UPDATE daquidagaja
Hoje fui ao hospital. Amanhã conto a estória toda, que na volta até tem piada.
Mas, spoil - tou com uma tendinite.
Amanhã conto mais.

Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Hoje fui ao hospital. Amanhã conto a estória toda, que na volta até tem piada.
Mas, spoil - tou com uma tendinite.
Amanhã conto mais.
No reader um clássico da psicologia, intemporal (de 1990), de um autor com um nome impronunciável:
Tá tudo de férias.
Ó c'um canudo, mas é que foi tudo dar largas à inspiração/expiração, uns para dentro, outros para fora, outros para fora e depois para dentro, e acredito que o inverso também tenha ou venha a acontecer.
Atenção: este título é uma falácia
De algumas bloggers posso dizer que merecem tudinho, já que trabalham para isso. De outras não falo porque não sei mesmo, e boatos não são o meu forte.
Por isso, camandro, diverti-vos! E bebam lá um (o-que-quer-que-seja) por mim, certo?
E por agora deixem-me lá rememberar edreamar c'as minhas duas grandes 'biages'...
Este tempo todo sem escrever é claro que há novidades (não tantas assim) mas há novidades.
A começar por hoje.
Via foto:
Chegámos cedo, o pikeno estava tranquilamente em pulgas, fizemos o check in automático, tomámos um café, fomos para a zona do entrada, dirigimo-nos até ao quadro (que aproveitei para fotografar), e o meu filhote, cheio de vontade de 'se desenrascar', enfia-se na fila, e eu (ai as mães!) ainda fui atrás dar um beijinho com um de cada lado da fita divisória e o pai teve direito a um aceno. E voilá, mais um a voar.
Depois o pai foi recebendo feeds por sms do que se ia passando em Heathrow depois da aterragem, e ia-me passando a info, entre 'abertura-e-fecho-de-olhos', qu'hoje foi dia dormir à séria... ihihih
(graças aos deuses, que eu de serviço a telefone tinha deglutido no minimo uma lamela de 10 mg de diazepan... obrigado marido)
Com a cabeça em vazio. Assim, sem nada dentro, por uns segundos. Respirar fundo, só respirar. Sentir o sangue a passar nas veias em velocidade de TGV, a vontade de atirar coisas à parede. Puxar da lamela e engolir 5 mg que eram para daí a duas horas. Respirar fundo outra vez. Encostar o ouvido ao corpito para ouvir o romron fechar os olhos e pensar que não existe mais nada, nem ontem, nem amanhã, nem sequer logo, só agora, só ron-ron-ron-ron. Esconder os olhos atrás das mãos em concha, que encobrem também o rosto. O quê, senhores, o quê? Tempos houveram em que fez coisas bem feitas. em que soube fazer coisas. Tempos houveram em que escrevia bem, escrevia mesmo bem, escrevia tão bem que era a única coisa que acreditava fazer bem. E afinal, só isso não chegaria. E hoje já não acredita que um dia escreveu bem, escreveu mesmo bem, escreveu tão bem que era a única coisa que fazia bem.
Há um ano atrás, ele soprou 73 velas num bolo que adorou, onde 22 pequeninas criaturas em plástico jogavam à bola.
Há um ano atrás, sabíamos que poderia ser a última vez. Três meses depois tivemos a confirmação, acompanhada por um carimbo com prazo de validade.
Passámos os últimos meses tão perto quanto possível, e saboreámos cada bocadinho.
Hoje, sopraria 74
Não foi, nem nunca irá, enquanto o último de nós que privou com ele existir. Só quando esse se lhe juntar o levará consigo.
Até lá viverá sempre nos nossos corações e na nossa memória.
Até já, Silvino!