Balão de oxigénio #2 - O meu despertador
Quando preparo despertador para o dia seguinte, verifico se está estabilizado numa estação que me permita acordar, e não sair espavorida da cama ao fim de meia hora de estatica... para garantir que não calha estar sintonizado mas o som estar baixo, e não sair espavorida da cama ao fim de meia hora de silêncio falso, mesmo depois de ativar a bolinha, levanto o botão de volume.
Esta noite, o gajo caíu da mesa-de-cabeceira e aterrou ao lado da minha almofada, de pernas para o ar. Sendo o mesmo mais antigo que a minha televisão, que já deve uns aninhos à cova (ela que me não oiça qu'inda vai dando jeito...), o som sai por trás, em mono, e por isso, digamos que fiquei com o altifalante encostado a o ouvido.
Como hoje o infante entra uma hora mais tarde, eram 08:11h quando a Sara Tavares começou a berrar-me li-te-ral-men-te ao ouvido que havia de me amar ou de chorar por mim, ai a gaita, que começamos mal. Gosto tanto de Gift como the next guy, mas era
- demasiado perto;
- demasiado alto;
- num tom demasiado grave
para eu abrir um sorriso e dizer 'bom dia, dia!'
Puz o dito na ordem, isto é, diminuí o volume e recoloquei-o no sítio, acendendo o candeeiro para não correr grandes riscos, e voltei a fazer-me numa bola e a puxar da deixa 'só mais cinco minutos', desta vez trazendo como atrelado, 'a ver se isto faz um reboot decente'.
Menos de cinco minutos depois 'acordei' à gargalhada.
Daqui a mais um bocado entro em modo-post-garcia-de-orta-a-ver-se-desentalo-o-resto-e-sigo-em-frente-em-vez-de-andar-engasgada, mas por agora vou manter-me em modo-bebégel-e-aeroOm.
Obrigado 'Café da Manhã!'
Bem hajam e um bons programas!