Dia-de-polegar-para-baixo
Levantei-me com a sensação de estar melhor desta "coisa". Se me perguntarem se estou melhor ou não, a verdade é que nem sei responder: tirando duas ou três quebras de tensão (ou similar), não sei dizer: não fiz nada, a não ser pôr a máquina da roupa a lavar enquanto esperava que a tosteira acabasse as duas tostas mistas que comi ao almoço. De resto, estou sentada no sofá, e no braço deste, do meu lado esquerdo, está a pen drive, os comandos da aparelhagem, da tv e da box, o telefone sem fios, e ao meu lado no sofá, o telemóvel. À minha frente, o aquecedor, com uma mantinha por cima, que faz "tenda" para os meus joelhos. Ih, que inutilidade, que raiva!
Dia bom para secar roupa, mas mau para a estender: só de pensar em fazê-lo, fico cansada. É deprimente estar doente... ainda por cima com "porcarias" deste genero, que não matam ninguém, mas obrigam a parar, senão é pior a emenda de que o soneto e pago com juros... mas o que eu queria mesmo era sair daqui, agarrar no carro e ir dar uma volta, mas uma volta grande, e ir esvasiando a cabeça pelo caminho. É que estar assim, parada, tem destas coisas... a gente mesmo que tente não ouvir o pensamento, ele está lá. E dá voltas, e subconscientemente a gente absorve tudo.
Tenho estado a ver uma serie de episódios seguidos de In treatment, com Gabriel Byrne - que, apesar de eu acreditar que vai de encontro a um grupo mais específico de viewers (tem pouca acção e muito diálogo), não consigo entender porque é que não está a passar em nenhum dos canais por cabo em horário nobre, e apenas na TVI, fora de horas - a serie é do melhor que se fez até agora. A serio.
Bom, vou continuar com o meu papel de parva. A ver se amanhã já saio de casa. Irra!