Ele é cada uma, que só mesmo a mim...
Hoje acordei com as galinhas - bom, foi mais quando o galo saíu de casa. Ainda não eram 7 horas e já estava a pé, para fazer algumas das tantas coisas que tenho para fazer por aqui.
CLARO que voltei a acordar febril, e cansadíssima, o que há de novo? Enquanto eu não levar a serio o que o psi me disse, isto não vai ter 'melhoras'. Ando a 500k/h - eu, a meditadora contemplativa, a auto-analista!... a defensora d'O movimento slow e d'A arte de não fazer nada! pois, diz o senhor, que ando acelerada para não pensar. E realmente, desde que começou a estória-da-doença-do-meu-pai (estresse que teve início ainda antes de se descobrir o que era, pela sintomatologia que apresentava e concomitante recusa em ir às urgências), que desandei a acelerar por aí fora, que nem uma desalmada, fazendo paragens a fundo com zolpidem, os miolos é que tinham de estar ou ocupados, ou desligados.
E agora, pago a factura: devido a fugir a pensar (já não estou a tomr hipnóticos, obrigado pela preocupação, agora só ansíolíticos ao deitar, e vou começar o desmame para a semana, o que vai demorar outra), quando estou a dormir, o cérebro hiper-liga-se, e trabalha desalmadamente, daí acordar tão cansada.
Ou seja: aqui a menina tem de parar. Encarar. Assumir. Resolver ou decidir. Senão, não tarda, tá de cama.
Mas agora é que vem o problema... pensar EM QUÊ? De que é que ando a fugir? É que eu NÃO FAÇO A MÍNIMA IDEIA. Isto é trabalho para muito tempo, a menos que me dê uma epifania, e eu consiga descobrir o cerne da coisa num estalar de dedos...
A ver vamos...