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Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

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Sab | 12.02.11

Da guerra dos combustíveis, ou a falsa questão que me puz...

Fátima Bento

Uma das notícias deste final de semana foi o lucro apresentado pela Galp. E uma das notícias do ano de 2010 foi o desastre ecológico portagonizado pela BP.

 

Eu não uso combustíveis low cost - não porque goste de gastar mais, mas porque, pelo menos dos que experimentei até agora, não obtive o mesmo rendimento, em termos de quilometragem. E não confio nos resíduos, que me podem provocar entupimentos e outras desgraças no depósito do meu Rocinante - o que aconteceu com o Marbella, numa altura em que não haviam ainda low cost's, e a prescrição do meu mecânico foi "só Galp". Ponto.

 

Entretanto mudámos para este automóvel, mas o hábito Galp manteve-se, com algumas excepções - a campanha de Dezembro da BP/A Vida é Bela levou-me a abastecer lá nesse mês. Agora sai esta "notícia-bomba", e eu fico com a impressão que ando a encher o c* a estes chulos. Prontx, foi mesmo isso que eu pensei. E ponderei a BP. Tungas, vão lá lucrar rios de guito p'ó catano.

 

Pois como digo no título, esta é uma falsa questão. Primeiro: a Galp é portuguesa. É PORTUGUESA, o que

a) me fez ficar mal disposta com o volume do lucro, em relação ao estado em que o país se encontra;

b) não posso deixar de sentir um certo orgulho no facto que uma empresa portuguesa prospere em tempo de crise.

 

Isto, mesmo que estejamos a pagar o combustível ao preço de ouro líquido. Mas a verdade verdadinha é que, se passar a atestar na BP, vou continuar a pagar o combustível a um valor escandaloso, e vou continuar a encher o bolso a chulos - com a diferença que estes chulos não são portugueses, e provocaram o desastre ecológico da(s) década(s).

 

Por isso, aqui a menina vai manter-se fiel aos seus princípios e continuar a abastecer na Galp. "Apesar dos pesares", e de me roer toda quando, depois de colocar a mangueira no suporte, dar à chave e andar um ou dois km e ver o ponteirinho num local deprimente OU depois de atestar ver o total a pagar e ter dificuldade em largar a minha extremidade do cartão para efectuar o pagamento... a verdade é que o 'gajo não anda a água nem a ar... e ALGUÉM encherá SEMPRE o c* à minha custa, por isso, olhem, sigo a velhinha máxima:

 

(dos males o menor...)

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