A Grande Aventura, parte 2
Pois que, pegando em parte da última frase do post antecedente, cruzei-me em Alfragide com uma placa a indicar o caminho para o centro comercial, "E jurei que um dia a seguia". E ontem foi o dia.
Entrei na ponte a pensar... e se fosse à descoberta? E fui na dúvida, subi o acesso para a A5 e o IC 19, e Monsanto, a 50km/h (pois, para gastar um bocadinho menos combustível, que aquilo faz qualquer carrinho resfolegar e beber que nem um doido), e os senhores que vinham atras de mim tiveram todos muita paciência, que ninguém usou a buzina. Virei para Alfragide, e mesmo antes de subir o acesso ao Ikea, decidi ir em frente. E fui. Pelo caminho assinalado.
- Primeira constatação: as direcções estão bem sinalizadas. Uma gaja tem a sensação de já dever estar para aí em Coimbra quando dá com o dito cujo, mas não se consegue sentir perdida... quando pensa 'mas isto já não é caminho a mais?' eis senão quando aparece uma indicação benfazeja a sossegar-nos, que sim, este é o caminho
- Segunda constatação: diz-se por aí que este é o maior CC do país. Desenganem-se: é BEM maior. Mesmo. A primeira vez que a coisa me bateu no olhar, saíu-me qualquer coisa parecida com um Whatti????
É que é assim no meio do nada, qual Las Vegas dos arrabaldes de Odivelas - a morada diz Amadora, mas a levar estalos da Amadora até lá, ficamos com a cara desfeita... A sério, é surpreendente, e quase esmagador. E garanto que a ideia com que ficamos é francamente mínima em relação ao tamanho efetivo do espaço.
Estacionei no -2, lugar 5mil e uns trocos, e isto de lugar assinalados por número (e desculem lá a provincianísse de quem parece nunca ter ido à cidade), é elementarmente brilhante.
Subi, e deparei-me com isto, o que me fez rezar a todos os santinhos para conseguir memorizar o acesso ao parque por onde tinha acabado de aceder ao Centro, não acreditando no resultado de todo. Dirigi-me à restauração, cheia de cãimbras no estômago - quem mandou empaizinar-me com gomas ácidas? Uma fatia de pizza depois (sim, eu como que é um disparate), parti em demanda do Santo Graal: andei, andei, e eis senão quando, do meu lado esquerdo:
Voilá!
Não desilidiu. Os preços são super simpáticos - como toda a gente sabe - e a qualidade não fica a dever nada, por exemplo, à H&M. De todo. Se calhar até direi que é superior. Pelo menos no geral.
Agora para saberem mais sobre o que lá encontrei, mais o que vai ser possível encontrar - com os preços aproximados, e tudo, fáchavor de se dirigirem ao On a Budget, assim mais lá para o final da tarde, ou, o que é mais certo, amanhã de manhã.
(a sinusite não me larga, e eu vou ter de me deitar um bocadito, e logo tenho um compromisso ao fim da tarde, de modos que é possível que só consiga atualizar a coisa a seguir ao jantar...)
Para encerrar a aventura, saí do estacionamento, e segui a placa IC117. Entrei na Cril. Comecei a sentir que estava com os pontos cardeias trocados, dirigi-me à primeira saída, e na portagem perguntei à menina: o que é que eu faço para ir para Lisboa? A mocinha, hiper simpática, respondeu: sai na primeira e entra outra vez, para ficar ao contrário (eu sabia!). Depois, pode seguir pela Cril, ou apanhar o IC19, encostando à direita. Agradeci, e segui caminho. Apesar da portagem, optei pela Cril, deserta (o boicote está a funcionar, digo eu), que me levou direitinha ao acesso à A2. No entanto, dei a volta em Monsanto e ainda fui à Ikea - era o que faltava não trazer as caixas, se foram a razão que me tinha feito sair de casa!
Claro que ainda passei no Continente e no Minipreço antes de voltar a casa (eu cá sou um show, é o que é...). Cheguei a cair para o lado, mas contente.
E com as cãimbras no estômago à mesma. Malditas gomas.