A felicidade das coisas simples
Hoje acordei cedo: preciso das minhas 8 horas de 'sono de beleza', mas como estou em processo de desmame do zolpidem (i.e, já não o estou a tomar, tendo sido substituído pelo diazepam em doses mais elevadas que têm estado a ser diminuídas gradualmente), tenho adormecido mais tarde, depois de virar umas paginas de um dos 'N' livros que esperam pacientemente a sua vez.
Levantei-me, tomei o pequeno almoço com o marido, ele foi para o ginásio, e eu ao hipermercado, aproveitar a promoção dos -50% da Vichy (só até amanhã), e trazer mais meia dúzia de itens de que precisava. E depois fui tomar a minha dose de vitamina D, um café na baía, antes de voltar para casa.
Eram duas horas, give or take, e eu estava com uma soneira 'à séria', ao que sol na moleirinha e resultante estado zen que tal isso me provoca não terá sido alheio.
E vi daí, fui fazer uma sesta 'de uma hora', como disse ao Vítor. Li um capitulo do livro, e lá me enrosquei toda para chamar o Morfeu e a Piccolina, que aguardava que eu desligasse o candeeiro para se vir aninhar e 'dormir com a avózinha'.
Passado um bocado, abro um oho e vejo a Mia a 15 cm do meu rosto com um olhar implorante: levantei o lençol, ela passou para dentro e enroscou-se no meu colo. E ficámos assim: