Cogumelo atómico
Still em estado p'ó escorrega. É melhor nem comentar a coisa.
Hoje levantei-me tarde, cheia de dores de garganta e cabeça
(isto já é só somatização...)
na altura em que o Tomás chegou a casa.
"Ih mãe estás com umas olheiras pretas pretas, e enormes, olha chegam aqui" diz a apontar para a bochecha. Pois foi que dormi mal. Pois foi que ouvi o telefonema do pai a acordá-lo para ir à escola
(eu sei que é ridículo, mas comigo não resulta... dava outro post, um verdadeiro tratado...),
assim bem ao longe, e deois fui espreitando o relógio para que ver a que horas saía de casa
(e é claro que saiu já a aula ia quase a meio; mas foi, e habitualmente ficaria em casa por ver que já tinha falta)
para depois voltar a adormecer, que é como que diz voltar aos abanões do Morfeu, qu'isto hoje foram pesadelos uns atrás dos outros
(tenho para mim que até havia um dispensador de senhas para eles se organizarem melhor, e um não passar à frente do outro...)
Resumindo: isto cá por dentro não vai nada bem. Vou dar um exemplo:
Peguem numa caixa e comecem a pôr lá dentro coisas mais ou menos pequenitas, cada coisa valendo por uma chatice, um problema, uma preocupação. Quando estiver cheia, continuem a meter, e a fazer pressão para caber. Se a caixa não tiver sítio por onde ventilar/largar algumas coisas que entram... rasga, parte, rebenta, consoante o material de que for feita.
É mais ou menos isso. Não choro, não grito, não ralho, não reclamo, não expludo. Limito-me a andar aqui, a relativizar tudo, a atribuir graus-de-risco-para-preocupações-a-serio-ou-nem-por-isso, respiro fundo e engulo. Se sublimo esta gaita toda por algum lado? Não me parece.
Preocupo-me com o que acho que é realmente preocupante, mas acho que está na altura de parar e ver que a coisa mais preocupante neste preciso momento... sou eu.
Ok, agora vou-me ali vestir para sair, e logo mais volto.