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Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Dom | 27.12.09

Natal 2009, o filme...

Fátima Bento

Eu disse que voltava dia 26 com fotos, e prontinha a contar como foi o Natal... sim, pois não voltei, e tive razões para isso... ainda hoje não sei o que hei-de dizer.

 

O Natal foi estranho =o\

 

Decidimos fazê-lo sempre cá em casa, já que na casa dos pais do Vitor era sempre uma estopada, aquela gente tem o espírito natalício de uma ervilha, o stress é tanto que até se corta à faca. E este ano começou com um contratempo: o meu sogro esteve a trabalhar até às 23h., e com a estória do espírito natalício ser abaixo de zero, não quis cá vir a essas horas. A minha sogra, estávamos a acabar de jantar e dizia: depois de comer vamos embora, não estamos aqui a fazer nada! Durante a distribuição das prendas, em que cada um abre a sua, e só depois se entrega a seguinte, vá, despacha-te, tira outra, nunca mais saímos daqui! E o único sorriso que deu na noite de Natal, ficou registado para a prosteridade:

 

 

 

Um regabofe, portanto, a noite de natal, encerrada com um desaguisado entre a filha da minha cunhada e a própria, já que a primeira não gostou do telemóvel que lhe deram.

 

Melhor, só mesmo o dia de natal: a minha sogra continuou com o bom humor contagiante da véspera, mas "melhorado", tinha comentários azedos a fazer a toda a gente cada vez que passava pelas pessoas... ou seja, para o ano vamos fazer a consoada E o almoço de Natal cá em casa, que eu prefiro ter trabalho a que me estraguem a celebração com merdinhas dispensáveis.

 

E como o que é bom nunca acaba, hoje almoçámos lá todos, outra vez (mas a minha sogra hoje estava normal), e houve uma discussão empolgada, barulhenta, mas amigável, por causa dos médicos de serviço no Hospital Garcia de Orta, eu a favor das pausas que eles fazem, e toda a gente contra mim (eu queria ver, 12 horas a atender doentes de seguida, sem pausa nem conversas de chacha sobre férias, máquinas fotográficas e o diabo a quatro... metade dos doentes, à conta do stress dos médicos, vinha mal medicado... mas sobre isso, falo outro dia). Ás tantas calei-me, que os argumentos foram repetidos até à exaustão, sempre os mesmos, e pronto, está bem, só abri a boca para dizer, tens direito à tua opinião e eu à minha, ficamos assim!

 

Mas vamos lá concentrar-nos no lado bom do Natal, que também o houve.

 

O jantar foi o sucesso que já tinha sido no ano passado, já que o menu foi práticamente igual, à excepção da sobremesa, que este ano foi fondant de chocolate servido morno, acompanhado por uma bola de gelado de nata e noz. 

 

Depois, enquanto se fazia a distribuição dos presentes, a Audrey resolveu seduzir toda a gente: rebolou-se no chão, brincou com os atacadores dos sapatos, subiu para dentro da perna da calça do meu cunhado, saltitou de colo para colo, arranhou as unhas (cortadas) nos sapatos dos hómes, ou seja, sou-linda-sou-linda-olhem-como-eu-sou-linda!

 

(aqui, a estrela da noite, ao colo do avô Vitor: o descanso da guerreira...)

 

E quanto a prendas, este ano foi mesmo um ano de crise... A Inês, prenda que se visse, só mesmo a Audrey, de resto, teve um livrinho, dois chapéus, um conjunto de roupa e umas botas, dinheiro, bombons e boxers azuis. O Tomás foi pelo mesmo caminho, roupa, ténis, bombons, boxers azuis, e uma prenda grande... mas já conto... eu tive uma auto prenda: o CD+DVD Crazy Love, do Michael Bublé, Bombons, um porta-chaves que eu andei a namorar e a Inês ofereceu, uma continha Morelatto para o meu fio de couro Pandora, e cuecas azuis. O Tomás ofereceu-me um anel lindíssimo que não me serve em dedo nenhum - nem no polegar - e os cunhados, para mim e para o Vitor, ofereceram uma pedra de grelhar, que nós adorámos! O meu mais-que tudo, recebeu uma garrafa de whiskey, uma de licor beirão, 50% da pedra de grelhar, e o livro comemorativo dos 50 anos do Asterix, prenda minha. Dos filhos, recebeu uma caneca do glorioso e um cachecol laranja. E, claro, bombons e boxers azuis!

 

A surpesa da noite foi, então, para o Tomás: juntámos esforços, e comprámos-he uma guitarra electrica. Escusado será dizer que ele não estava nada à espera, e que foi uma reacção explosiva...

 

 

E pronto. Deixo-vos com umas fotos do Natal mais estranho de que tenho memória. Mas as coisas são como são, não como gostaríamos que fossem...

 

(tio e sobrinha)

 

(mãe e filha)

 

(eu)

 

B'jinhos,

 

Fátima

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