Isto aqui em casa vai liiiindo, vai!!!
Trazer a Pequenina (ela chama-se Audrey, mas só responde quando eu lhe chamo Pequenina) para casa, foi a parte fácil... dar-lhe banho foi fácil... levá-la três (ou foram quatro?) vezes à vetirinária, só do€u da primeira vez... Agora o Circo que para aqui vai, é que está a dar-me cabo dos poucos neurónios que ainda vão funcionando...
Então a coisa é assim:
Eu estraguei, conscientemente, a Mia com mimos. Até os meus filhos tinham ciúmes dela (também, não percebem nada... ter ciúmes de uma gata é uma coisa parva, canudo...), e era suposto ela não dividir o trono com ninguém. Nunca pensei em voltar a adoptar, pelo menos enquanto a Blimunda fosse viva.
Até que a Pequenina nos adoptou. E está bem e recomenda-se, é razoávelmente feliz cá em casa (hoje está triste).
(de tarde, a apanhar soliinho. a mia estava do outro lado da porta, de modos que a Pequenina teve de se contentar em ficar no cantinho...)
O razoávelmente, deve-se às outras duas, que não vão à bola com a pequenina. A Blimunda, desde que não invadam o espaço dela - assim tipo 1m2 -, tudo bem. Na hora da papa, nem se importa de dividir o comedouro de duas divisórias com a Pequenina (quanto mais não seja porque não o consegue dividir com a Mia, já que esta lhe morde a ponta das orelhas quando ela mergulha o focinho no comedouro. E resulta! A Blimunda afasta-se e fica sentada no meio da cozinha à espera que a outra acabe. De modos que a Pequenina até é boa companhia).
(foto tirada há minutos, com a Blimunda encostada ao aquecedor)
Já a Mia, é um atrofio. Ela ronsna de cada vez que vê a pequenina atira-se à criaturinha sem mais nem ontem, e lá anda aqui a avó a "salvar" a Pequenina (a sério, ontem a Mia apanhou-a de costas, à traição, ela estava a brincar com os pompons e nem a viu... ficou toda tufada e paralisada, numa posição de camarão cozido, à volta da perna da tábua de engomar... até deu dó! Levantei-me, agarrei-a, encostei-a a mim e juro, o bichinho mal respirava! Só passados cerca de dez minutos é que deu um suspiro e se aninhou! 'Tadinha!)
(ao colinho do dono, mesmo agora, com cara de estabanada que é obra...)
E depois há o outro lado... é que eu gosto mesmo da "terrível" Mia. A sério, é uma coisa que não dá para explicar. Era uma peste-tão-peste quando a adoptei, que levei dois-anos-dois até que ela viesse para o colo, e me deixasse pegá-la por períodos curtos... ainda hoje não se entendo muito bem com 'a treta do ronron', que volta e meia faz, mas fica toda atarantada a tentar perceber de onde vem o som ...
Esta noite, eramos cinco no meu quarto, mais própriamente na minha cama. A Mia costuma dormir dentro da cama, mas esta noite não teve hipótese: fui pôr a Pequenina ao pé da "mãe", mas ela saíu disparada atrás de mim, e atracou-se ao meu pescoço. Dormiu assim a noite toda - volta e meia esticava-se e deitava a cabecita em cima da minha orelha... a Mia, ainda esteve debaixo das cobertas, mas estava inquieta, e acabou em cima do edredão, ao colo do dono. E a Blimunda aninhou-se nas minhas pernas, e já está.
Custou-me a adormecer com uma coisinha em cima da orelha, mas até gostei =o)
De manhã quando acordou, olhou para mim e pôs-se a ronronar em dolby sourround...
Mas eu estou realmente atarantada com a Mia, que a criatura é um perigo, a sério. E depois o pior é que Pequenina quer muito ser amiga dela, vai atrás e... tunga, toma-lá-que-já-almoçaste!
Chiça!
(esta é para guardar... às vezes a gente surpreende-se, mas foi mesmo só desta vez!)
'Tá mais que visto, vou ter de começar a levar (outra vez) a pequenina comigo quando saio durante mais tempo, tipo a casa da sogra ao fim de semana... uma pessoa não fica descansada, caramba!
(uínda, uínda de morrer)
Alguém tem truques? É que aqui a "avó" já não sabe o que fazer!
B'jinhos,
Fátima