De como a minha resiliência no que diz respeito a manter o espírito natalício aceso, este ano me está a deixar a sentir estúpida que nem uma porta.
O título é grande, não é? Pois, este ano o meu Natal arrisca-se a ser uma tourada do caraças, ou um circo do camandro (riscar o que não interessa, eu cá sou anti-tourada, por isso...). E sabem a piadola? Não é por causa da crise, que tem as costas largas, mas nesta equação não entra.
Não.
Tem a ver com
a) falta de Espírito Natalício (essa é ponto assente, mas todos os anos suamos - nós os cá de casa - as estopinhas para atear umas fagulhas que sejam, e a coisa, de uma maneira ou outra, até lá tem ido...)
b) teimosia
c) estupidez
d ...se eu continuasse por aqui fora, ainda era despedida da famelga próxima, e ali até há pessoas de quem eu gosto. Muito.
Ou seja, este Natal, a ceia afigura-se a três: eu, o marido e o filho. A mim não me chateia nada (chateia, claro que chateia, ano sim, ano também parece que se esforçam em estragar-nos a quadra, put@-que-os-p@riu...), vou fazer tudo o que tinha planeado: botinhas do Pai Natal para pôr os talheres, fazer embrulhos assim super-hiper-mega-caprichados-e-criativos, e vamos pôr o pc em cima da mesa, para a Inês jantar connosco, e vou fazer aquele meu peito de peru recheado com frutos secos, castanhas fritas, couves de bruxelas glaceadas e arroz árabe, seguido de uma saladinha de frutas. Depois vemos um filme daqueles obrigatórios, ou jogamos trivial ou o raio-que-o-parta, e às tantas abrimos os nossos 3 ou 4 presentes, atacamos os doces, e vamos dormir. Isto tudo, claro, regado com Porto Ruby, que quero ir dormir quentinha.
Prendas p'à famelga: o c@r@lho é que é já a seguir. Nepes, népia, nada. Ah, não ligam ao Natal, é um dia com'ós outros? Fixe. Nem um bombom, não dou nada a ninguém.
Que por acaso é o que gosto mais no natal: dar.
Por isso, vós que me seguis e ledes, participai no(s) bendito(s) dos passatempos, porque parece que é só nas caixinhas que vou poder caprichar...
Agardecida.



