The day after
Depois de uma boa conversa, e de uma noite bem dormida (com ajuda), acordei com a sensação de ter sido atropelada por um camião TIR. Enfim.
O que seria mesmo, mesmo boa ideia? Sair de casa e ir relaxar para a praia. O que vou fazer? Dormir mais.
Há dias assim, fases assim. Terminam geralmente bem, o copo fica sempre meio-cheio, mas é preciso tempo para tomar um anti-ácido que ajude a digerir o sapo engolido. Porque, mesmo com pedidos de desculpa, e tutti quanti, dói sempre. A gente até tem resiliência, e quando a coisa é entre-casal, até batemos o pé à cara metade, explicamos o caso bem explicadinho, somos assertivos, resolvemos a coisa, mais devagar ou nem por isso, e dói mas passa. Mas quando a atitude vem do rebento, a coisa dói mais. Muito mais.
Por isso, vou para os braços do Morfeu, abraçar bem apertadinha a minha inner child, aconchegar-me debaixo do edredon de verão, e ver se amanhã já me sinto de modo a ir até à praia - porque se há coisa que aprendi é que que nestes assuntos de dor-de-alma, não dá para apressar nada: é fazer a vontade ao corpo e deixar o espirito livre para meditar e curar as feridas abertas. Até agora tem resultado.
B'jinhos e inté!