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Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Sex | 02.07.10

Toda, toda, toooooda "arrebentada"!

Fátima Bento

Acho que ontem tinha feito para aqui, um resumo do dia de hoje, não tinha? Médico de manhã, em Setúbal, e Lisboa de tarde, c'a gajinha, p'á inscrição no Ielts, no Instituto Britânico.

 

E assim foi.

 

Brummm, brummm de manhã para lá e para cá (canudo, que quando eu fazia o caminho todo entre a segunda e a terceira, cansava-me menos... agora tenho a mania que sou 'ma g'and'a condutora, e tira, mete, chiça!).

 

Entretanto apanhámos o barco das 15:30h, e eu, que até estudei na Rua do Salitre e fui habituée do Frágil (g'anda ranhosa!) - quando o Frágil era o Frágil...-  e até tenho a mania que conheço bem Lisboa, ah pois, e tal, que o British Council é mesmo ali ao Rato. Apanhámos o Metro, saímos no Rato, e lá vamos nós, Rua da Escola Politécnica abaixo. Aqui a nina de sapatos novos (mas que, graças aos céus, são confortáveis), e a filhota, de sandalinha romana rasa. E vamos andando, e eu a olhar para a minha direita e... nepes. Até que, junto à Arquitétonica decido: vamos ali à pastelaria e perguntamos - eu já estava a achar que estava a andar demais. Pois. Terceira do lado direito, e depois segunda à esquerda. Ai! A Inês lá foi à frente, aqui a mãe a arrastar-se atrás, e não foi bem  o caminho indicado, mas lá que chegámos lá depressa, chegámos. E eu só pensava: ó burra, não era Rato, era Príncipe Real!

 

 

E lá fizémos a inscrição, eu dei o MB à Inês para pagar (arrrghhhh! é que nem quis ver!) e quando saímos ditei a sentença: "dói-me o pé - que entretanto já tinha uma bolha - vamos de táxi". Bem podia ter feito um desenho e me montado em cima... só assim é que apanhava um. Vais a pé, e é se queres. Ou de autocarro, mas como nem cartão/bilhete Sete Colinas tinha, não ia dar pelo bus o que dava pelo taxi. E mal por mal era a descer.

 

Entretanto juro, JURO! que parcia uma parvinha que tinha chegado das berças...olha, aqui era uma padaria... olha, ali nasceu a Moda Lisboa, começou como "Manobras de Maio". Olha, aqui é um dos melhores (e primeiro) restaurante japonês de Lisboa. E aqui é o Pavilhão Chinês. Miradouro de Santa Catarina. Elevador da Glória. E depois punha-me a lembrar das coisas como elas eram, e parecia um burro a olhar para um palácio. Ná, não 'tão a ver. É que nem eu 'tou a ver as figuras que devo ter feito!!!!! =oP

 

Entretanto, a chegar ao largo do Camões, pergunto: "Tu já foste à Brasileira?" E a Inês, pois que não, que não tinha e eu "que vergonha!", a penalizar-me por dentro, porque há tanta coisa que ela não fez, e sítios a que não foi à conta de não podermos... bom, à Brasileira, foi. Com direito a café, claro. Já ao Nicola, nope. E nunca viu o S. Carlos nem por fora. E tanta coisa...

 

 

Mas nem vou pensar nisso.

 

 

Descemos a Rua do Alecrim, apontei-lhe a estátua do Eça - e juro que não sei por que diabo é que ele está agarrado a uma mulher, as perguntas que me fazem =o/ - apontei-lhe a rua que se avista de cima, onde trabalhavam as p**as, os bares que hoje se chamam de alterne, e lá chegámos ao barco, 5 minutos antes de abrirem os portões. Neste lado, pago o parque, pego no carro, e casa!

 

E 'tou morta.

 

Não me digam nada, qu'eu não tou cá.

 

R'áis partam as vuvuzelas do jogo do Ghana, que me estão a aumentar a dor de cabeça, não tarda 'tou com enxaqueca. Não fora hoje o último episódio d' "O Filantrapo" (adorei cada um!) que já estava a caminho dos braços do Morfeu.

 

Pronto, acabou o jogo. Agora vou passar o PC da Inês - sim, o meu continua no estaleiro, queimou a motherboard =o///// - ao marido, que está com a minha miniatura ao colo, e para navegar, não se consegue ver um boi, vou comer qualquer coisa, e vou, finalmente, pôr os olhos no écran.

 

Ou vou ler a Sábado.

 

Sei lá.

 

Eu hoje 'tou mesmo purdidinha...

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