Ok, eu assumo. SOU CONTRA OS TRABALHOS DE CASA. Sem excepção. Hoje a seguir ao almoço, depois de separarmos uma briga daquelas entre os dois putos, que começaram com ela a fazer-lhe cocegas, e acabaram com ele a chamar-lhe nomes impublicáveis, mandámo-la para o quarto e ele ficou na sala, cada um a fazer os TPC, e fomos tomar café, ó casalinho in love. Quando voltámos, mais de meia hora depois, o puto tinha feito metade dos trabalhos, e estava sem paciencia de fazer o resto... passo a contabilizar: 9 páginas do caderno manuscritas, entre matemática e lingua portuguesa. Ele tem 8 anos e anda no 3º ano. Escusado será dizer que acabei por me sentar com ele aa dar "apoio moral" e a tentar 'puxá-lo à concentração' que se esparramava no chão, de pernas para o ar, a fazer acrobacias com o lápis e a borracha... saldo final: as 9 páginas foram feitas, e vão ser apresentadas na escola com uma letra hor-ri-vel, e quem é que pode criticar uma caligrafia mediocre depois de escrever"oito mil quatrocentos e trinta e dois..." até trinta e cinco numeros à frente, tudo por extenso? E mais um ror de numeração romana, verbos, frases, e 4 (finalmente um numero equilibrado de) contas? Como toda a gente sabe, eu estou em casa, e supostamente terei o tempo e a paciencia que outras mães não têm para o ajudar. Qual será a finalidae desta quantidie imensa de trabalhos? Que os pais se passem e distribuam bolachada? Ou que as crianças se fartem e deixem de gostar, e de tentar aplicar-se nios trabalhos e só os façam porque têm de ser feitos? Não é a prmeira vez que o meu filho trás esta enormidade de trabalhos - e houve uma vez que foi durante a semana. Eu proibi-o de fazer mais de que 15 a 30 minutos de TPC's. No dia seguinte, e vendo que a professora passava de novo, muitos trabalhs, o Tomás disse. "professora, não vou conseguir fazer tudo, a minha mãe só me deixa fazer trabalhos durante 15 minutos..." Resposta: "Está bem, faz os que conseguires..." Não consigo perceber, qual a lógica disto tudo. As crianças precisam de tempo para brincar, para descobrir, ou pura e simplesmente para não fazer nada ( e isso o Tomás não sabe fazer...)! No meio deste dia-a-dia corrido, as crianças quase que nem têm tempo de sobra para tomar banho e comer! É pena, é mesmo uma pena que não hajam mais pais a adoptar a regra dos 15-30 minutos...
DEIXEM AS CRIANÇAS SER CRIANÇAS!!! Angel P.S. - Não falo da Inês, que do alto do seu 8º ano e 13 anos, já terá desenvolvido competencias e capacdade para organizar o tempo e o trabalho.