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Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Seg | 16.07.12

Einstein, a minha estupidez, e o fim da minha baixa autoestima (nem que isso me mate)

Fátima Bento

Pois que devia saber melhor. Como disse Einstein, a maior prova de estupidez é fazer vez após vez a mesma coisa e esperar resultados diferentes. Ainda para mais dentro da mesma entourage, não só com os mesmos personagens, como com os mesmos atores – daqueles que estragam não só os personagens como - e principalmente - o guião.

primeiro

quando nos delegam uma tarefa, não é de esperar que vão de volta à casa da partida, ou quase, verificar a veracidade do nosso relatório;

segundo

partindo do princípio que até deixamos passar a ‘humilhação’, seguimos para bingo com o fato de ser necessário tomar e comunicar uma decisão, coisa que foi assegurada a quem deu garantias do relatório estar realmente correto;

chegada a hora H do dia D

pois que se decide recuar no acordado, e quem vier atrás que feche a porta. Pior, quem ‘vem atrás’, que até começou à frente por conta da falta de tempo dos outros ouve coisas como ‘eu percebi o que queres’ , coisa díspar e sem sentido…

inevitavelmente

deste desarrazoado um bocadinho de auto-estima ergue-se e empurra-me porta fora, salve-se quem puder deste manicómio, e a primeira sou eu. Por que dei, dei, dei, porque estava disposta a dar, dar, dar, e o reconhecimento é este.

Ínterim:

A situação era delicada

Pois era. Fui eu que recebi a notícia da gravidade da mesma, que andei a passar relatórios… SEI MUITO BEM  da gravidade da mesma.

Estava toda a gente nervosa

E eu, não estava? E eu não ando vai e volta à nem sei bem quanto tempo, a minha cabeça não tem estado 24/7 a marinar o assunto, a virevoltear cenários, a pensar e repensar a inevitabilidade de tudo isto?

Moral da estória

- ou o que aprendi por ser assim, ter agido assim e isto ter ocorrido da forma que se viu: já chega. Tenho de me dar o valor que tenho, já que todos à minha volta continuam a usar e abusar. Pôr o coração ao largo e viver a minha vida.

É que posso ter uma vida pequenina.

É que os meus miolos até podem passar algum tempo num Tupperware no frigorifico para não se estragarem à falta de uso, mas, e apesar de nivelar a coisa SEMPRE por baixo

NÃO SOU BURRA NENHUMA,

NÃO MEREÇO ESTE TRATAMENTO

E como tal vou começar a mimar-me. Já chegou a altura de cuidar de mim como cuido dos outros, que se vão borrifando para os meus esforços, uma e outra vez.

Já tinha mencionado, que no meio disto tudo, tenho o melhor marido do mundo? Não?

Pois que tenho.

O melhor do mundo.

Quanto ao resto, tenho pena. Tenho mesmo muita pena, mas as coisas são como são…

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