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Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Qua | 12.02.14

Acabou-se (aqui. Agora é mais ali...)

Fátima Bento

Pois que pensei, pensei - ficai descansados que ainda há fusíveis intactos! - e tomei algumas decisões. E uma parte incide sobre este canto e esta-gaja-enquanto-blogger, que é o que interessa para aqui, agora.

E então é assim...

Primeiro:

O TITULO 

É assim este blogue NUNCA teve a ver com coisas de dona de casa. No máximo, teve aqueles arremedos de ai-de-mim-que-não-consigo, e coiso. A ideia do mesmo era uma ironia (não muito) fina, um ahahahah que nunca pegou, porque o itálico nunca pôde entrar no titulo.

Este blogue nasceu eram os putos pikenos e eu estava em casa a maternizar a tempo inteiro [coisa que ainda hoje vou fazendo, com umas pausas para as minhas (f)utilidades, qu'isto uma pessoa tem de se autocultivar/cuidar]. E o 'dona de casa' era mesmo isso: sou mãe a tempo inteiro - e está quase a dar-me uma coisinha má - mas não uma dona de casa, vulgo fada-do-lar, e isto é o meu diário, mas isso seria um titulo demasiado comprido, por isso ficou 'diário de uma dona-de-casa à beira de um colapso', que sempre era mais curto. E foi ficando. O titulo - que o talento para a tal donadecasice foi ficando, também, mas cada vez mais longe, lol.

 

E depois o tempo foi passando, ainda lhe mudei o nome para ver se me dava o pontapé de que necessitava para começar a escrever aquele livro, mas não, e ainda acabei por embirrar com o nome. Vai daí encurtei para o 'dona de casa 2.0'.

{Pior: insistia no erro e era ainda mais redutor}.

O BLOGUE

Sobre uma das razões gerais porque se tem um blogue, falei no post anterior. Agente gosta de escrever e quer que nos leiam - é mais ou menos tudo. 

Este debandou numa amálgama sem-rei-nem-roque, e é assim que eu sou um bocadinho (?). Ainda optei por este template, com os menus lá em cima, a modos que a tentar organizar um nadinha a coisa, mas debalde, que isto já e muito grande para ordenar, e dali para a frente era difícil mudar toda uma orgânica...

O EUREKA!

Bom, a gente muda todos os dias, certo? O meu erro era querer à viva força que o 'dona de casa' fizesse 10 anos. Independentemente.

Pois que já chega, e pronto. Ficamos pelos nove, e ninguém se zanga, pois não? Se se zangarem, ponham ao ar, que o cheiro sai.

A MUDANÇA

Mesmo aqui ao lado, continuo, renovada, com o blogue 'Porque Eu Posso'. Porquê? O titulo responde.

ESTE BLOGUE

Vai ficar aqui, sossegadinho, que é uma boa parte de uma vida que aqui está (sim? Ó SAPO, posso ficar descansada, não posso? Ai, p'amordasanta...!)

O QUE (NÃO) ESPERAR DE DIFERENTE

Que eu largue os apostrofes, as frases coladinhas, as outras separadas por tracinhos... posts como o dos americanos, que me deu imenso gozo escrever, vão continuar por lá. Corrosiva, mas qb - isso também se mantém, embora a idade, que não é nenhum tabu, entre outras coisas me tenha deixado mais soft. Montanhas de fashion, e coiso. Tenho formação, mas não tenho vontade (mas tenho um post, corrosivo qb no bolso, que vai lá estar um destes próximos dias e que vai falar de trapos, e mais não digo). Ah, que deixe de falar de mim. Moi. Je. Continuarei a ser o ponto central do meu blogue, narcisismo (podem chamar-lhe o que quiserem) oblige.

De resto, mudem-se para lá, faz favor, se querem saber mais.

Gostei de tudo, de todos os que me acompanharam nesta viagem, e espero que continuem - tragam os amigos, as amigas, a mãe, o pai, os filhos, as tias, o gato, o cão, o canário, a iguana...

As despedidas são tristes, e coiso, por isso, até já!

(mas dêem-me umas horitas, ok? Às 19:00h deixa de ser privado, ok? Até já tenho o relógio programado!

Qua | 12.02.14

Estes vão ficar a morar aqui :)

Fátima Bento

Já pus na pagina do facebook, mas também quero deixar aqui arrumadinho.

Os meus dois momentos favoritos do concerto do Michael Bublé na Meo Arena (ambos do primeiro concerto, dia 1 de fevereiro, eu fui no dia seguinte)

(video amador, crédito andreia5santos)

(video amador, crédito João Pinto)

Qua | 05.02.14

Tenho 46 anos e um blogue com nove.

Fátima Bento

É mesmo só isso.

    Tenho 46 anos e um blogue com nove.

Há pessoas que passam, lêem, e às vezes até comentam. Sem abrir o contador diria que uma média de cem por dia.

    Tenho 46 anos e um blogue com nove.

No dia em que este blogue fez nove anos tive, não tenho a certeza, se cinco se seis desejos de parabéns e outros tantos likes, espalhados por três plataformas - aqui, no FB e no Instagram.

{Vocês desculpem, não é desdenhar a vossa assidua companhia (que eu sei que vocês até passam aqui com assiduidade) mas dá que pensar}

Não vou aqui bramir o machado de guerra, dizer que a plataforma a que sou fiel há tantos anos me podia ter dado os parabéns, não vou dizer que vou acabar e cortar com tudo, e afins. O Sapo, portando-se bem, benzinho, mal e pessimamente, tem sido o meu chão nesta coisa de blogar. E, canudo, sou uma gaja de hábitos, mudar para mim é um atrofio. Isso diz muito da minha personalidade, e diz assim - tens uma personalidade de cocó, pois diz, - estás danada, vai-te a eles, às coisas, faz a pontaria para onde achas - SABES! - que é o lugar onde deves estar. E voa. A tremer, mas vai. Cagada de medo (medo de quê, Fátima?), faz um balanço, traça um plano e vai.

Mulher, põe-te em frente do espelho, ou um espelho à tua fente, whatever. Olha BEM para ele. O que é  que vês? O que falta para te sentires inteira? É a caneta na mão direita, são as teclas na ponta dos dedos?

"A GENTE ESCREVE PARA GOSTAREM DE NÓS", diz o António (Lobo Antunes).

Pois é... pois é...

Se calhar chegou a hora de não mais.

Para balanço.

Até ver.

Ter | 04.02.14

Os americanos hão-de ser sempre AMERICANOS (no pior sentido, atenção!)

Fátima Bento

i.e racistas, mesquinhos, idiotas, parvos, anti-semitas, egoístas, ranhosos, parvalhões, homofóbicos, horrorosos, poucochinhos, arrogantes, saloios, manientos c'um'à merd@, ensimesmados, red necks, neuróticos, paranóicos, socipatas, amarfanhados, feios, extremistas, desligados, egocêntricos, mal-vestidos, gordos que gozam com gordos, inventores de programas que incitam à pedofilia e a que chamam nomes fofos como 'toddlers e tiaras', inventores de programas em que criam embustes para agarrarem os OUTROS pedofilos que não vêm os programas que incitam à pedofilia e têm nomes fofos como 'toddlers e tiaras', kukluxklânicos, mesmo quando têm um presidente afroamericano, com cérebros cujo tamanho está antipódicamente (esta palavra existe? acho que criei um neologismo...) proporcional ao tamanho dos BiG Macs, das 'medium size' cokes de litro, e assim, e tudo, tudo, TUDO de mau que se conseguirem lembrar.

E sabem porque é que eu etou aqui a destilar este ódio todo que eu nem sinto mas prontx?

Porque aquelas bestas mentecaptas e atrasadinhas estão a criar uma onda de ódio em torno disto:

...que é  das coisas mais bonitas que vi ate hoje e que mostra, como poucas vezes foi mostrada a VERDADEIRA GRANDIOSIDADE DAQUELE PAÍS de mentecaptos histriónicos, parvalhões descerebrados, chauvinistas porcalhões, e tudo e tudo e TUDO de mau que se conseguirem lembrar.

Ô GENTE BURRA! EU HEIN?????

(adenda ao escrito e mostrado atrás, que considero dispensável, mas aqui vai: a USA não tem história. Os Estados Unidos têm aí dois séculos de vida, ou assim, tendo sido, como-toda-a-gente-sabe, colonizados. Por pessoas de diversas raças. E são essas pessoas de diversas raças que SÃO os ESTADOS UNIDOS DA AMERICA. Por isso, o anuncio é uma homenagem não só ao país, como a todos os que contribuíram e contribuem todos os dias para este ser o que é. Capice?)
Ter | 04.02.14

O nosso tão imenso umbigo...

Fátima Bento

Estava em casa, eram umas 11 horas da noite quando recebi o telefonema de um querido amigo meu. O telefonema deixou-me muito feliz e, a primeira coisa que ele me perguntou foi:

- Como estás?

E, sem saber porquê, respondi:

- Muito só...

- Queres conversar?

Eu respondi que "sim"...

- Preferes que eu vá até a tua casa?

E, respondi que "sim", novamente...

Desligou o telefone e em menos de quinze minutos lá estava ele a tocar à minha campainha. Eu comecei a falar e fui falando durante horas do meu trabalho, da minha família, do meu companheiro, dos meus problemas e dúvidas e, ele, atento escutou sempre. Naquele dia eu estava muito cansada mentalmente e, a sua companhia fez-me muito bem. Além do mais, do começo ao fim ele escutou, apoiou e aconselhou-me. E finalmente, quando notou que eu estava melhor, disse:

- Bem, agora tenho de ir trabalhar...

Surpreendida disse-lhe:

- Porque é que não me disseste antes que tinhas que ir trabalhar, olha só as horas que já são, não dormiste nada, eu roubei o teu tempo por toda a noite.

Ele sorriu e me disse:

- Não te preocupes, é para isso que existem os amigos!

Ao ouvir isso fiquei feliz em saber que tinha e podia contar com um amigo assim. Acompanhei-o até a porta de e enquanto ele se preparava para caminhar até ao carro, eu perguntei:

- Ei, porque é que me telefonaste tão tarde? O que querias?

Ele voltou-se e disse com voz baixa:

- É que queria dar-te uma notícia... fui ao médico e ele disse que tenho um tumor maligno no cérebro, não operável, assim, só me resta esperar...

Naquele momento fiquei muda... ele sorriu e disse:

- Tem um bom dia!

Entrou no carro e foi-se embora... precisei de um bom tempo para assimilar a situação e, até hoje me pergunto porque foi que, quando ele me perguntou como eu estava eu me esqueci dele e só falei de mim? Como ele teve força para sorrir, me escutar e dizer tudo o que disse?

Desde este dia a minha vida mudou... deixei de ser tão crítica com meus problemas e de me preocupar tanto e apenas comigo. Agora, aproveito o meu tempo para estar mais perto das pessoas que amo, perguntar como elas estão e me interessar mais por elas, sem esperar nada em troca. Tento sentir mais profundamente aqueles que estão a minha volta e aqueles que passam por minha vida... fazer um amigo é um dom; ter um amigo, uma graça; conservar um amigo é uma virtude. 

Mas ser um amigo... é uma HONRA!!!

Autoria desconhecida

(tomei a liberdade de adaptar do português do brasil para o nosso)

Nota - encontrado no Facebook, de uma partilha de Ana Tobias 

Seg | 03.02.14

Michael Bublé Day parte 2/2 ou Como o bom pode ser Ótimo, e o ótimo às vezes é inólvidável

Fátima Bento
{Ponto prévio: sou fã de Michael Bublé desde o primeiro álbum. Dou grandes tareias de MB a todos cá em casa - não têm outro remédio senão gostar - e é a musica que oiço na praia, a que ouço em casa quando cozinho, quando trabalho no teclas, quando tenho frio, calor, quando estou alegre, quando estou triste. Ir a um concerto de Michael Buble é, per si, um sonho tornado realidade e é difícil passar para aqui o que foi o concerto de ontem sem extrapolar na utilização de adjetivos.}
Mas, dito isto, a verdade é que fui sem expectativas de maior: afinal é um show protagonizado por um crooner e uma orquestra, certo? O que é que um cantor e uma banda podem fazer de extraordinário? Levava na memória o concerto em video 'Caught in the act' e uns pequenos apontamentos que fui apanhando aqui e ali, e que mostravam o quanto o rapaz é simpático, descontraído, talentoso e gosta de interagir com o publico, mas ainda assim não deixava de ser um homem e uma banda. Com uma secção de metais, uma secção de cordas, e pronto.
Repito a pergunta a que hei-de responder mais à frente:
Um tipo e uma orquestra. O que é que podem fazer?
Começando pelo começo: espétaculo marcado para as 20:00h. 19:50h, somos 'mandados' sentar para a coisa começar.
Primeira surpresa: o quê, vai começar a horas?
Começou. 
Mesmo às 20:00h.
Para aquecer a plateia tivemos o prazer de ver atuar os 'Naturally 7', banda de New York, que canta à capella. Completamente à capella.
[Nota: vale mesmo a pena procurá-los no You Tube].
Coisa de 45 minutos depois despedem-se, ilumina-se o recinto e ficamos à espera da estrela da noite. Nesta altura aproveito para fotografar a Meo Arena
Esgotadíssimo, como se pode depreender. Na segunda foto podemos ver o que parece ser o 'pit' onde as camaras fixas que transmitiam para os jumbotrons e a demais parafernália era 'comandada', e onde estavam os acompanhantes do artista e dos músicos, e que ficava na ooooouuutraaa ponta da Arena.
21.10h o publico começa a manifestar-se. Passados dez minutos, se tanto, apagam-se as luzes e levanta-se um pouco da cortina para nos mostrar o cantor atrás do microfone a cantar uma canção 'estranha' para inicio de concerto - tanto quanto me lembro, 'Try a little tenderness'. Franzo o sobrolho, que raio de maneira de começar. Acaba a canção, baixa o espaço por onde o vimos e entra a pirotecnia, uma dezena de labaredas de que senti a temperatura, e quando damos por nós, o pano já não está lá, está o homem, a banda, e ouve-se 'Fever'. Ainda não é desta que me levanto, vou cantando. Sem tempo para aquecermos, 'Haven't met you yet' faz-se soar - apostava que aquela estaria no bolso para o encore. Sinto-me baralhada. Satisfeita, estou ali, a ouvir 'O' Michael Bublé, mas acho que está  tudo estranho. Penso que estive quase a dar €120 por um bilhete para a fila O da plateia e sinto-me bem com a opção que fiz.
Sem problemas, Michael fala connosco que diz (e é verdade) sermos um dos melhores públicos, e que toda a gente que cá vem diz o mesmo. Sim, já sabemos que é assim, somos bons, e mesmo que não fossemos, passávamos a ser. Começam as piadas do costume, e às tantas, não percebo se fomos nós se foi o show, mas tudo se conjuga. Os jogos de luz, a movimentação em palco... a temperatura sobe, os flashes e os écrans dos telemóveis continuam a ver-se, e estamos todos num jogo em que todos os detalhes jogam, contam, tudo estudado ao pormenor, e aquele início "falsamente descoordenado" começa a fazer sentido para gerar o crescendo
E aqui gostava de me lembrar em que momento, em que musica, ele desce do palco e atravessa a arena (e isto não é novidade, pode até dizer-se ser habitual). Vai distribuindo toques, beijos rápidos, rodeado por um batalhão de seguranças para, fundamentalmente abrir caminho e garantir o timing... Michael sobe ao outro palco - que afinal era o que 'aquilo' era, por respeito para quem de tão longe via tão pouco, e onde já estavam os elementos dos Naturally 7.
E sai uma mão cheia de musicas, uma delas à capella com os sete, e no meio de tanto deslumbramento, de tanto planeamento, Bublé volta a atravessar a Arena ao som de 'All you need is love' dos Beatles, e quando sobe ao palco e começa a cantar, cai uma imensa chuva de milhares de confettis tamanho XL na forma de corações sobre toda a plateia. 
Aqui vacilo  pela primeira vez: canto? danço? aplaudo a compasso? Puxo do telemóvel? Pois que consegui fazer tudo e... resultou na perfeição.
Daqui ao encore, não há tempo para arrefecer ânimos, para a adrenalina quebrar, nem quando as musicas são mais românticas e calmas. Michael ama o publico, o publico devolve com juros.
Hora do encore, ele retira-se, a orquestra mantém-se no lugar, Bublé entra sem o papillon nem o casaco do smoking, mas com um blaser de sequins. A produção visual esmera-se, as estrelas alinham-se, tudo, tudo, TUDO está certinho, correto, perfeito.
Para a útima musica o artista, visivelmente emocionado escolhe 'Song for you', porque é, segundo o próprio, a última atuação da tour, e é Portugal, e é por isso. E ISSO, é a letra da canção, a mensagem, uma canção dedicada a nós todos.
No solo, o saxofone toca no 'palco B'. Quando voltamos a olhar para o palco onde o cantor se encontra, Bublé está sózinho, com a cortina já fechada, sem a orquestra, larga o micro, pede silêncio, arranca o auricular e, sem qualque suporte sonoro, enche a Meo Arena com a sua voz.
A SUA VOZ.
Acaba, acena, agradece, recua, entra pela abertura por onde tinha surgido no inicio do show.
Atiramos a casa abaixo com aplausos e bravos, mas ninguém se atreve a pedir mais um encore: fica ali claro que
ELE DEU TUDO
E não se pede mais a quem se dá por inteiro.
E é essa a única resposta à pergunta que fiz no inicio do texto:
O que é que um cantor e uma banda podem fazer de extraordinário?
TUDO.
Seg | 03.02.14

Michael Bublé Day { Domingo, dia mágico } parte 1/2

Fátima Bento

Ok, ok, ok, ok...

Ontem, um nadinha antes da meia noite já eu estava agarrada aqui ao teclas, mais propriamente no Facebook, a postar uma foto do concerto. E uma hora depois, instagramava outra.

Impossível era escrever sobre o assunto aqui... cheguei a casa com os olhos cheios de estrelas, e o Tico e o Teco estavam ainda em êxtase, decidi dormir sobre a experiência e guardar para escrever sobre o concerto hoje.

Contado como se fosse uma história: eu e o marido fomos para o Parque das Nações cedo, mas como estava um ventinho fresco, e solinho qu'é bom, só se andássemos a correr atrás dele, acabámos dentro do Vasco da Gama a comer gelados, para começo de conversa.

[na varanda, melher? Ná! Mudámos de ideia em dois tempos (acho que foi mais um e meio, mesmo...)]
Demos umas voltas, com umas paragens para conversar, e pouco depois das seis já procurávamos local para jantar, que o concerto estava agendado para as 20:00h
(... yá, pensei eu e pensam vocês, oito da noite! Com os atrasos do costume estás com sorte se começar antes das dez...),
e queríamos entrar no Pavilhão por volta das 19:00h, ou pouco depois disso
(sim, eu sei, a minha costela masoquista em acção, pensais vós...)
E pronto, passavam uns bons minutos das sete quando passávamos o último 'controlo' dos bilhetes e éramos brindados com chocolates gentilmente oferecidos pela Meo, por umas meninas desvestidas a rigor. Dirigimo-nos à nossa secção 16, onde o marido fotografou aqui a 'vedette'
Faltavam dez minutos para a hora marcada, e começaram a chamar as pessoas aos seus lugares - esta coisa vai começar a horas!!!!!! pensei eu, aparvalhada.
E começou. 
Saltando já para o P.S. do post seguinte, diverti-me aos mólhinhos
(tive três lugares só para mim - gaija de sorte, parece queforam dos poucos em que quem comprou não compareceu),
cantei o concerto TODO
(mas no fim ainda tinha voz!)
Dancei, ri, gritei, aplaudi, e fotografei. E eu que até pertenço àquela 'escola de pensamento' que defende que através da lente não vês, nem vives o momento, dei graças aos céus pelos telemóveis com câmara, e não perdi nada por isso.
E, numa frase
o concerto foi
pura magia...

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