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Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Qua | 20.03.13

Sir Jeremy Irons (se não é sir, devia)

Fátima Bento

Não há muitos atores a quem eu faça 'a vénia'. Há muitos atores de que gosto, que me pelo para ver no écran - mas 'a vénia' é uma coisa muito especial, que guardo a sete chaves.

Mas há um Grande SENHOR do cinema e teatro a quem a dita cuja é mais que devida.

E, a partir de amanhã, há um lugar numa sala do Zon Lusomundo do Almada Fórum com o meu nome escrito. E eu estou tão
mas tão, tão, TÃO
em pulgas que nem vos digo.
Nem vos conto.
Pelo menos antes de ver o filme - que depois hão-de levar comigo...
Ter | 19.03.13

Eu até tenho andado com vontade de escrever...

Fátima Bento

[Mas eu juro que sai porcaria. Ando a ver se dou a volta a um post daqueles que tresandam, para ver se cheira um nadinha menos mal, mas está difícil. É qu'ele há coisas que me cansam a molécula, mesmo a serio. E nem a minha provecta idade e mais o curso de marketing que tirei há um monte de anos (sim , tenho um porradão deles! Deixa ver... quatro mesmo a serio, e mais uns pequenininhos, inferiores a um ano de duração - qu'isto de ser mãe a tempo inteiro não deixa ninguém c'a mioleira incapacitada...) e me faz 'entender' melhor certas coisas, me impede de às vezes ficar assim a modos que piurça... e estou fartinha da silva de me deixar 'infetar' com merdices que além de não terem importância nenhuma, só me diminuem a chama.

Qualquer dia deixo de ler blogues, e passo a pagina de entrada no editor de blogues do sapo de olhos fechados. Não há cu, senhores, não há cu...]

Enfim. 

Ontem esteve um dia tão bonito!!

Saí sem grandes planos, mas acabei por me pôr às voltas, e ir comprar os presentes para o pai cá de casa. Pelos entrementes apaixonei-me por duas mesas-de-cabeceira da Casa, que vêm morar cá para casa (mas primeiro vou devolver os Sketchers que comprei para o puto - coleção nova, pesam para aí 100 gramas, com aquela sola toda XPTO que respira e se contorce de 587 mil maneiras, e o diabo a quatro, e que o gajo despachou com um sorriso que dizia 'f@d*-se que não acertas uma!' - e com o valor da devolução trago as mesas de cabeceira. Só me ficam a faltar os candeeiros-mola-led que vêm da ikea).

Mas para além de ir às compras para o pai da casa, fui dar cabo da dieta-que-ainda-não-comecei.

Ó:

E depois, tinha consulta com o meu psicoterapeuta, mas adiei. Neste momento preciso de tomar uma serie de decisões sozinha: assim de tirar tempo para me fazer companhia, dar conselhos, meter a mão na massa, mudar coisas... e depois, daqui a um mês, discutir isso com ele. Neste momento quero, por vontade própria, aprender a nadar à bruta, atirar-me para dentro da piscina e esbracejar até conseguir chegar à ponta.
Depois, conversamos, e eu explico-lhe o porquê de adiar esta sessão. Já sei que levo uma palmadinha nas costas: o gajo
ESTÁ LÁ PARA MIM.
SEMPRE.
E isso, acreditem, não tem preço. De todo.
Ter | 12.03.13

As Biberettes e a falta de memória de tantos pais...

Fátima Bento

Muito tenho lido sobre as teenagers acampadas à porta do Pavilhão Atlântico. Mas só que o que eu acho mais interessante é a reação de tantos pais, que salvo raríssimas exceções, vem de pais/mães com crianças (muito) pequenas que seguem a tabela-tipo de 'eu faço(zia) e eu aconteço(cia)', não faltando a máxima '...ai se fosse minha filha...'

Ah!

{Em primeiro lugar, abro uma exceção àquela criança de 16 anos que tinha 5 tatuagens do Justin Bieber. É. sem dúvida, um caso patológico. Mas parece-me bem que a patologia vem mais dos ascendentes que da descendente.

MAS QUEM, EM SEU SÃO JUÍZO, DÁ AUTORIZAÇÃO

- CINCO AUTORIZAÇÕES! -

PARA MARCAR INDELÉVELMENTE O CORPO COM O NOME DE ALGUÉM

QUE, NÃO TARDA, NÃO É NINGUÉM??

Há duas hipóteses: segundo a lei, os pais têm de dar autorização, mas há formas de de dar a volta à coisa.

{Isto é um suponhamos}

Então, estou sentada na sala e a minha filha entra e: olha, fiz isto, diz estendendo o braço gravado pela primeira vez. 

Primeira reação:

1. Cai-me o queixo;

2. Entro em choque;

3. Não consigo pensar;

Mas acho que a seguir a conseguir apanhar os meus berlindes todos do chão, agrrava na pequena e marcava uma consulta num dermatologista. E forçava, tanto quanto possível, uma amostra da remoção da mesma por laser. Só um saborzinho. Até lhe pagava o retoque 'daquela merd@', se ficasse estragada. Mas havia de fica a ruminar no que havia de passar. Provávelmente não teria chegado às cinco tatuagens...}

 

Agora quanto ao acampamento junto ao Pavilhão Atlântico:

NADA contra;

TUDO a favor.

Há coisas que têm de ser vividas com toda a intensidade. Toda e mais alguma, são memórias para o resto da vida.

Domingos Amaral no seu post sobre o tema acerta na cabeça do prego. Só há uma coisa que me deixa admirada:  eu e o D.A. temos  a mesma idade.

Por isso, confunde-me quando diz

"Quando eu era mais novo e adolescente, é evidente que gostava muito de ir a concertos e fui a imensos. Mas, nunca fui um fã incondicional de nenhum grupo ou cantor. Nunca fui daqueles que ia na véspera para a porta dos concertos, nem que ia para a fila para comprar bilhetes logo às primeiras horas, essas coisas que os fãs fazem. Muito menos ir esperar os cantores ao aeroporto!" 

Presumo que os concertos a que D.A. se refere sejam ou fora-de-portas, ou de grupos portugueses (e eu bem sei que nenhum dos grupos nacionais da altura tendia a levar ninguém à histeria, ou a uma fanzisse obcecada). PORQUE, se bem me lembro, para cá vir ALGUÉM de renome, era um castigo! Nem esta geração faz a mínima ideia do que era difícil conseguir ver os grupos de que gostávamos.

Tive o imenso privilégio de ir ver o meu grupo favorito do qual era-o-equivalente-ao-que-as-bieberettes-são-hoje, sem lata para tanto, mas num frenesi danado. Eram os Duran-Duran - o Simon LeBon (que ainda hoje canta mal) e o John Taylor, mais os outros três. O meu paizinho levou-nos (a mim e a quem mais coube na carroça) até ao Dramático de Cascais e aguardou no carro o final do concerto. Idem para os Spandau Ballet (e mais tarde para as exibições de Ivan Lendl e de John MacEnroe, mas nesse caso, assisti sozinha). Sei que cá vieram mais dois ou três nomes maiores, ao estádio de Alvalade, e acabei por ver o Roberto Carlos aí, da primeira vez que o vi ao vivo (penso que foi o meu primeiro concerto à seria). De resto, Portugal era O deserto. Ninguém sequer sabia onde isto era, quanto mais cá queria vir!

Por isso, é impensável fazer comparações. 

Também não imagino, na minha adolescência, o mise-en-scéne do lançamento das obras Potter da Rowling, e de jogos para PC ou consolas, que

EU ACHO QUE SIM

que é de estar presente. Fica no álbum das recordações, sem sequer ser preciso sacar da maquina fotográfica ou do telemóvel.

Por isso aos velhos e velhas do Restelo que "nunca jamais em tempo algum" deixariam as descendentes acampar à porta do Atlantico, um conselho: uma redoma de vidro. Ou uma bolha. 

É mais facil e dá menos trabalho aos pais, que assim não têm que de quando em vez levar comida, roupa, e verificar se está tudo 'nos conformes'.

Sim, que isto de à vontade não foi, nem é, à vontadinha...

Ter | 12.03.13

O meu dia

Fátima Bento

Pois que os 10 minutes se alargaram a uma tarde inteira. Almocei num restaurante super privado com vista para a minha baía - passei no MacDo, comprei um Happy Meal, dirigi ate ao Seixal, e estacionei virada para o rio. Delicia de vista!

Depois, quando voltei, arrumei algumas das compras, estendi roupa, e rumei aos braços do Morfeu, que era mesmo o melhor a fazer. Li uns capítulos antes de adormecer e outros quando acordei. Nas calmas.

Depois fui à churrasqueira comprar um frango e arrumei o jantar.

Há dias assim, que correm sem sobressaltos, a despeito do buraquito no peito. Pois tant pis para o buraquito, que a vida não espera por nós, é fazer o que se pode, quando se pode com o que se pode. E hoje o melhor foi isto mesmo.

Ter | 12.03.13

Hoje...

Fátima Bento

Eu sei, que isto de andar comigo às costas há 45 anos já me deu um certo know how em relação à minha pessoa, que em dias como hoje - que seguem diretamente em sequência de ontem, sem passar na casa da partida e receber 200 euros - que o pior que eu tenho a fazer é vir para aqui verbalizar por escrito o que me vai na alma. Porque, garanto, em dias como hoje, em sequência direta do último post, só vai sair merd@.

Por isso, por agora não tenho realmente intenção de escrever nada que conte para o que quer que seja.

Tenho dois temas 'na manga', que posso usar como joker, mas não me apetece. Não me apetece AGORA.

Um, é claro, é o incontornável Justin Bieber e consequente histeria. O outro é um post que li num blogue daqueles que têm muuuuuuitas visitas (daqueles números que até custa a crer que sejam mesmo verdade) que me deixou de boca aberta e fez sair da boca do meu marido um taxativo

ISSO

É

GOZAR.

Pois é. E já lá vai mais de uma semana sobre o post e quando me lembro do que li ocorrem-me uns epítetos pouco dignos da boca de uma senhora (e até da mente de uma) que hão-de acabar escarrapachados aqui.

Mas não é agora.

Agora vou sair, tomar um café, e já volto a casa. Pode ser que então me sinta com tintins e vontade de pegar num deles.

Ou, de resto, noutro qualquer.

(ou assim...)

Seg | 11.03.13

Quando decidimos ser mães a tempo inteiro, a coisa devia ser como os iogurtes e trazer prazo de validade

Fátima Bento

Pois que quanto mais os infantes crescem, mais as coisas se complicam.

aqui falei das saudades que tenho do tempo de bebés e de todas as maleitas associadas a esse tempo, que nos pareciam o fim-do-mundo, e que sei agora, passados estes anos todos, que não eram nada do que podem ser. Detesto visceralmente 'a lei de murphy', mas é mesmo isso, se as coisas puderem ficar mesmo más, ficam. E se puderem ficar piores, ah, pois ficam. Diz a otimista!, mas às vezes não há volta a dar, espreitemos seja por que angulo for, a coisa é preta. Ponto.

E a gente habitua-se, e a gente opta por tentar sempre encontrar um foco de esperança, que os há, ainda que muitas vezes débeis, e agarramo-nos a ele, como uma bóia de sinalização, tomamos folego e atiramo-nos ao mar até chegar à seguinte. Mas as bóias não estão equidistantes, nem estão lá todas. E volta e meia a gente tem a sensação que já não tem força para nadar mais, a ondulação está demasiado agitada para boiar, e parece mesmo-mesmo-mesmo que vamos afogar-nos.

 

E é nesses dias assim que desisto. 

 

Desisto de tentar encontrar sentido nesta porcaria toda, desisto de entrar na brincadeira, mesmo quando não é brincadeira, e sei bem que não é, mas me faço de parva para aguentar o embate, e limito-me a ir até ao meu quarto, fechar a porta, tomo dois ou três comprimidos, tapo-me até ao pescoço, leio dez minutos e durmo.

O máximo possível.

Se mais não for, para recarregar baterias para o próximo embate.

Porque disponibilidade 24/7 custa. Ao fim de 22 anos, custa mesmo muito. Já não há idade, disposição, nem poder de encaixe para as novas variáveis.

E a força começa a falhar...

Seg | 11.03.13

Eu e as planificações...

Fátima Bento

Não gosto de fazer planos. A serio, não gosto mesmo.

Acho piada (não tomem isto como ofensivo, nem nada do género, p'amor da santa) àquelas pessoas que se organizam, por exemplo, para o que vão ler nos próximos três meses. Acho.

Eu, que leio que me desunho, mas até podia ler mais e sei bem disso, não me consigo imaginar a fazer uma lista de títulos, quiçá a empilhar os volumes e a decidir são estes. Até dou de barato que a ordem fosse aleatória, mas aflige-me. Daqui do sofá, olho para a estante e vou dar um exemplo... um por semana até ao final de Abril:

 

Março

  • semana de 09-16: A Cabana Wm Paul Young
  • semana de 17-23: Ilha Teresa Richard Zimler
  • semana de 24-31: Memória de elefante António Lobo Antunes

Abril

  • semana de 01-07: Auto-retrato do escritor Haruki Murakami
  • semana de 08-14: Maudit Karma David Safier
  • semana de 15-21: Inteligência, Osho
  • semana de 22-28: The cradle will fall, Mary Higgins Clark
Bonito, não é? Bonito, fazível, arrumadinho, e, aqui é que reside o busílis da questão, previsível.
Por exemplo, agora estou a ler um livro no reader, acho que se lhe pode pôr o selo de policial, embora eu prefira chamar-lhe thriller, já que não mete polícia (os da Mary Higgins Clark também não, e são policiais, por isso...) que se chama 'You dont want to know', da autoria de Lisa Jackson. Li a 'amostra' na sexta à noite, e comprei o livro na manhã seguinte. E é um prazer fazer assim: apetece-me
Argumentos contra: o preço não vale, o livro custou-me pouco mais de que uma revista, €5,40. Por isso passemos ao argumento que pesa mais na minha consciência: quilos de livros por ler nas prateleiras. E eu a saltitar e a procurar coisas novas enquanto deixo para trás o que já tenho. Mau, muito mau, dona Fátima!
Acho que das largas dezenas de tomos que povoam as prateleiras, nem 50%/50% se podem considerar lidos/por ler.
Mas a questão aqui, é programar um prazer.
Li no final do ano passado, um livro da Laura Vanderkam, "168 hours, You have more time than you think". É muito bom, mas assusta-me um bocadinho a ideia de primeiro, fazer a contabilização, quase ao minuto, de como gastamos as nossas 168 horas numa semana 'normal'; depois a posterior planificação de onde podemos cortar excessos, a substituir por outras tarefas mais úteis - e a definição de útil aqui pode aplicar-se ao que nos dá mais prazer, não é tratar-nos como se fossemos máquinas... - embora eu fique sempre com essa sensação.
Quem já leu 'O poder do agora' de Eckart Tolle, ou está por dentro da filosofia zen-budista (e, já agora, Osho fala sobre este mesmo assunto em 'Liberdade', da lista acima, e que também estou a ler agora), terá uma ideia do que estou a falar. O importante não é planear o que vou fazer... o importante é o que faço, porque só tem valor o que se passa agora, não que se passou há uma hora, nem o que se vai passar daqui a cinco minutos.
Isto já para não mencionar as expectativas: fazes a lista surgem atividades inesperadas, e começas a derrapar, o que vai criar-te ansiedade, que vai aumentando à medida que o tempo vai passando e os livros começam a escorregar para fora da 'time-table' que criaste, e acabas a sentir que falhaste. Parar evitar isso, também podes desandar a ler numa velocidade demasiado acelerada para desfrutares do conteúdo do livro, e esqueces que o verdadeiro prazer da viagem consiste em percorrer o caminho, não em chegar ao destino, passo o cliché.
Não se enganem, porém: gosto de listas. De fazer listas, de ler listas, mas listas sem prazos de validade. Os prazos arrepiam-me um bocadinho, para não dizer um bocadão.
Há forma de atingir objetivos sem nos colarmos datas no calendário, e que resultam.
Sugestão: conheçam um senhor chamado Leo Babauta. Além de uns quantos livros editados -  em inglês ou francês - tem um blogue fantástico, que podem conhecer aqui. Vale a pena, muito a pena.
Sex | 08.03.13

Dia da mulher?

Fátima Bento

    Eu e o meu puto fomos almoçar fora. Mãe e filho fizeram-se à estrada e aqui a mãe lembrou-se: hoje é dia da mulher vai estar tudo apinhado de gente-com-voz-aguda. Ok, fast food: "a um MacDonalds que não fique num centro comecial, mãe". Ok.

    No caminho sai-se-me com esta pérola:

   "Eu acho bem, até gosto que vocês tenham o vosso dia.

Deixem-me lá ficar com OS MEUS, e fiquem lá com o vosso."

    Ora nem mais.

    Debatia-me eu sobre o que escrever sobre a estupidez que é o dia de hoje, e o meu filho 'arruma-me as ideias' com a frase de um milhão de dólares.

    E mái nada! 

    Vai buscar!

Qua | 06.03.13

Desafio 'liebster award'

Fátima Bento

A querida "Profissão mãe" (aqui e aqui, entre outros lados), desafiou-me (e eu nem queria nada, eheheh), por isso, ó para mim a apresentar praça!

AS REGRAS SÃO:

1. Postar 11 coisas sobre mim;
2. Responder às 11 perguntas que nos foram atribuídas;
3. Nomear 11 blogs com 200 ou menos seguidores, colocar o link do blog e avisar sobre o prémio;
4. Fazer novas 11 perguntas aos blogs nomeadas;
Comecemos pelas 11 coisas sobre mim...
  1. não vivo sem gatos (esta fase qualquer dia paga direitos de autor, tantas vezes a uso...)
  2. detesto fundamentalismos seja em relação ao que for.
  3. sou tolerante. Mesmo tolerante. Demasiado tolerante.
  4. gosto da praia; o mar acalma-me.
  5. adoro ler.
  6. adoro cinema.
  7. adoro tricotar mas só sei tricotar cachecóis, lol.
  8. tenho pouquissimos amigos.
  9. tenho muitas características masculinas: sou eu que deixo a roupa espalhada, a toalha molhada sobre a cama...
  10. sou uma desorganizada em recuperação (estou a tentar, estou a tentar, babysteps...)
  11. quero publicar um livro até aos 47 (aqui a um ano e meio, portanto). Acho que a vintage 47 vai ser um bom ano.
Ora aqui estão as 11 perguntas da 'Profissão Mãe':
1- Cantas no Duche? Que músicas?
  • 'E depois do adeus', do Paulo de Carvalho, 'You'll be in my heart' do Phill Collins, algumas do Abrunhosa, outras do Rui Veloso...
2- Não podes sair de casa sem...
  • a chave. E tento, mas tento mesmo não me esquecer do telemóvel. Dizem as más línguas que dá igual, porque eu nunca o atendo. MENTIRA! Ligam-me quando estou a conduzir, e eu não posso estar sempre a encostar...
3- Encontras uma carteira no chão, estás com contas em atraso o que fazes?
  • se tivesse o nome e endereço do dono, contactá-lo-ia diretamente; tenho para mim que se a fosse entregar na esquadra, o valor que chegaria às mãos do dono seria o mesmo se usasse o conteúdo  para 'resolver' o meu problema de cash flow...
4- O que é pior dor, a dor de dentes ou o parto de um filho?
  • Credo, que raio de pergunta! Passei todo o tipo de dores de dentes: tenho estórias de arrepiar com dentes (mesmo, davam para fazer um filmezito de terror), mas mil vezes essas dores às de parto. Dois sem epidural chegaram, obrigado.
5- Uma coisa que jamais irias fazer se fosses pai ou mãe, segundo as tuas teorias de adolescente.
  • bater. Cumpri!
6- Tu és mais doces ou salgados?
  • doces. Docesdocesdocesdocesdoces...
7- O que já te arrependeste de escrever no teu blog?
  • nada. Nem nunca apaguei nada - minto, apaguei um post um ano e tal depois de o escrever, porque tinha 107 comentários insultuosos, que não tinham nada a ver com nada que eu tinha escrito, puro hate e veneno. Cansei-me de olhar para a lista de posts mais comentados e vê-la encabeçada por aquela bodega que nem tema tinha - era resposta a um dos primeiros hate comments que me tinham deixado. De resto, já me aborreci, e de forma grave e definitiva, com pessoas por ter escrito determinado assunto no meu blogue. Mas não apaguei, não apago, porque antes de escrever faço a triagem e sou chatinha na mesma. Se passa, fica.
8- És pai ou mãe, mas não deixaste de...?
  • ser eu. De não gostar de tarefas domésticas, de às vezes o jantar ser cereais, de às vezes não mandar marmita para o marido. De fazer birra, e espernear se não me ligam o que eu acho que mereço. De chorar (ai isto vai soar tão lame) de raiva porque falha sempre qualquer coisa no meu dia de anos (só funciona o que é preparado por mim, e eu gostava tanto de ter um dia de anos em que fossem os outros a preparar as coisas...). Sou super-chata no meu aniversário. E no dia da mãe, mas aí, um bocadinho menos.
9- O que foi mais complicado fazer, o biberão ou trocar uma fralda?
  • Nunca fiz biberão p'ós meus garotos: ela mamou até aos dois anos e meio e ele até aos três. Também nunca me custou mudar a fralda, não sou nada enojada.
10- Alguma vez fizeste uma papa com água, daquelas que era para juntar leite e disseste...ok...ng nota :)
  • olha, que me lembre, não. Mas se tivesse feito, não seria de estranhar, essa tem o meu nome escarrapachado, lol
11- O que te irrita nos bloggers portugueses? Excesso de novelas ou as coitadinhas pobres que querem ser ricas, mas criticam as ricas. Nada me irrita, é tudo em bom :)
  • A inveja. O veneno gratuito. A facilidade de passar de bestial a besta numa fração de segundo. 
    E depois, enjoa-me, sinceramente, o numero abusivo de fashion blogues. Mas só lá vai quem quer, e eu só vejo um ou dois, por isso... 
Agora as minhas onze perguntas...
  1. Qual é o livro da tua vida - o que mais gostaste, ou te marcou, até hoje. 
  2. Qual o filme da tua vida (idem)?
  3. Existe algum escritor de quem tenhas lido, ou tenciones ler, a obra completa? Quem?
  4. Tens algum realizador favorito? E ator/atriz?
  5. Vês televisão? Quanto tempo por semana? O quê?
  6. Qual a coisa que mais gostas de fazer sózinho/a?
  7. E em familia?
  8. Sugere um programa agradável e económico.
  9. Achas que o dinheiro compra a felicidade?
  10. De tudo o que a crise te fez abdicar, de que tens mais saudades?
  11. Qual o teu mimo favorito?
Agora a quem passo o desafio:
  1. Raiozinho
  2. Angela
  3. Marta
  4. Cláudia
  5. Sara
  6. Alexandra
  7. Sónia
  8. Gaja
  9. Mulher de trinta anos
  10. Momentos disparatados
  11. Miilay    
E não se esqueçam de dizer quando responderem que eu quro ler, ok?
B'jinhos