Hoje estou assim para o mazinha. Deve ter sido da despensa que deu agua p'a barba e quedas de tensão, e o diabo-a-quatro. Arghhh. 'tá arrumadinha, 'tá, montes de tralha para deitar fora, e eu tou com um humor de cachorro.

Adiante.

Avisei que estou para o mázinha porque vou falar da morte da Amy Whinhouse. E assim já fica explicado porque é que eu vou dizer que quando o meu filho me disse, eu respondi:'se não fosse hoje, era amanhã, para a semana ou o mês que vem'.

É que nem mais.

Tenho o maior respeito por todo o tipo de doenças mentais. Sei que as adições a substancias tóxicas são uma roleta russa de que se sai com grande dificuldade. Não nego que a moça tinha talento. MAS não era a oitava maravilha. E não era porque não chegou a ser. E não chegou a ser porque se perdeu. Alguém a empurrou para o tipo de vida decadente que abraçou? Não me parece.

Não tenho um único álbum dela, nem vou comprar. Bastou-me assistir à tristíssima figura que fez no Rock in Rio. Tivera aguentado mais uns dois ou três aninhos antes de afundar, e provavelmente outro galo cantaria. Assim, não morreu mito nenhum. Morreu uma mulher, que tinha TUDO para querer viver, Num mundo em que tanta gente luta com todo o tipo de dificuldades para chegar ao dia seguinte, ele deu-se ao luxo maior, o de atirar a sua vida pela janela.

Que descanse em paz.