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Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

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Sab | 28.01.12

A felicidade das coisas simples

Fátima Bento

Hoje acordei cedo: preciso das minhas 8 horas de 'sono de beleza', mas como estou em processo de desmame do zolpidem (i.e, já não o estou a tomar, tendo sido substituído pelo diazepam em doses mais elevadas que têm estado a ser diminuídas gradualmente), tenho adormecido mais tarde, depois de virar umas paginas de um dos 'N' livros que esperam pacientemente a sua vez.

Levantei-me, tomei o pequeno almoço com o marido, ele foi para o ginásio, e eu ao hipermercado, aproveitar a promoção dos -50% da Vichy (só até amanhã), e trazer mais meia dúzia de itens de que precisava. E depois fui tomar a minha dose de vitamina D, um café na baía, antes de voltar para casa.

Eram duas horas, give or take, e eu estava com uma soneira 'à séria', ao que sol na moleirinha e resultante estado zen que tal isso me provoca não terá sido alheio.

E vi daí, fui fazer uma sesta 'de uma hora', como disse ao Vítor. Li um capitulo do livro, e lá me enrosquei toda para chamar o Morfeu e a Piccolina, que aguardava que eu desligasse o candeeiro para se vir aninhar e 'dormir com a avózinha'.

Passado um bocado, abro um oho e vejo a Mia a 15 cm do meu rosto com um olhar implorante: levantei o lençol, ela passou para dentro e enroscou-se no meu colo. E ficámos assim:

(calma lá com as críticas, esta gaita foi feita no paint, que a mesa digitalizadora está p'ó quarto-que-está-prestes-a-passar-a-escritório, e quem não tem cão caça com gato - literalmente, eheheh)
Ora nada de realmente novo, não fora o facto de que acordei às 17:40h (uma hora, não era????), e quando levei a mão ao interruptor do candeeiro da mesa de cabeceira, esperei a reação que se repete todas as manhãs: toque de alvorada, off we all go out of bed.
Uh, uh.
É que é já a seguir.
A Piccolina sentou-se e olhou para mim com o ar com que a Evita canta o 'Don't cry for me Argentina', e instalou-se mais acima, sobre a minha coxa. A Mia espreguiçou-se e encostou as mãozinhas ao meu ombro esquerdo. Fiz uma semi rotação do tronco e, com o braço direito de fora, vai de fazer festinhas a uma Piccolina ronronante. Ok, levei 20 minutos a ganhar coragem para informar em voz alta: ok, crianças, a avózinha tem de ir fazer xixi (é assim tipo código). A Mia apressou-se a sair debaixo do edredão e a Piccolina espreguiçou-se. Mais uns miminhos e beijinhos, e off we went.
Soube-me pela vida.
Dormi que nem uma pedra, numa nuvem de energias muito positivas e muita ternura.
Que bom, que bom, que bom....!

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