar-nos dentro da cabeça de um adolescente sociopata que se autocontrola través de uma serie de 'regras' que criou com base na pesquisa feita na forma como os psicopatas são, agindo por oposição.
Até que um dia começam a ser descobertos cadáveres violentamente assassinados, e...
... e é difícil falar mais sem ouvir 'obrigado pelo spoil, mãe' outra vez. Mas a verdade é que nem é spoil nenhum, mas ponto, não digo mais nada. O livro é empolgante sem ser me ter tirado o fôlego, e não me desiludiu.
Recomendo, portanto.
Intercalei estes dois livros com este, que ainda vou lendo:
Mas este 'menino' merece um post só para ele. Quanto mais não seja porque não é bem o que parece, embora seja mesmo um livro de desenvolvimento pessoal, sim senhores, mas... mas é divertido e... bom, hei-de falar dele outro dia. Passou de um enorme ponto de interrogação para um dos meus livos preferidos.